No final dos anos 70, por falta de incentivo e prezando a integridade de seus jogadores, os campeões europeus deixaram de participar da Taça Intercontinental. Assim, muitas vezes, os vice-campeões ocuparam a vaga de representante europeu. Em algumas ocasiões, nem o vice-campeão aceitara viajar para a América do Sul, cancelando a disputa da Taça, como ocorreu nos anos de 1975 e 1978. Para a disputa voltar a ser viabilizada, a empresa automotiva Toyota passou a patrocinar e organizar o evento, em conjunto com as confederações européia (UEFA) e sul-americana (CONMEBOL). Dessa forma, em 1980, iniciou-se a disputa do novo torneio intercontinental, desta vez denominado Copa Européia/Sul-Americana. No Brasil, popularizou-se a expressão Mundial Interclubes para referir-se ao torneio, pois apesar deste não ser um campeonato mundial de jure, era o mais próximo disto na época. A taça era disputada em apenas um jogo, em estádio neutro, sempre no Japão. Inicialmente a disputa foi feita no estádio Olímpico de Tóquio e depois no Estádio Internacional de Yokohama. A Copa Européia/Sul-Americana Toyota perdurou de 1980 a 2004.
Com a popularidade do futebol disseminada em todo o mundo, a
FIFA, entidade máxima reguladora do esporte, decidiu organizar
uma disputa de Mundial de Clubes entre os campeões de todos os
continentes. A idéia original era fazer o campeonato nos mesmos
moldes da Copa do Mundo, com uma sede diferente a cada ano. Em
2000, houve a primeira edição no Brasil. A segunda edição,
agendada para 2001, na Espanha, foi primeiramente adiada para
2003 e posteriormente cancelada devido a problemas de parceiros
e patrocínios. O torneio retornou então no ano de 2005,
substituindo a Toyota Cup/Mundial Interclubes, com patrocínio da
Toyota novamente.