Área Cultural Área Técnica

 Ciência e Tecnologia  -  Colunistas  -  Cultura e Lazer
 
Educação  -  Esportes  -  Geografia  -  Serviços ao Usuário

 Aviação Comercial  -  Chat  -  Downloads  -  Economia
 
Medicina e Saúde  -  Mulher  -  Política  -  Reportagens

Página Principal

D I C A     D A     S E M A N A
1 7  /  M A I O  /  2 0 1 5

   

Plínio da Franca - www.portalbrasil.netAnalfabetismo emocional, é grave!
Por Plínio da Franca (*)

Quem tem dificuldades para falar de seus sentimentos e emoções pode estar sofrendo de Alexithymia (do grego: a=sentido de negação; lex=palavra e thymos=emoção ou sentimento).

A alexitymia, a “falta” de palavras para expressar sentimentos, pode ter como causas questões ligadas ao psicológico ou mesmo por fatores genéticos ou neurológicos.

Quem tem analfabetismo emocional vive sem conseguir distinguir o amor do ódio, a alegria do medo... A alexithymia não pode ser confundida com psicopatia, que é a incapacidade de sentir emoções, o contrário de não conseguir expressá-las (o alexithymíco). Os prejuízos são muito grandes, desde rótulos adquiridos (sujeito frio, calculista, duro, sem sentimentos, etc) a distanciamento de entes queridos, grupos sociais e inúmeros tipos de perdas.

Principais características: dificuldade em identificar e descrever tipos de sentimentos; compreensão limitada de causas de emoções; dificuldade em reconhecer os sinais de emoções e sentimentos expressados na face das pessoas; limitação em elaborar processos imaginativos (viajar na maionese) e de improvisações, ficando só bitolado em coisas preestabelecidas; dificuldade em falar sobre as sensações sentidas no corpo (ex: tipos de dores, intensidade de frio/calor, etc.); acredita e utiliza mais a razão, a “lógica” e tem baixa auto-estima na maioria das vezes que se inter-relaciona.

Esforce-se para superar. Por exemplo, procure falar o que sente, mesmo que for raiva sem agredir ou diminuir o outro; construa frases que comecem com: “quero”; “gosto”; “não gosto”, “sinto-me”, etc.; busque esclarecer situações confusas para clarear fatos, entender colocações alheias,etc; escrever diário para exercitar a detecção de emoções; ler romances e deter-se nas descrições de sentimentos e emoções para aprender como fazer no dia-a-dia, dentre outras coisas semelhantes.

Buscar ajuda com terapias psicológicas é um excelente caminho da escola para se alfabetizar. Se a terapia psicológica não estiver dando resultado procure um neurologista e relate a situação. 

Plínio da Franca
Palestras,workshops,cursos e consultorias
(31) 3022 0997 e (31) 9238 2636
pliniodafranca1@gmail.com

(*) Plínio da Franca é graduado em Sociologia, pela UFMG, Cientista Social, Escritor e Palestrante de destaque.
Também escreve no www.oestadorj.com.br e autorizou, expressamente, a publicação dessa matéria.

A PROPRIEDADE INTELECTUAL É DO COLUNISTA
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO AUTOR E AO PORTAL BRASIL®

 


FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI