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T U R I S M O
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ATUALIZAÇÕES QUINZENAIS

Peregrinação através da fé e do turismo

TEVIV E SUAS MODERNAS AVENIDAS (Foto/Crédito: Fernando Toscano, Canon SX 20IS, www.portalbrasil.net)Embarcar para Israel nada mais é que uma intensa viagem ao mundo religioso, e a Semana Santa é o período propício e certamente emocionante para se ver a peregrinação dos fiéis em busca de Jesus para um consolo, para um conforto ou até mesmo um agradecimento a Ele. Ainda mais neste mundo em que vivemos, cheio de injustiças e violência não tem nada mais reconfortante do que visitar os caminhos por onde Jesus passou. A finalidade da viagem é orar, além, é claro, de conhecer os pontos turísticos que Jerusalém tem a oferecer afinal, é uma viagem ao passado. E nesta matéria especial em que retrata Jesus como tema principal é uma oportunidade que proporciono com intenso prazer para aqueles que têm a Fé dentro de seus corações e o Amor a Ele, pois veio a Terra para nos salvar!

Dizem que quem vai uma vez, quer voltar sempre, porque é um mundo infinito de fé, descobertas e grandes emoções sem falar nas igrejas, museus e toda a atividade turística que Israel tem a nos proporcionar. O turismo é uma das principais fontes de renda do país, porque são muitos os locais históricos, religiosos, sítios arqueológicos (reconhecidos como Patrimônio Cultural da UNESCO), além das manifestações folclóricas. Os pontos turísticos são inúmeros e muitos são ligados à religiosidade como o Monte das Oliveiras, local esse que turista nenhum dispensa em Jerusalém. O nome é devido ao número intenso de oliveiras que existia - e ainda existe - e é considerado sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos. Local de grande importância, pois Jesus teria transmitido alguns de seus ensinamentos, além de, para os cristãos, local de onde Jesus subiu ao céu. E aos pés do Monte das Oliveiras está à tumba da Virgem Maria, são muitos degraus para descer e de pouca iluminação, mas pelo caminho existem vários altares com imagens diferentes de Maria e o princípio deve ser o mesmo da Igreja do Santo Sepulcro, ou seja, dividir o espaço sagrado entre muitas religiões. O ponto mais visitado é a capelinha que abriga uma redoma de vidro, colocada para proteger a pedra onde o corpo de Maria teria sido velado. Acredito que aqui seja o momento especial, de reflexão e que os turistas aproveitam para rezar. É a verdadeira interiorização com a Virgem Maria e com certeza um dos momentos mais emocionantes

JERUSALÉM, MONTE DAS OLIVEIRAS (Foto/Crédito: Fernando Toscano, Canon SX 20IS, www.portalbrasil.net)Temos também o Muro das Lamentações que é o local mais visitado pelos judeus frequentado pelos homens na maior parte. Resta um pequeno espaço reservado às mulheres - tradição local. E todos precisam cobrir a cabeça, judeus ou não. São os famosos kipas.

Naturalmente que Jerusalém tem uma infinidade de pontos turísticos religiosos e isso é de importância vital para a economia de Israel. Existem outros pontos turísticos tão interessantes quanto estes que mencionei, assim como a igreja do Pai Nosso, local onde Jesus ensinava a oração do Pai Nosso aos seus discípulos e lá se encontra a oração traduzida para mais de 100 idiomas.

Israel deve estar nos planos de todo turista uma vez que retrata a vida de Jesus. Lá se encontram centenas de museus onde se aproveita e conhece também a cultura local. Independente da sua religião, Israel deve estar dentro de seu roteiro, seja o período que for, mas devo lembrar que na Semana Santa deve ser emocionante conhecer a cidade onde Jesus viveu as últimas horas de vida. O período de abril-maio é recomendado, pois chove pouco e é mais ameno do que setembro-outubro quando muitos turistas se dirigem àquele país, mas "sofrem" com o calor.

A Capela da Ascensão representa muito para os cristãos. A doutrina da Ascensão afirma que o corpo de Jesus, depois de 40 dias da sua Ressurreição, ascendeu aos céus onde se encontrou na presença de Deus Pai, não só em espírito, mas também em sua pessoa humana. Temos as cidades de Tel Aviv, moderna, que é considerada uma das 10 melhores cidades de praia do mundo, e também uma das mais caras, e Jaffa - uma das mais antigas do mundo.

JERUSALÉM, MURO DAS LAMENTAÇÕES (Foto/Crédito: Fernando Toscano, Canon SX 20IS, www.portalbrasil.net)A verdade é que na atividade turística, a culinária de um país reflete a história, hábitos e costumes de seus cidadãos. Vai aí um pouquinho da culinária judaica: A comida ocupa lugar nas festividades e comemorações religiosas. Nelas, a mesa tem um lugar fundamental. Os doces, por exemplo, têm uma função significativa nas festas religiosas. No Rosh Hashaná não pode faltar maçã com mel, para que se garanta um ano novo doce. As frutas são fundamentais no cardápio judaico.

O Yom Kipuur é a celebração mais importante do calendário judaico. Os judeus abstêm-se de comer durante vinte e quatro horas. Oram pelos parentes falecidos e é também o dia de reconciliação entre judeus. Devem perdoar os males e repará-los.

Sukot é a festa das cabanas. Ligada à antiga festa das colheitas, celebra-se durante oito dias. É costume de cada família construir uma cabana com flores e ramos.

A circuncisão é um dos preceitos fundamentais do judaísmo. Durante a cerimônia a criança é colocada na cadeira de Elias, o profeta, cuja presença os crentes invocam. O pai, o padrinho (sandak) que segura a criança durante a operação, a mãe, familiares, participam nesta festa que inclui um banquete. Durante a cerimônia é atribuído um nome ao filho. Mencionei apenas um pouco da cultura e tradições judaicas, pois se trata de um povo festeiro.

Um dado importante é que o Estado de Israel fornece condições para pessoas com deficiência. Consideráveis esforços e recursos estão sendo investidos para permitir que pessoas deficientes possam ter acesso a qualquer tipo de destino, fato este fundamental para o crescimento da atividade turística.

Jerusalém tem seus encantamentos e onde se vive experiências inesquecíveis - a história gloriosa das altas muralhas de pedra e também a atmosfera que cerca os sítios sagrados das religiões. Os mercados coloridos também têm grande fascínio sob os turistas. A história de Jesus que ressuscitou e no Monte das Oliveiras ascendeu aos céus, é a história mais contada de todos os tempos e também a mais bela, festejada e encantadora delas.

RIO JORDÃO (Foto/Crédito: Fernando Toscano, Canon SX 20IS, www.portalbrasil.net)Walton Carpes Júnior, natural de Porto Alegre, esteve no ano passado (2011) em Israel e concordou em contribuir suas experiências na Terra Santa para o Portal Brasil.

PBr- O que o levou a viajar para Israel?
Walton- Eu pratico Krav Magá, a defesa pessoal do exército israelense. No final de 2010 a Federação Sulamericana de Krav Magá – FSKM organizou uma excursão para o país e eu aproveitei a oportunidade.

PBr- No seu roteiro, qual foi o primeiro lugar a conhecer?
Walton- O primeiro passeio foi em Jerusalém.

PBr- Quais foram suas primeiras impressões no Monte das Oliveiras?
Walton- Eu sou católico. Todos os lugares que visitei proporcionaram uma avalanche de emoções e uma viagem dentro da viagem que realizava. Imaginar a figura de Jesus Cristo andando por aqueles lugares, até hoje me causam o mesmo arrepio na espinha que tive no instante em que tomava consciência dos lugares em que chegava. Foi assim durante a “via dolorosa”, Capharnaum, ... e também no Horto das Oliveiras.

PBr- E o Muro das Lamentações?
Walton- O muro ocidental, conhecido como Muro das Lamentações, é o lugar mais sagrado e venerado pelo povo judeu. É impressionante ver a tradição de orar junto às pedras do muro, particularmente quando se pensa que a tradição vem desde o ano 70DC quando os judeus foram proibidos de entrar em Jerusalém.

MAR MORTO (Foto/Crédito: Fernando Toscano, Canon SX 20IS, www.portalbrasil.net)PBr- Por quanto tempo permaneceu em Israel?
Walton- dez dias.

PBr- O que achou dos museus? Qual esteve e o que mais o impressionou?
Walton- O país inteiro é um céu aberto. Todos os lugares têm histórias a contar e o assunto  é levado a sério naquele país, tanto como memória quanto como negócio. Mas eu destacaria dois: o museu do Holocausto (nos arredores de Jerusalém) e museu do Palmach (próximo a Tel Aviv). O museu do Holocausto impressiona mais por contar um capítulo tenebroso da humanidade que não pode ser esquecido. Mas é também um símbolo da gratidão do povo judeu àqueles que ajudaram a amenizar seu suplício. No local existem cerca de vinte mil árvores enfeitando seus jardins. Em cada uma, um “não-Judeu” que se arriscou para salvar as vítimas do nazismo é homenageado com uma placa com seu nome. A primeira delas é dedicada ao alemão Oscar Schindler, que salvou pelo menos, 1,2 mil judeus.

PBr- Pode descrever o Mar Morto?
Walton- Dá para boiar mesmo sem qualquer equipamento. Além de muito bonito e agradável, é uma bela oportunidade para comprar os produtos feitos a partir do seu sal, sua água e sua lama.

PBr- Achou um país perigoso?
Walton- Em momento algum me senti inseguro. Andei pelas ruas de várias cidades, inclusive à noite, e não vi qualquer tipo de ameaça a quem quer que seja.

PBr- O que achou da cidade de Tel Aviv?
Walton- Tel Aviv é uma metrópole agradável que tem como plano de fundo a bela visão do Mediterrâneo. Minha passagem por lá foi “relâmpago”, mas pude perceber que não faltam opções de passeio para todos os gostos.

JARDIM DO TÚMULO (Foto/Crédito: Fernando Toscano, Canon SX 20IS, www.portalbrasil.net)PBr- Dos locais que esteve, qual que mais o emocionou?
Walton- Sem dúvida alguma aponto a Igreja do Santo Sepulcro como o lugar das emoções mais fortes.

PBr- Como foi recepcionado pelos árabes?
Walton- Meu contato com os árabes deu-se pelas caminhadas nas ruelas de Jerusalém. Meu grupo foi reconhecido pelos lojistas como brasileiro e tratado muito amistosamente. Arriscavam até mesmo algumas palavras em português.

PBr- Turisticamente falando, o que achou de Israel?
Walton- Um roteiro imperdível, em especial para quem pertence a alguma das três maiores religiões do mundo. E para aqueles que gostam de história.

PBr- Pretende retornar?
Walton- Agora que conheço não será mais prioridade, mas se tiver outra oportunidade, voltarei certamente.

PBr- Quais as dicas para quem vai a Israel  e qual a melhor época?
Walton- Pelas informações que tive do meu guia, a baixa temporada é em janeiro. Mas não espere Israel vazio em período algum. Minha principal dica é contratar um bom serviço de guia e preparar (com ele) um roteiro que atenda o principal interesse (religião, história ou aventura). Em especial, se o tempo de visita ao país for curto. Há fartura de serviços que podem ser contratados e os bons fornecerão detalhes preciosos para tornar sua viagem especial.  

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