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OS SERES VIVOS
Reino dos fungos
Voc� j� ouviu falar em mofos ou bolores? Em certas condi��es eles ocorrem em paredes, na roupa, nos sapatos, no p�o, nas frutas, etc. E em micoses? S�o causados por fungos. Frieiras, monil�ase ("sapinho") s�o exemplos de micoses.
Ao reino dos fungos pertencem todos os seres conhecidos por mofos, bolores, cogumelos e leveduras. S�o seres vivos sem clorofila e podem ser unicelulares ou pluricelulares. N�o possuem um tecido verdadeiro e suas c�lulas apresentam parede celular de quitina. A �rea da ci�ncia que estuda os fungos � a micologia.
Os fungos pluricelulares geralmente apresentam filamentos microsc�picos chamados hifas. Elas se entrela�am formando uma esp�cie de massa, que recebe o nome de mic�lio. No cogumelo-de-chap�u, o mic�lio apresenta "abas" onde se encontram in�meras hifas f�rteis, produtoras de esporos.
Os fungos podem viver de temperaturas que variam de 60 �C a -10 �C. Como heterotr�ficos, necessitam de alimento preexistente para a sa sobreviv�ncia. Desenvolvem-se bem em lugares �midos, com pouca luz e com mat�ria org�nica que usam para se alimentar.
A maioria deles, assim como as bact�rias, obt�m alimento decompondo a mat�ria org�nica do corpo de organismos mortos. Alguns obt�m alimento de outros seres vivos, com os quais se associam. Assim, os fungos podem ser decompositores, parasitas ou mutual�sticos.
Os decompositores (ou sapr�fitas) s�o fungos que se nutrem da mat�ria org�nica do corpo de organismos mortos (ou de partes que podem se destacar de um organismo, como pele, folhas e frutas que caem no solo), provocando a sua decomposi��o. Certos fungos, por exemplo, causam o apodrecimento de frutas ou de restos de vegetais e animais.
Os parasitas s�o aqueles que vivem � custa de outro ser vivo, prejudicando-o e podendo at� mat�-lo. Muitas doen�as dos vegetais s�o provocadas por fungos parasitas, como aqueles que atacam as folhas do caf�, causando a "ferrugem do caf�". Nos seres humanos, podemos citar o fungo Candida albicans, que pode se instalar na boca, faringe e outros �rg�os, provocando o "sapinho".
Os mutual�sticos s�o aqueles que se associam a outros seres e ambos se beneficiam com essa associa��o. O l�quen, por exemplo, � uma associa��o entre um fungo e uma alga. A alga, que tem clorofila, faz fotoss�ntese, produzindo alimento para ela e para o fungo. Este, por sua vez, absorve do solo �gua e sais minerais, que s�o, em parte, cedidos para a alga.
Os fungos apresentam reprodu��o assexuada e sexuada.
O mecanismo de reprodu��o dos fungos pode ser muito variado e relativamente complexo. Tomaremos como exemplo os cogumelos-de-chap�u e descreveremos sua reprodu��o de maneira simplificada.
Nos cogumelos-de-chap�u, os esporos s�o produzidos no "chap�u", que cont�m estruturas chamadas de espor�ngios, formadas por hifas f�rteis. Uma vez produzidos pelos espor�ngios, os esporos s�o eliminados, podendo se espalhar pela a��o do vento, por exemplo. Encontrando condi��es favor�veis, num certo local, os esporos germinam e originam hifas que formar�o um novo fungo.
A id�ia mais comum que temos a respeito dos fungos � a de que eles crescem e se desenvolvem em lugares �midos ou sobre alimentos estragados. Por isso, nunca pensamos neles como seres vivos muito importantes para a nossa vida e mesmo para o meio ambiente. Para demonstrar tal import�ncia, vamos estudar agora alguns tipos de fungos.
Os fiomicetos podem ser aqu�ticos ou terrestres e unicelulares ou pluricelulares. Como exemplo de fiomicetos, podemos citar os do g�nero Rhizopus, conhecidos como bolor preto do p�o. A maioria dos fiomicetos, assim como dos demais grupos de fungos, vive como decompositores. Assim, contribuem para a reciclagem da mat�ria na natureza.
Entre os ascomicetos, podemos citar as leveduras, que s�o muito importantes para a produ��o de bebidas, como a cerveja, o vinho e o saqu�, e para a fabrica��o de p�es e bolos. No grupo dos ascomicentos, inclui-se o fungo Penicillium notatum, que produz um antibi�tico poderoso e muito famoso, a penicilina.
Tamb�m chamados cogumelos, alguns fungos deste grupo s�o comest�veis, outros n�o. H� fungos t�xicos que podem at� matar se ingeridos em quantidade. Apenas o conhecimento e a pr�tica podem ajudar na identifica��o de um fungo t�xico ou n�o t�xico.
Cogumelos comest�veis - cultivo
O cultivo de champignon - um cogumelo comest�vel - no Brasil vem crescendo a cada ano e j� � feito em grande escala nos estados de S�o Paulo e do Paran�.
A t�cnica de cultivo consiste, inicialmente, em germinar esporos em um meio de cultura, composto de �gar, �gua de batata e algas marinhas. V�o se formar hifas e, mais tarde, mic�lios. Os mic�lios, ent�o, s�o transferidos para outro meio de cultura, onde s�o sucessivamente repicados, originando novos mic�lios. Esta etapa dura em torno de um m�s.
Num segundo momento, os mic�lios s�o transferidos para um novo composto, formado de palha, baga�o de cana e outros componentes org�nicos misturados � terra. Neste composto, ap�s vinte dias, os mic�lios originar�o os primeiros cogumelos, que s�o colhidos a cada sete dias, durante um m�s.
Todas as etapas de cultivo s�o realizadas em galp�es de constru��o simples, mas inteiramente vedados � luz, com controle de umidade e temperatura.
A produ��o brasileira atual chega a 7 kg/m�, ainda baixa, se comparada com a de pa�ses europeus - onde o controle de cultivo � totalmente computadorizado -, que � de 25 kg/m�.
Os cogumelos comest�veis cont�m de 2 a 10% de prote�nas e s�o ricos em vitaminas do complexo B e sais minerais (pot�ssio, c�lcio, f�sforo e magn�sio).
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