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OS SERES VIVOS
INVERTEBRADOS
Moluscos: animais de corpo mole e protegido por concha

 

           Os primeiros invertebrados provavelmente habitavam a areia e o lodo do fundo do mar h� uns 600 milh�es ou um pouco mais de anos. O ambiente era prop�cio para se esconderem e encontrar bastante alimento, que afundava na �gua.

            H� cerca de 550 milh�es de anos, surgiram os primeiros moluscos (mollis = "mole").

            Os moluscos s�o invertebrados que possuem um corpo mole geralmente protegido por uma concha calc�ria, ou valva. Se essa concha for formada por uma �nica pe�a, dizemos que o molusco � univalve; se a concha se dividir em duas partes, dizemos que ela � bivalve. Mas h� tamb�m moluscos que n�o possuem concha, com a lesma e o polvo.

            Grande parte dos moluscos vive no mar, como, por exemplo, a lula, o polvo e a maioria dos mariscos. Alguns, como a lesma e o caracol, vivem em terra; outros, como o caramujo dos rios, vivem em �gua doce.

            Vamos considerar o caracol, um dos moluscos mais conhecidos, como exemplo:

            Ele � formado por 3 partes principais:

            - Cabe�a => Encontramos a boca, os olhos e os dois pares de tent�culos, com fun��o sensitiva (tato, cheiro).
            - Massa visceral => Fica envolvida pela concha e � formada pelos �rg�os da digest�o, circula��o, excre��o, respira��o e reprodu��o.
            - P� => Tamb�m chamado sola de rastejamento, � bem desenvolvido no caracol e serve para o animal se locomover na terra. Tamb�m serve para o caracol cavar a areia, onde �s vezes vive enterrado, e prender-se nas rochas.

            A massa visceral � recoberta por uma fina epiderme chamada manto, onde existem gl�ndulas que fabricam a concha calc�ria. Na maioria dos moluscos a concha � externa e protege o corpo mole do animal. A lula possui uma concha interna muito reduzida, mas lesmas e polvos n�o s�o dotados de conchas.

            Existe um n�mero muito grande de moluscos, que s�o classificados em v�rios grupos. Vamos considerar aqui os principais exemplos desses grupos: pelec�podes, gastr�podes e cefal�podes.

MOLUSCOS                      MOLUSCOS

            Os pelec�podes tem o p� em forma de machado, apropriado para cavar. Em algumas esp�cies, o p� fabrica filamentos que permitem ao animal prender-se em um suporte; s�o os filamentos do bisso. A cabe�a dos pelec�podes � bem reduzida e n�o tem tent�culos nem olhos. Os pelec�podes s�o bivalves, isto �, tem duas valvas na concha. Exemplos: ostra e mexilh�o.

            O marisco "Saint-Jacques", ou vieira, amplamente encontrado na Fran�a, possui aproximadamente sessenta ocelos de um mil�metro de di�metro na borda do manto. Esses ocelos percebem apenas a diferen�a entre claro e escuro e, portanto, os movimentos dos animais que se aproximam - como o das estrelas-do-mar, suas principais devoradoras.

            Os gastr�podes tem o p� diretamente ligado � massa visceral. � por isso que se diz que eles tem os "p�s no ventre". Exemplos: caramujos e lesmas.

            Vivem no mar, nos rios ou em terra. T�m uma concha, geralmente enrolada em espiral, com exce��o da lesma, que n�o tem concha. S�o univalves. A cabe�a � bem desenvolvida, com tent�culos e olhos.

            O nome cefal�pode surgiu pelo fato de os tent�culos estarem ligados � cabe�a (cefalo = "cabe�a" e podos = "p�").

            O polvo e a lula s�o os cefal�podes mais comuns, mas podemos encontrar ainda o n�utilo e a s�pia.

            Os cefal�podes s�o os maiores invertebrados conhecidos. Para se movimentarem, usam os tent�culos - quando rastejam - ou uma esp�cie de propuls�o a jato de �gua. A forma alongada da lula representa uma adapta��o � locomo��o r�pida na �gua.

            A massa visceral, no polvo, � volumosa; na lula, ela � alongada. No polvo, o p� � transformado em oito tent�culos com ventosas; na lula, existem dez tent�culos. O polvo e a lula tem olhos grandes, semelhantes aos dos vertebrados, e capazes de distinguir as cores.

            Alguns cefal�podes fabricam uma tinta escura chamada s�pia, que � guardada numa bolsa (tinteiro) que fica no interior do corpo. Quando atacados por predadores, esses animais soltam jatos de tinta que tingem a �gua. Assim eles podem fugir sem serem ca�ados.

 

Os moluscos e o homem

            Muitos moluscos s�o usados na alimenta��o ou como mat�ria-prima para a ind�stria.

            Polvos, mariscos, ostras e lulas, entre outros, al�m de saborosos, s�o muito nutritivos e ricos em prote�nas, vitaminas, c�lcio, fosfatos e outras subst�ncias.

            Alguns moluscos s�o filtradores e acumulam res�duos de �guas contaminadas no corpo. Por isso � importante compr�-los em locais que garantam seguran�a para serem usados na alimenta��o.

            Na ind�stria, as conchas dos moluscos s�o usadas para fabricar bot�es e bijuterias e tamb�m para fazer adubos.

            As p�rolas verdadeiras, de grande valor comercial, s�o produzidas por ostras. � a forma pela qual se defendem de objetos estranhos que penetram em seu corpo e ficam entre o manto e a concha. Assim, quando um gr�o de areia, por exemplo, penetra nesta regi�o, a ostra produz camadas de madrep�rola ao redor do gr�o, originando a p�rola.

C U R I O S I D A D E S:

-     A espessura e a forma das conchas dos moluscos est�o relacionadas com a adapta��o ao ambiente em que eles vivem. Os carac�is possuem uma concha fina, que n�o prejudica sua locomo��o em ambiente terrestre. O caramujo tem uma concha mais espessa, capaz de resistir ao choque das ondas. Os pelec�podes apresentam conchas achatadas de duas valvas, prendendo-se �s rochas e resistindo � for�a da �gua. Os polvos e as lulas n�o possuem conchas externas e isso permite uma locomo��o �gil por propuls�o com jatos de �gua.

- Experimentos demonstram que subst�ncia qu�mica encontrada na tinta do polvo � capaz de curar c�ncer ==> Sabe-se ainda muito pouco sobre as propriedades de v�rias subst�ncias encontradas nos animais e vegetais. Alguns pesquisadores japoneses, entretanto, descobriram que existe uma subst�ncia qu�mica na tinta do polvo que � capaz de curar alguns tipos de c�ncer. Trata-se de um polissacar�deo (uma mol�cula grande de carboidrato como o amido do arroz).

            Fazendo experimentos com essa subst�ncia, os cientistas a aplicaram em parte de um grupo de animais que possu�am a doen�a. Os animais doentes que n�o foram tratados morreram e 60% dos que foram submetidos � subst�ncia melhoraram sensivelmente.

            Inibindo a divis�o das c�lulas doentes - mas ainda n�o se sabe como -, a subst�ncia tem a vantagem de n�o gerar efeitos colaterais.

- Por que as lesmas derretem quando jogamos sal sobre elas => As lesmas possuem uma pele muito fina. Vivem em lugares �midos e sombrios e, assim, n�o ocorrem grandes taxas de transpira��o atrav�s da pele, fato que poderia provocar a desidrata��o desses animais.

            Quando jogamos sal na lesma, ela perde �gua e se desidrata. Mas, nesse caso, por que ocorre a desidrata��o? � que o sal se dissolve na superf�cie da pele �mida do animal, formando uma solu��o salina, em que a �gua � o solvente e o sal � o soluto. Essa solu��o salina � muito mais concentrada em solutos (sais) do que a solu��o dos fluidos do corpo do animal. Assim, ocorre um fen�meno chamado de osmose, em que a �gua se desloca espontaneamente de uma solu��o mais concentrada em soluto para outra menos concentrada, at� que essas solu��es tenham a mesma concentra��o. Por isso, a lesma perde muita �gua e morre desidratada.

            Vale lembrar que n�o se deve fazer isso, porque o animal sofre e isso n�o � justo. Mesmo um animal pequeno � importante para o equil�brio do ecossistema.            


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