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B R A S I L
C L I M A     E     M E I O - A M B I E N T E

MAPA / CRÉDITO: IBGE, 2014

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Clima:

O extenso território brasileiro, a diversidade de formas de relevo, a altitude e dinâmica das correntes e massas de ar, possibilitam uma grande diversidade de climas no Brasil . Atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, o Brasil está situado, na maior parte do território, nas zonas de latitudes baixas -chamadas de zona intertropical-  nas quais prevalecem os climas quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20 ºC.

A amplitude térmica - diferenças entre as temperaturas mínimas e máximas no decorrer do ano - é baixa, em outras palavras: a variação de temperatura no território brasileiro é pequena.

Os tipos de clima do Brasil

Para classificar um clima, devemos considerar a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, correntes marítimas e ventos, entre muitas outras características. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se a criada pelo estudioso Arthur Strahler, que se baseia na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar. 

De acordo com essa classificação, os tipos de clima do Brasil são os seguintes:

Clima Subtropical: presente na região sul dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, e também nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. Chove muito nos meses de novembro à março. O índice pluviométrico anual é de, aproximadamente, 2000 mm. As temperaturas médias ficam em torno de 20º C. Recebe influência, principalmente no inverno, das massas de ar frias vindas da Antártida.

Clima Semi-árido: presente, principalmente, no sertão nordestino, caracteriza-se pela baixa umidade e pouquíssima quantidade de chuvas. As temperaturas são altas durante quase todo o ano.

Clima Equatorial: encontra-se na região da Amazônia. As temperaturas são elevadas durante quase todo o ano. Chuvas em grande quantidade, com índice pluviométrico acima de 2500 mm anuais.

Clima Tropical: temperaturas elevadas (média anual por volta de 20°C), presença de umidade e índice de chuvas de médio a elevado.

Clima Tropical de altitude: ocorre principalmente nas regiões serranas do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Serra da Mantiqueira. As temperatura médias variam de 15 a 21º C. As chuvas de verão são intensas e no inverno sofre a influência das massas de ar frias vindas pela Oceano Atlântico. Pode apresentar geadas no inverno.

Clima Tropical Atlântico (tropical úmido): presente, principalmente, nas regiões litorâneas da Região Sudeste, apresenta grande influência da umidade vinda do Oceano Atlântico. As temperaturas são elevadas no verão (podendo atingir até 40°C) e amenas no inverno (média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo oceano, costuma chover muito nestas áreas.

Meio Ambiente:

Recursos Hídricos - Os maiores rios brasileiros por extensão:
Amazonas  6.868km (Bacia Amazônica), São Francisco 3.160 km (Bacia do São Francisco), Tocantins 2.640 km (Bacia Tocantins-Araguaia), Negro, Tapajós, Xingú (Bacia Amazônica), Araguaia (Bacia Tocantins-Araguaia), Madeira (Bacia Amazônica), Paraná 2.940km, Paraguai e Uruguai 1.500km (todos da Bacia do Prata).

Os maiores rios brasileiros por vazão (em metros cúbicos - m³):
Amazonas (209.000), Madeira (31.200), Tocantins (11.397), Tapajós (10.700), Xingú (8.532), Araguaia (6.250), Uruguai (4.504), São Francisco (2.871), Paraguai (2.311) e Paraná (1.393).
Fonte: Secretaria Nacional de Recursos Hídricos.

Patrimônio da humanidade:

O Brasil possui 09 (nove) sítios naturais considerados patrimônio da humanidade, que são: Foz do Iguaçu (PR), Mata Atlântica - Reservas do Sudeste (SP/PR/RJ), Costa do Descobrimento - Reservas da Mata Atlântica (BA), Parque Nacional do Jaú (AM) e Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal (MS/MT). Quatro áreas que estavam em análise pela ONU/UNESCO, foram incluídas recentemente, em 13 de Dezembro de 2001, em reunião que aconteceu na Finlândia. São elas: Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, com 66 mil hectares (GO) a 230 km de Brasília-DF, Parque Nacional das Emas, com 107 mil hectares (GO) - como sítio em série e, o Parque Nacional de Fernando de Noronha também indicado como sítio em série juntamente com o Atol das Rocas.(Leia aqui uma completa reportagem sobre o "cerrado brasileiro" e sua conservação).

Os maiores benefícios quando uma determinada área é considerada Patrimônio Mundial Natural: a) A reserva serve como modelo de proteção ambiental, não podendo haver nenhum tipo de exploração econômica; b) A área fica destinada à realização de trabalhos científicos ligados ao meio ambiente; c) A classificação de Patrimônio Mundial Natural, leva ao reconhecimento internacional da reserva; e d) A possibilidade de conseguir recursos para custear estudos científicos na região aumenta muito.

Tornar-se patrimônio natural significa receber atenção especial do governo e de entidades de proteção ambiental, no que se refere à conservação da fauna e flora local. A classificação de patrimônio natural - ou sítio natural -, aumenta também as chances de mais recursos, como a ajuda da ONU e entidades internacionais de proteção ambiental, destinados a estudos científicos.

 

Efeito estufa: O excesso de gases e sua concentração na atmosfera provoca o fenômeno conhecido como efeito estufa. Os gases acumulados formam uma espécie de carapaça de proteção que impede a saída e a troca de calor com a atmosfera, aumentando a temperatura média da Terra. Especialistas calculam que até o ano 20100 a temperatura média da superfície terrestre poderá aumentar até 3,5°C. Além disso, há outros efeitos já percebidos: elevação do nível do mar, tempestades e chuvas mais frequentes e ressecamento do solo. Um estudo feito pela Universidade de East Anglia, no Reino Unido, inclui o Brasil entre as regiões do planeta mais sujeitas aos desastres ambientais causados pelo efeito estufa.

Para evitar que as mudanças climáticas causadas pela ação do homem prejudiquem todo o planeta, o Brasil e outros 154 países assinaram durante a ECO-92 a Convenção Climática. Em vigor desde maio de 1994, seu objetivo é controlar as atividades que possam aumentar o efeito estufa. Um trabalho iniciado em junho de 1996 e concluído em 2000, por aproximadamente 60 instituições públicas e privadas, sob a coordenação do Ministério da Ciência e Tecnologia, elaboraram um inventário sobre a emissão de gases poluentes na atmosfera.

Em 1997, durante a 3ª Conferência entre as Partes (órgão supremo da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) realizada na cidade de Kyoto (Japão) com mais de 160 países, são apontadas metas e prazos para que as nações desenvolvidas promovam a redução e a limitação da emissão de dióxido de carbono (CO2) e de outros gases responsáveis pelo efeito estufa. As disputas e divergências entre as nações desenvolvidas, no entanto, têm impedido que essas metas sejam cumpridas. O Brasil tem-se empenhado especialmente na regulamentação do chamado mecanismo de desenvolvimento limpo, previsto pelo Protocolo de Kyoto. Trata-se de um princípio que favorece a aprovação e o financiamento, pelos países desenvolvidos, dos projetos de redução de emissão de gases que estejam em andamento nos Estados em desenvolvimento.

Em julho de 1999, o governo federal cria a Comissão Interministerial de Mudanças do Clima, com o objetivo de articular as ações decorrentes da Convenção da ONU sobre o tema. Ela assessora também as decisões brasileiras nas negociações internacionais. Em junho de 2000, é lançado o Fórum Brasileiro de Mudança Global do Clima, que tem como meta envolver a sociedade nas discussões sobre a questão, por meio de ações educativas e de conscientização.
O Rio + 20 tratou desses assuntos e diversos outros de interesse da comunidade científica internacional, em junho de 2012, no Rio de Janeiro (RJ).


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