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- Administração de Empresas -
Março e Abril / 2002


DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO: ESPINHA DE PEIXE - Abril/2002
 

        O diagrama de Ishikawa se apresenta como uma ferramenta de qualidade muito eficiente na identificação das causas e efeitos relacionados com a maioria dos problemas detectados em uma organização. A exemplo do que ocorre na maioria das empresas, os pontos fracos acabam por gerar inúmeras dificuldades e problemas operacionais, com grandes e inevitáveis reflexos negativos sobre o meio organizacional.

 A falta de motivação e o desinteresse dos colaboradores para com os destinos da empresa, na maioria dos casos, são os principais responsáveis pelos fracassos de seus empreendimentos. O não reconhecimento profissional por parte dos dirigentes, a inexistência de uma política salarial justa, a não participação nos lucros e resultados da empresa, a excessiva concentração de poderes tolhendo a iniciativa dos colaboradores, com exposição de opiniões e idéias que levem-nos a ter uma efetiva participação nos destinos da empresa, são os principais fatores que, juntos ou individualmente, costumam gerar insatisfação e a conseqüente desmotivação dos funcionários. Isto é suficiente para transformar o ambiente de trabalho num cenário que mais lembra uma guerra sem comandantes.

 Sem desafios para impulsioná-los ou perspectivas que sinalizem para um futuro reconhecimento de seu trabalho, os colaboradores se acomodam cada vez mais dentro dos limites impostos pela própria organização. E, quando seus dirigentes percebem o equívoco, a empresa já está num atoleiro sem tamanho e sem saída, senão a de recomeçar do zero e não repetir os mesmos erros do passado. É um preço excessivamente alto, pago por uma aprendizagem que pode levar a empresa à bancarrota. 

 Antecipar-se a todos estes problemas é fundamental. Os diagramas Espinha de Peixe têm um papel decisivo na identificação de possíveis novos gargalos com os quais a empresa convive diariamente sem se dar conta disto e, assim, assegurar o bom funcionamento das engrenagens e os conseqüentes tempos de prosperidade para toda a organização. No entanto, uma implementação bem sucedida do diagrama Espinha de Peixe requer a adoção de alguns procedimentos, dos quais a empresa não deve abrir mão.  

 1.       Identificar todos os problemas existentes, para uma posterior análise e avaliação, estabelecendo as prioridades de acordo com o tamanho do estrago que cada um deles vem causando na empresa.

 2.       Identificar o maior número possível das causas geradoras dos efeitos (problemas) detectados, fazendo-o de forma participativa, ou seja, promovendo discussões com os colaboradores e estimulando-os a apresentarem uma tempestade de idéias (brainstorning) que poderão contribuir na solução dos problemas.

        3.       Esta é a etapa da montagem do diagrama. À frente (no “bico” do peixe) coloca-se o efeito e nos elementos da espinha colocam-se as causas, de modo a facilitar a visualização de todas as causas do efeito e permitir um ataque preciso ao âmago da questão com ferramentas e mecanismos adequados, para eliminar de vez os gargalos e suas fragilidades.

        4.       A última etapa consiste em analisar minuciosamente as inúmeras causas de cada efeito encontrado, agrupando-as por categorias, as comumente conhecidas por 5 emes: Método, Mão-de-obra, Material, Máquina e Meio-Ambiente.

 Cumpridas estas quatro etapas é só arregaçar as mangas e mãos a obra.

 Para a implementação do diagrama Espinha de Peixe não há limites. As empresas que preferem ir além dos padrões convencionais, podem identificar e demonstrar em diagramas específicos a origem de cada uma das causas do efeito, isto é, as causas das causas do efeito. A riqueza de detalhes pode ser determinante para uma melhor qualidade dos resultados do projeto. Quanto mais informações sobre os problemas da empresa forem disponibilizadas maiores serão as chances de livrar-se deles.      


NOVOS TEMPOS: OS CONSUMIDORES ESTÃO MAIS EXIGENTES? - Maio/2002

            Com os processos de globalização, abertura de mercado e queda das barreiras alfandegárias, intensifica-se a disputa pela preferência dos consumidores e estes, adaptando-se às novas regras do mercado, tornam-se cada vez mais exigentes e cautelosos na hora de realizar seus negócios. As empresas investem maciçamente em tecnologia e recursos humanos, invariavelmente adotando estratégias que resultem em racionalização e corte nos gastos. O objetivo é oferecer produtos e serviços de primeira linha e a preços realmente competitivos, que atendam as necessidades, exigências e possibilidades do consumidor. E, é claro, ganhar mais espaço na preferência do mercado.

    Ninguém perguntou ao consumidor se ele queria um produto mais sofisticado e de melhor qualidade. A necessidade imposta pela conjuntura obrigou os empresários a inovar e melhorar continuamente, em resposta aos seus concorrentes e em sintonia com os avanços tecnológicos, objetivando manter a fidelidade de seus clientes tradicionais. Por que? Acontece que manter a carteira de consumidores, não deixando qualquer brecha para a concorrência abocanhar sua fatia do mercado, ganhou status de prioridade zero no conjunto de fatores que interferem nos resultados das empresas. Posteriormente, apenas após garantir a manutenção de seu espaço no mercado, elas irão trabalhar na busca de novas conquistas.

    Mas será que os consumidores sabem realmente o que querem? Seguramente não! O fato é que na maioria das vezes eles não sabem exatamente quais produtos podem melhor atender seus anseios e necessidades, seja pela falta de informações ou simplesmente por desinteresse. Deste modo, decifrar o enigma fica por conta das organizações e seus estrategistas, que utilizam toda sua energia para imaginar vantagens capazes de atingir um maior número de diferentes preferências dos consumidores. 

    Mesmo assim, as empresas devem fazer algo mais do que simplesmente colocar seus produtos e serviços nas vitrines, sem uma avaliação prévia das preferências desses consumidores. Uma boa pesquisa de mercado é indispensável para que seus gestores possam farejar as oportunidades, descobrir o que pode agradar e atrair seu público alvo e, assim, evitar desperdícios oferecendo aquilo que realmente pode satisfazer os desejos e exigências que até bem pouco tempo não interferiam tanto, mas agora são determinantes na hora de escolher. O público consumidor é a melhor fonte de idéias e sugestões que, invariavelmente, se constituem nos subsídios necessários para uma correta definição de estratégias e rumos que as empresas devem adotar. Além de, não raras vezes, ser o responsável pelo lançamento bem sucedido de novos produtos e serviços no mercado.

     Tem mais: um planejamento de marketing bem elaborado e estruturado de acordo com os resultados da pesquisa de mercado, que contemplem as regiões a serem exploradas e as peculiaridades de seu público alvo, deverá mostrar um desenho (design) que salta aos olhos do consumidor, associando os produtos e serviços da empresa a uma imagem de boa qualidade e preços competitivos. Este é o perfil da empresa que busca incessantemente a satisfação dos consumidores e, por conseqüência, seus próprios lucros e resultados, além do indispensável reconhecimento de seus acionistas. 


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