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P E N S A M E N T O S    &   C I A.
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E de repente o nada
"By Lela"

E de repente o nada
Um dia cheio, que sequer pensamentos cabem nele
E de repente o nada
O dia sugou-me a consciência
E à noite nada
Foi um dia, foi uma vida,
dias após dias de dias cheios, dias de sangrentas batalhas,
e o corpo tombar por sobre o leito
e não existir mais nada.
Vida cheia, vida repleta,
Alma cansada!
Por onde anda o burburinho que se fez na estrada?
Centenas, milhares de pessoas fizeram festa,
Encontraram amores, pegaram seu naco de pão
E eu fiquei aqui sem nada.
Será que terei coragem de abrir minha botija,
Comprar um vestido nas cores do arco-íris,
Enfeitar-me como uma cigana, ou talvez, quem sabe
Como uma sultana,
E não pensar em mais nada?
Ou devo mirar o fim da caminhada?
Perdi o trem, não peguei o avião, fui pela contramão,
Fiquei sozinha aqui e ainda não tenho nada.
Mas alguém me acena do outro lado do rio.
Vou pegar meu barco, içar as velas,
Desejar que faça frio, aconchegar-me àquele
que me acena da janela.

PUBLICAÇÃO AUTORIZADA EXPRESSAMENTE PELA AUTORA
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