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No
frigir dos ovos
Por Plínio da Franca (*)
Não vemos com bons olhos as pessoas que percebem as coisas diferentes de nós. Inclusive o nosso processo seletivo para ingressarmos nos grupos sociais está diretamente relacionado com o que está no outro em termos de sentir e ver o mundo como nós o sentimos e vemos, pelo menos de forma bem aproximada. Apesar de dizermos (da boca prá fora) que o interessante para nossas vidas, em termos de crescimento e desenvolvimento, está justamente nas diferenças de pensamentos e sentimentos acerca das coisas do mundo. Dificilmente escolhemos pessoas para conviver socialmente que pensam, sentem e tem gostos muito diferentes dos nossos.
No “frigir dos ovos” queremos que as pessoas sejam iguaiszinhas a nós: pense igual, sinta igual, aja igual, goste das mesmas coisas e, quando isto não acontece: coitado do outro, está com problemas! Damos logo um jeito de reprová-lo, de dar-lhe rótulos, criticá-lo até impiedosamente.
Afinal, quem seria, senão nós mesmos, o ponto de referência de comparação aos outros?
Estarmos atentos aos nossos comportamentos oriundos desse processo razão/sentir nos oferece uma maior flexibilidade para viver com menos desgastes psicoemocionais e seus efeitos patológicos.
Plínio da
Franca
Palestras,workshops,cursos e consultorias
(31) 3022 0997 e (31) 9238 2636
pliniodafranca1@gmail.com
(*) Plínio da Franca
é graduado em Sociologia, pela UFMG, Cientista Social,
Escritor e Palestrante de destaque.
Também escreve no
www.oestadorj.com.br e autorizou,
expressamente, a publicação dessa matéria.
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