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D O U G L A S     D C - 9
 

História:

DC-9/32 da Air Canada, prefixo C-FTMV em Toronto - 27.12.2001.            O Douglas DC-9 foi projetado para rotas de pequenas distâncias e sem volume muito alto de tráfego. Posteriormente foram lançados modelos maiores para se adaptar à crescente demanda e para atender às necessidades das empresas aéreas. Muito utilizado, principalmente na Europa, o DC-9 foi um grande sucesso da avião comercial. Bijato, com duas turbinas na parte traseira da aeronave, ocupava pouca pista para decolagem e era silencioso.

            Foi projetada para voar a uma altitude média de 30.000 pés (9.144 metros) e com velocidades acima de 800 km/hora. Em 25 de fevereiro de 1965, saiu da fábrica localizada em Long Beach, Califórnia, o primeiro modelo DC-9, de um total de 976 produzidos. O último foi entregue em Outubro de 1982.

            Foram desenvolvidas 5 séries - 10, 20, 30, 40 e 50. Planejado para rotas em torno de 2.000 milhas (3.218 Km aproximadamente). Com essa variedade de modelos, as companhias aéreas tinham uma maior opção de escolha - para cargas, passageiros ou ambos, para rotas curtas ou médias, densas ou não.

DC-9/51, prefixo N784NC da Northwest Airlines, em Quebec (Canadá)  - 15.12.2001.            A série 10 - a primeira da família DC-9 -, tinha 31,8 m de comprimento e para 90 passageiros, 16,3 m³ de cargas e turbinas JT8D-5 e JT8D-7 com 14.000 libras de empuxo cada uma. Em Dezembro de 1966 a então Douglas apresentou a versão 20, com melhor performance que a anterior. Seu primeiro voo foi em Dezembro de 1968 e era concebida para rotas curtas. Operava turbinas um pouco mais potentes, a JT8D-9 e JT8D-11 com 14.500 e 15.000 libras de empuxo cada, respectivamente.

            Posteriormente foi lançada a série 30, com 36,3 m (4 metros e meio a mais que a série 10), capacidade para 115 passageiros e 25,3 m³ de carga (9 metros cúbicos a mais). Em fevereiro de 1967 o primeiro modelo DC-9-30 entrou em serviço comercial. Utilizava além das turbinas anteriores, o modelo JT8D-15 com 15.500 libras de empuxo. Em março de 1968, entrou em serviço o DC-9-40, com 38,3 m de comprimento e 125 passageiros, 10 a mais da versão de mais sucesso, que foi o DC-9-30, e com capacidade para 28,8 m³ de carga.

            A quinta e última série foi a 50, que também era a maior de todas aeronaves DC-9 - tinha 40,7 metros de comprimento e 5 fileiras a mais de assentos que a série 30. Em agosto de 1975 essa série entrou em operação comercial, utilizando diversas opções de turbinas, a mais potente delas, a JT8D-17 com 16.000 libras de empuxo. Em 1973 havia sido lançado um novo interior que dava a impressão de maior espaço (wide look). A aeronave utilizava 5 fileiras de assentos lado a lado, diferentemente dos concorrentes Boeing 737 e 727 (06) e, com isso, oferecia bom espaço para as pernas e também lateralmente.

            A série DC-9, efetuou em média 3.500 vôos por dia. No Brasil, o DC-9 não foi utilizado - apenas a versão mais nova, MD-80, ficou alguns meses em testes na extinta Cruzeiro, mas a opção foi para o Boeing 737, que tinha maior autonomia, operava também em pistas curtas e se adaptava melhor ao clima tropical, sem perda de rendimento. Estados Unidos e Europa utilizaram muito essa aeronave em rotas curtas. Algumas das grandes operadoras na Europa foram Ibéria, SAS, Alitália, Swissair e KLM. O consumo de combustível desta aeronaves era de 3.400 e 3.600 litros/hora (respectivamente para as versões 30 e 40) e a versão 50 utilizava sete tripulantes.

McDONNELL DOUGLAS DC-9/51, PREFIXO 4L-GNN, DA SKY GEORGIA, EM APROXIMAÇÃO DO AEROPORTO DE ANTALYA, NA TURQUIA (26.09.2009).

McDONNELL DOUGLAS DC-9/51, PREFIXO 4L-GNN, DA SKY GEORGIA, EM APROXIMAÇÃO DO AEROPORTO DE ANTALYA, NA TURQUIA (26.09.2009).

            Os modelos fabricados, com suas respectivas unidades vendidas, foram: DC-9/30 (585); DC-9/10 (113); DC-9/50 (96); DC-9/71 (40); DC-9/30C (30); DC-9/10-C (24); DC-9/C9A (21); DC-9/C9B (17); DC-9/20 (10); DC-9/30F (06) e DC-9-VC-9C (03) - As versões VC-9C, C9A e C9B são militares e foram fabricadas exclusivamente para atender ao governo norte-americano. Os maiores operadores de DC-9 na história da aviação foram: Earstern Airlines (96); Delta (77); USAir (69); SAS (61); Air Canada (50); North Central Airlines - EUA (41); Alitalia (38); Swissair (37); Iberia (35); Garuda - Indonésia (25); US Air Force (24); Aeromexico (24); KLM (24); Continental (23); Japan Airlines (22); Texas Air Corporation - EUA (20); TWA (20); Hawaiian (20); Ozark Airlines - EUA (19); United States Navy (17) e United (17).

ESPECIFICAÇÕES:

DC-9-10

DC-9-21

DC-9-30

DC-9-40

DC-9-50

Assentos (2 classes)
Assentos (classe única)

80
90

80
90

105
115

115
125

129
139

Carga - metros cúbicos

16,3 m³

17,0 m³

25,3 m³

28,8 m³

29,2 m³

Turbinas - empuxo (em libras)

PW - 14.000

PW - 15.000

PW - 15.500

PW - 15.500

PW - 16.000

Capacidade de combustível

13.978 Litros

13.925 Litros

13.925 Litros

13.925 Litros

16.120 Litros

Peso máximo de decolagem

41.177 Kg

44.492 Kg

49.940 Kg

51.756 Kg

54.934 Kg

Autonomia máxima

2.036 Km

2.977 Km

2.631 Km

2.712 Km

2.631 Km

Velocidade máxima

903 Km/hora

896 Km/hora

917 Km/Hora

917 Km/hora

898 Km/hora

Comprimento

31,8 m

31,8 m

36,3 m

38,3 m

40,7 m

Largura de asa a asa

27,3 m

28,5 m

28,5 m

28,5 m

28,5 m

Altura

8,38 m

8,38 m

8,38 m

8,38 m

8,38 m

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