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OS SERES VIVOS
Peixes cegos

 

As caracter�sticas adquiridas atrav�s do uso ou do desuso de �rg�os ou partes do organismo tornam-se heredit�rias com o passar do tempo. Desse modo novas esp�cies surgem a partir de transforma��o de outras j� existentes.

V�rios exemplos ilustram estes princ�pios e o modo pelo qual permitiriam o aparecimento de novas esp�cies. Um deles explica a exist�ncia de peixes cegos em cavernas. Peixes dotados de vis�o teriam passado a viver em cavernas onde a inexist�ncia de luz condicionou a atrofia de seus olhos por desuso. Mas n�o foi a falta de luz que os tornou cegos. Nesse ambiente, sem luz, a vis�o n�o tem valor adaptativo, isto �, n�o contribui para a sobreviv�ncia de um animal.

Esses peixes podem ser cegos e sobreviver na caverna escura, desde que tenham outras caracter�sticas que contribuam para a sua sobreviv�ncia, como, por exemplo, um olfato apurado. 

Em um ambiente iluminado, por�m, onde a vis�o tem valor adaptativo, esses peixes dificilmente conseguiriam sobreviver. No ambiente escuro, a vis�o n�o lhes ser� �til em nada.

A atrofia, ocorrida ao longo de gera��es, teria sido transmitida aos descendentes at� o aparecimento de esp�cies de peixes cegos perfeitamente adaptados ao lugar onde vivem. Note-se, nesse exemplo, a a��o condicionante do ambiente sem luz, fator determinante do desuso dos olhos, de sua atrofia, da transmiss�o � descend�ncia e do aparecimento de esp�cies de peixes cegos.


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