�rea Cultural | �rea T�cnica |
Ci�ncia
e Tecnologia
- Colunistas
- Cultura
e Lazer |
Avia��o
Comercial -
Chat
- Downloads
- Economia |
P�gina Principal |
OS SERES VIVOS
Reino das
Moneras
Reino das moneras: bact�rias e cianof�cias, seres unicelulares e procariontes
Moneras s�o todos os seres vivos unicelulares e procariontes: a c�lula desses seres n�o apresenta n�cleo organizado e o material gen�tico encontra-se disperso no seu interior. No reino das moneras est�o as bact�rias e as cianof�ceas (tamb�m chamadas de cianobact�rias ou algas azuis).
As bact�rias
As bact�rias s�o seres unicelulares microsc�picos. Espalharam-se pelo mundo e podem ser encontradas no ar, na �gua e no solo.
Dependendo da forma que apresentam, as bact�rias recebem nomes especiais:
Cocos => T�m a forma de esferas. Podem viver isoladas ou em grupos, formando col�nias. Quando os cocos vivem dois a dois, chamam-se diplococos. Se formarem uma cadeia, denominam-se estreptococos. No caso de estarem reunidos em forma de um cacho, temos os estafilococos.
Bacilos => Tem a forma de bastonete.
Espirilos => Tem a forma de espiral.
Vibri�es => Tem a forma de v�rgula.
As bact�rias podem se reproduzir muito rapidamente, dando origem a um n�mero muito grande de descendentes em apenas algumas horas. A maioria deles tem reprodu��o assexuada, principalmente por cissiparidade ou divis�o simples. Nesse caso, cada bact�ria divide-se em duas, iguais � primeira. Elas se reproduzem principalmente dividindo-se em duas. Em boas condi��es ambientais e com fartura de alimento, elas podem duplicar-se a cada 20 minutos. Surgem tr�s gera��es de bact�rias a cada hora. Em 24 horas, repetidas divis�es produzem 5 sextilh�es de novas bact�rias.
Algumas bact�rias se reproduzem sexuadamente com conjuga��o. Assim, duas bact�rias se unem e uma delas recebe o material gen�tico da outra. Em seguida, elas se separam e aquela que recebeu o material gen�tico se divide em duas.
As bact�rias podem ser heterotr�ficas ou autotr�ficas.
As bact�rias heterotr�ficas, alimentam-se principalmente da mat�ria org�nica que conseguem decompondo organismos mortos. S�o chamadas de decompositores ou sapr�fitas.
A atividade decompositora das bact�rias (bem como a dos fungos) permite que a mat�ria org�nica presente nos organismos mortos seja transformada em mat�ria inorg�nica, como os sais minerais, que s�o liberados no ambiente e podem ser absorvidos por uma planta. Assim, as bact�rias decompositoras contribuem para a reciclagem da mat�ria na natureza.
Algumas bact�rias heterotr�ficas vivem como parasitas, retirando de outros seres as subst�ncias nutritivas de que necessitam e causando-lhes doen�as.
Existem tamb�m bact�rias heterotr�ficas que se associam com outros seres vivos, estabelecendo uma rela��o chamada mutualismo, em que ambos s�o beneficiados. Nas ra�zes do feij�o, por exemplo, existem bact�rias que fixam o nitrog�nio do ar, transformando-o em nitratos. O feijoeiro, ent�o, absorve parte dos nitratos, que contribuem para o seu desenvolvimento. Por sua vez, a planta fornece �s bact�rias parte do alimento que fabrica atrav�s da fotoss�ntese.
As bact�rias autotr�ficas fabricam o seu pr�prio alimento por meio da fotoss�ntese ou da quimioss�ntese. Na fotoss�ntese, a energia utilizada na produ��o do alimento vem da luz solar. Na quimioss�ntese, a energia vem de algum composto qu�mico a ser "queimado".
No solo, vivem certas bact�rias do g�nero Nitrosomonas. Essas bact�rias "queimando" uma subst�ncia chamada de am�nia, obt�m energia. Com essa energia, fabricam o seu pr�prio alimento, a partir de g�s carb�nico e de �gua. S�o, pois, autotr�ficas quimiossintetizantes.
A respira��o celular � um fen�meno que consiste, basicamente, na extra��o da energia qu�mica armazenada nos alimentos. Essa energia �, ent�o, utilizada nas atividades celulares.
Na respira��o, o organismo pode, ou n�o, usar g�s oxig�nio. Quando usam esse g�s, s�o chamados de organismos aer�bicos, quando n�o o usam. s�o chamados de organismos anaer�bicos.
Entre as bact�rias, existem formas aer�bicas e anaer�bicas. Bact�rias utilizadas em esta��es de tratamento de esgoto para decompor mat�ria org�nica, por exemplo, s�o aer�bicas. J� as bact�rias causadoras do t�tano s�o anaer�bicas.
Muitas bact�rias s�o ben�ficas para os seres humanos. Exemplos:
Bact�rias fermentadoras => permitem a produ��o de coalhada, iogurte, queijos, vinhos, vinagres, etc;
Bact�rias mutual�sticas => vivem, por exemplo, no intestino humano, formando a flora intestinal. Em nosso intestino, essas bact�rias decomp�em res�duos vegetais que n�o foram bem digeridos e fornecem ao nosso corpo vitaminas do complexo B. Por sua vez, encontram no intestino humano um ambiente adequado para viver.
Algumas bact�rias, por�m, provocam doen�as no homem e tamb�m nas plantas e em outros animais. A tuberculose, o t�tano, a lepra, a s�filis, a c�lera e a pneumonia s�o exemplos de doen�as causadas por bact�rias patog�nicas ns seres humanos.
Existem duas maneiras b�sicas de combater as bact�rias patog�nicas:
a) Medidas curativas - Consistem na cura de uma pessoa doente, com uma infec��o bacteriana. Essa cura deve ser feita com acompanhamento m�dico, que podem receitas rem�dios como os antibi�ticos, eficientes no combate �s bact�rias causadoras de doen�as;
b) Medidas profil�ticas - S�o medidas preventivas para evitar as doen�as causadas por bact�rias. Exemplos:
Ferver o leite antes de us�-lo;
Ferver a �gua, quando n�o se tem filtro ou aparelho de ozoniza��o;
Lavar e desinfetar ferimentos, com �gua oxigenada, por exemplo;
Usar desinfetantes em banheiros, p�tios, etc.;
Conservar os alimentos. Pode-se fazer, por exemplo, o salgamento de carnes (boi, porco, carneiro, etc);
Tomar vacinas. Sempre que houver uma campanha de vacina��o no posto de sa�de, voc� deve tomar a sua dose de vacina;
Esterilizar instrumentos m�dicos em geral. A esteriliza��o � a maneira de combater as bact�rias patog�nicas por meio de altas temperaturas. Para uma esteriliza��o eficiente, os instrumentos (inclusive seringas e agulhas) devem ser fervidos durante algum tempo dentro de estojo met�lico ou colocados em aparelhos especiais para esteriliza��o.
A pasteuriza��o (comum no leite) � um processo de esteriliza��o de
alimentos por meio da varia��o acentuada da temperatura. Primeiramente,
eleva-se a temperatura do alimento por volta de 78 �C e, em seguida, abaixa-se
rapidamente para
0 �C. Essa mudan�a brusca ocasiona a morte das bact�rias.
Em condi��es adversas (temperaturas elevadas ou muito baixas, a��o de agentes qu�micos, etc.), algumas bact�rias podem originar estruturas resistentes denominadas esporos. Na forma e esporos, essas bact�rias podem ficar protegidas por muitos anos, at� que as condi��es desfavor�veis se revertam. S� n�o conseguem resistir por mais de uma hora �s condi��es de esteriliza��o da autoclave (usadas geralmente em hospitais e cl�nicas). Este aparelho utiliza press�o em dobro da atmosf�rica e vapor de �gua em torno de 120 �C.
Bact�rias e iogurtes - uma receita
Os bacilos acidol�cteos s�o bact�rias que provocam a coagula��o do leite, permitindo a produ��o de iogurte. Voc� pode faz�-lo da seguinte forma:
Ingredientes - um litro de leite; um copo de iogurte natural (sem polpa de frutas nem corantes);
Material necess�rio - uma colher de pau, quatro a seis copos de vidro e guardanapos de papel.
Como fazer:
1) ferva o leite e deixe-o
esfriar at� 38 �C;
2) acrescente meio copo de iogurte natural e misture-o bastante usando a colher
de pau;
3) coloque a mistura nos copos de vidro;
4) enrole bastante papel em cada copo e guarde-os num arm�rio; e
5) depois de 24 horas coloque os copos na geladeira. Est� pronto o seu iogurte.
As cianof�ceas (cianobact�rias ou algas azuis)
As cianof�ceas s�o unicelulares, procariontes e possuem clorofila, o que significa que elas fazem fotoss�ntese. S�o, portanto, seres autotr�ficos. Vivem em �gua doce, �gua salgada, no solo �mido ou nas cascas das �rvores.
As cianof�ceas possuem tamb�m um pigmento azul, denominado ficocianina. Da� a raz�o do nome cianof�ceas (= algas azuis). Al�m da clorofila e da ficocianina, possuem pigmentos de outras cores: vermelhos, dourados, castanhos e roxos. Conforme a predomin�ncia de um ou de outro tipo de pigmento, as cianof�ceas podem ser azuladas, avermelhadas, esverdeadas, etc.
Na superf�cie do Mar Vermelho, localizado entre a �frica e a �sia, existe grande quantidade de cianof�ceas avermelhadas - da� a origem do nome do mar.
Embora microsc�picas individualmente, as cianof�ceas podem formar col�nias filamentosas ou globosas.
As cianof�ceas, a exemplo de algumas bact�rias, tem a capacidade de assimilar o g�s nitrog�nio da atmosfera. Assim, transformando esse g�s em sais nitrogenados, como os nitratos, elas contribuem para a fixa��o desse elemento no solo, favorecendo os vegetais na produ��o de suas prote�nas.
As cianof�ceas reproduzem-se somente de forma assexuada e principalmente por cissiparidade: uma c�lula se divide dando origem a duas novas c�lulas.
O poder das algas azuis
Barkadruso � um min�sculo povoado africano, com menos de 1.000 habitantes, na maioria mulheres. Naquela regi�o, antigamente prosperava a cria��o de gado. Mas a seca dizimou os animais, e a vida se tornou muito dif�cil. Os homens em condi��o de trabalhar foram para outras regi�es, deixando as mulheres, os velhos e as crian�as.
Os habitantes desse povoado costumam dizer que est�o vivos gra�as ao dih�. O dih� � uma cianof�cea que prolifera nos charcos de alguns rios. Riqu�ssimas em prote�nas - 15 gramas de dih� equivalem a 100 gramas de carne -, as cianof�ceas s�o consumidas na forma de pur� ou de molho, constituindo a alimenta��o b�sica dos habitantes daquele povoado africano. De fato, as crian�as de Barkadruso n�o tem sinais de subnutri��o.
C�ries => Todos n�s temos muitos tipos de bact�rias no corpo. A sua boca cont�m bact�rias que digerem restos de comida. Se voc� n�o escovar os dentes regularmente, essas bact�rias se agrupam e formam o que se chama de placa bacteriana. Os �cidos produzidos pelas bact�rias dessa placa atacam o esmalte do dente, desgastando-o. Conforme o desgaste se aprofunda, ocorre a c�rie - que deve ser tratada.
FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI