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OS SERES VIVOS
INVERTEBRADOS
Equinodermos, animais marinhos de corpo
espinhoso
Hist�ria:
H� 600 milh�es de anos, o mar j� estava povoado de v�rios tipos de invertebrados. Nessa �poca surgiram muitos filos de invertebrados, entre os quais v�rios com esqueleto: os moluscos, os artr�podes e os equinodermos. � o que atestam f�sseis encontrados em v�rios locais de todo o planeta.
Os primeiros equinodermos possu�am um ped�nculo (uma coluna fixa no ch�o), e da estrutura central, na face superior, sa�am cinco bra�os que poderiam ser ramificados. Esses animais eram parentes dos crin�ides e podiam atingir at� vinte metros de comprimento. AO longo dos anos surgiram esp�cies sem esse ped�nculo. O l�rio-do-mar � uma esp�cie de crin�ide atual.
Caracter�sticas gerais:
Os equinodermos, animais exclusivamente marinhos, s�o dotados de uma esqueleto interno (endoesqueleto) calc�rio que emite espinhos salientes; da� o nome desse grupo (echinos = "espinho"; derma = "pele").
O ouri�o-do-mar, por exemplo, possui corpo quase esf�rico e coberto de espinhos duros e m�veis. Entre os espinhos h� pequenos prolongamentos denominados pedicel�rias. Na extremidade das pedicel�rias existem pequenas pin�as com as quais o animal recolhe pequenos animais que ficam sobre seu corpo. No ouri�o-do-mar, as pedicel�rias possuem gl�ndulas de veneno.
Na superf�cie do corpo do ouri�o-do-mar existem tamb�m os p�s ambulacr�rios, por meio dos quais o animal se locomove. Os p�s ambulacr�rios s�o proje��es de um complexo sistema interno de canais que formam o chamado sistema ambulacr�rio.
N�o existe nos outros seres vivos sistema semelhante ao ambulacr�rio. Esse sistema come�a com uma placa perfurada, situada no dorso do animal, por onde a �gua do mar penetra em seu corpo. A �gua passa por um sistema de canais dentro do animal e vai at� os p�s ambulacr�rios. Quando a musculatura existente nesses p�s se relaxa, a �gua penetra neles, distendendo-os e quando ela se contrai, a �gua volta para o interior dos canais e os p�s se recolhem. Esse movimento de distens�o e recolhimento dos p�s � que permite a locomo��o do animal. Eles nunca nadam, apenas andam. Suas larvas flutuam levadas pelas correntes.
Com exce��o dos ofiur�ides, o sistema digestivo dos equinodermos � completo. Tem bica e �nus. Nos ouri�os, a boca fica no centro da face inferior e cont�m cinco dentes calc�rios, que servem para raspar alimento, principalmente algas que ficam coladas nas rochas. Os dentes fazem parte de uma estrutura interna chamada lanterna-de-arist�teles. Seguindo a boca, h� um tubo digestivo que termina no �nus, situado na face superior.
Os equinodermos, apresentando-se sob formas muito variadas, s�o classificados em aster�ides, equin�ides, ofiur�ides, crin�ides e holotur�ides.
Os aster�ides s�o as estrelas-do-mar. Seu corpo geralmente cont�m cinco bra�os, mas h� estrelas com at� cinquenta bra�os.
As estrelas-do-mar n�o possuem olhos verdadeiros, mas apresentam, na extremidade de cada bra�o, uma mancha capaz de detectar diferen�as na intensidade da luz. Na ponta de cada bra�o, possuem tamb�m um p� sem fun��o locomotora, que serve para tatear o ambiente
Uma estrela-do-mar consegue abrir a concha de um molusco (ostra) quando esta se encontra firmemente fechada, da seguinte forma: agarrando a concha com os seus cinco bra�os, ela pode expelir o est�mago para fora, atrav�s da boca, e vir�-lo do avesso; o est�mago, ent�o, penetra no interior da concha da ostra e libera suco digestivo. Ap�s a digest�o, os nutrientes s�o absorvidos.
Na face oral (inferior), encontram-se numerosos p�s ambulacr�rios e a boca, localizada no centro do corpo.
Esses animais vivem na areia do fundo do mar e costumam se locomover sobre as pedras � procura principalmente de moluscos bivalves, seu alimento preferido. Por isso os criadores de ostras t�m de vigiar muito bem os viveiros para evitar o ataque das estrelas-do-mar.
Os ouri�os-do-mar e as bolachas-da-praia pertencem a este grupo. Apresentam cores variadas e podem ser encontrados fixos �s rochas, em buracos ou andando sobre as pedras � beira-mar. Alimentam-se das algas que se encontram presas �s rochas.
Os ouri�os-do-mar t�m um corpo mais ou menos esf�rico e possuem grandes espinhos, que podem ferir uma pessoa; as bolachas-da-praia t�m o corpo achatado e possuem pequenos espinhos.
Seus bra�os s�o bem finos e longos. Gar�as a eles, podem se deslocar com relativa facilidade.
T�m o aspecto de uma planta e, por isso, alguns s�o chamados l�rios-do-mar. A maioria dos crin�ides vive presa a rochas ou a outros corpos s�lidos.
Os pepinos-do-mar s�o as holot�rias. Os pepinos-do-mar s�o compridos como salsichas. Vivem enterrados na areia entre os recifes e no lodo do mar. Em uma de suas extremidades encontra-se uma abertura, o �nus. A boca est� na outra extremidade. � rodeada de p�s ambulacr�rios modificados, que podem, em alguns casos, auxiliar na captura de organismos pequenos que, grudando em uma subst�ncia pegajosa presente nesses p�s, s�o levados at� a boca.
Os pepinos-do-mar, quando perseguidos, costumam defender-se lan�ando suas entranhas sobre seus perseguidores. Uma massa de filamentos pegajosos jorra do seu �nus e fica grudada no predador. Por exemplo, quando um caranguejo ou um peixe se aproxima do pepino-do-mar, este injeta-lhe rapidamente a massa de filamentos pegajosos. Enquanto o peixe ou o caranguejo tenta se livrar dos filamentos pegajosos, o pepino-do-mar foge. Depois de algumas semanas, o corpo do pepino-do-mar j� fabricou uma nova quantidade de filamentos, e o animal est� pronto para defender-se novamente dos inimigos.
Os equinodermos apresentam sexos separados. Em cada esp�cie existem machos e f�meas.
Em sua reprodu��o, os machos lan�am os espermatozoides na �gua e as f�meas fazem o mesmo com os �vulos. Na �gua, um espermatozoide une-se a um �vulo, dando origem ao ovo. Dos ovos desenvolvem-se larvas, que se locomovem, pr�ximas � superf�cie da �gua, por meio de c�lios. Depois de algum tempo, as larvas v�o para o fundo do mar e se transformam em equinodermos adultos.
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