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OS SERES VIVOS
A origem da vida

 

            O planeta Terra formou-se h� cerca de 4,6 bilh�es de anos. Sua apar�ncia inicial era completamente diferente da apar�ncia que tem hoje. N�o havia nele qualquer tipo de ser vivo.

Sup�e-se hoje, atrav�s do estudo de f�sseis, que os primeiros seres vivos surgiram provavelmente h� cerca de 3,5 bilh�es de anos.

Ao longo dos tempos, v�rias hip�teses foram elaboradas na tentativa de responder como os planetas apareceram - como a hip�tese da gera��o espont�nea, a hip�tese extraterrestre entre outras.

A hip�tese da gera��o espont�nea

At� o s�culo XIX, imaginava-se que os seres vivos poderiam surgir n�o s� a partir da reprodu��o de seres preexistentes, mas tamb�m a partir de mat�ria sem vida, de uma forma espont�nea. Essa ideia, proposta h� mais de 2.000 anos por Arist�teles, fil�sofo grego, � conhecida como gera��o espont�nea. 

Segundo aqueles que acreditavam na gera��o espont�nea, determinados objetos poderiam conter um “princ�pio ativo”, isto �, uma esp�cie de “for�a” capaz de transform�-los em seres vivos.

Atrav�s da gera��o espont�nea, explicava-se, por exemplo, o aparecimento de vermes no intestino humano, como a lombriga, ou o surgimento de ”vermes” no lixo ou na carne em putrefa��o.

Logicamente, quem assim pensava desconhecia o ciclo de vida de uma lombriga ou uma de mosca. Hoje, sabe-se que as lombrigas surgem no intestino humano a partir da ingest�o de �gua e de alimentos contaminados por ovos fecundados de lombrigas preexistentes. Sabe-se tamb�m que os “vermes” que podem aparecer no lixo e na carne em decomposi��o s�o, na verdade, larvas de moscas que se desenvolvem a partir de ovos depositados nesses materiais por moscas fecundadas.

A hip�tese extraterrestre

            Svante Arrhenius (1859-1927), um f�sico e qu�mico sueco, supunha que, em �pocas passadas, poeiras espaciais e meteoritos ca�ram em nosso planeta trazendo certos tipos de microrganismos, provavelmente semelhantes a bact�rias. Esses microrganismos, ent�o, foram se reproduzindo, dando origem � vida na Terra.

 

A hip�tese de Oparin

            At� chegar � forma que tem hoje, com seu relevo, rios, oceanos, campos, desertos e seres vivos, a Terra passou por diversas transforma��es.

            Quando se formou admite-se, o planeta era t�o quente que era imposs�vel a vida desenvolver nele. O surgimento da vida s� se tornou poss�vel com algumas mudan�as ocorridas, por exemplo, no clima e na composi��o dos gases atmosf�ricos. 

  Atmosfera primitiva

  Atmosfera atual

  Hidrog�nio (H2)

  Nitrog�nio (N2)

  Metano (CH4)

  Oxig�nio (02)

  Am�nia (NH3)

  G�s carb�nico (CO2)

  Vapores de �gua

  Vapores de �gua

 

  Gases nobres

            Os vapores de �gua foram um dos componentes mais importantes da atmosfera primitiva. Admite-se que eles resultaram da grande atividade dos vulc�es. Esses vapores de �gua foram se acumulando na atmosfera durante s�culos.

            Nas altas camadas da atmosfera, os vapores de �gua, na forma de densas nuvens, resfriavam-se e, condensando-se, come�aram a cair como chuva. Era o in�cio do ciclo da �gua, que ocorre at� hoje (evapora��o => condensa��o => chuva). Como a superf�cie da Terra era quent�ssima, a �gua evaporava-se quase imediatamente, voltando a formar nuvens. Por milh�es de anos, imagina-se, houve essa sequ�ncia de chuvas e evapora��o antes que os oceanos fossem formados. Somente quando a superf�cie da Terra se resfriou muito, come�ou a haver acumulo de �gua l�quida em regi�es mais baixas, formando lagos, mares e oceanos.

            Foi nos oceanos primitivos que a vida deve ter se originado. Pelo menos � o que at� agora os cientistas t�m aceito como hip�tese mais prov�vel. Um deles, o bioqu�mico russo de nome Aleksandr Ivanovitch Oparin (1894-1980), procurou explicar a forma��o do primeiro ser vivo a partir de mol�culas org�nicas complexas.

Das mol�culas org�nicas aos coacervados

            Oparin acreditava que as mol�culas org�nicas foram produzidas a partir de rea��es ocorridas entre os gases existentes na atmosfera primitiva. Essas rea��es teriam sido provocadas pela energia do raios ultravioletas do Sol e pelas descargas el�tricas dos raios durantes as tempestades, ent�o muito frequentes.

            Entre as diversas mol�culas org�nicas supostamente produzidas a partir de gases primitivos, destacam-se os amino�cidos. Os amino�cidos formados devem ter combinado entre si dando origem a outras subst�ncias mais complexas, chamados prote�nas. Ao longo de milh�es de anos, as prote�nas foram se acumulando nos mares primitivos e se juntando em min�sculos aglomerados, que Oparin chamou de coacervados.

Dos coacervados �s c�lulas

            A ci�ncia atual admite que muitas subst�ncias presentes nos mares primitivos foram lentamente se juntando aos coacervados, tornando-os cada vez mais complexos. Admite tamb�m que no interior dos coacervados ocorreram muitas rea��es entre subst�ncias inexistentes, at� que, depois de milh�es de anos, surgiram os �cidos nucleicos.

            Os �cidos nucl�icos organizam o material gen�tico de uma c�lula e comanda suas atividades diversas, inclusive a reprodu��o. Assim, com o surgimento dessas mol�culas muito especiais, os coacervados puderam se transformar em seres unicelulares.

            Os primeiros seres vivos da Terra, eram unicelulares, heterotr�ficos e alimentavam-se de subst�ncias existentes nos oceanos.

            Com o passar do tempo, o n�mero desses seres primitivos aumentou muito. Os alimentos existentes no oceanos foram lentamente se tornando insuficiente para todos. Mas milh�es de anos depois, ap�s muitas modifica��es acorridas no material gen�tico, alguns desses seres tornaram-se capazes de produzir clorofila e fazer fotoss�ntese. Surgiram, ent�o os primeiros seres autotr�ficos, que produziam o alimento necess�rio para manter a vida na Terra.

            Foi a partir desses dois tipos de seres que se desenvolveu a vida na Terra. Eles foram se diferenciando cada vez mais e lentamente originando todos os seres vivos que conhecemos hoje, inclusive o homem.


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