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- O P I N I Õ E S    &    I N F O R M A Ç Õ E S -
14.11.2004

DIVERSÃO - QuizBrasil - O Portal Brasil disponibilizou desde as 16:30 deste domingo, 14, ainda em versão Beta, um novo e grande jogo de quiz, damas e xadrez. Uma parceria com o proprietário do código-fonte do software, Júlio César e Melo e a administração do site tornou possível a liberação para a comunidade. O Portal Brasil entrou com a estrutura (equipamentos, rede, conexão de alta velocidade e pessoal) e será o administrador e responsável jurídico pelo jogo e o seu parceiro, nesse empreendimento, com a área técnica e de manutenção. 

            O software está registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) sob o nº 00034562, título Fábrica de Jogos, depositado em 20 de outubro de 2000. Como o nome, denominado "Fábrica de Jogos" tem registro de terceiros junto a FAPESP foi escolhido, após votação popular, o nome de QuizBrasil. O jogo possui criptografia alta, roda em sistema operacional Linux Mandrake 10 e tem monitoramente 24 horas. Para fazer download e se divertir no melhor e mais sofisticado jogo de perguntas e respostas do Brasil, basta acessar nosso site. O link direto para download é: http://www.portalbrasil.net/quizbrasil/http://www.portalbrasil.net/download.htm. São 2,78 Mb e atualizações on-line automáticas.

            O Portal Brasil está em negociações com patrocinadores para poder oferecer prêmios e brindes aos participantes e tornar, assim, um grande atrativo para a diversão sadia de pessoas de todas as idades. Após o fechamento desses contratos irá solicitar formalmente a Secretaria da Receita Federal autorização para a distribuição de premiação - isso a partir de 2005.

            Faço questão aqui de agradecer a equipe que nos apoiou nesse projeto, em especial ao Júlio César e ao amigo Francisco Kuser, que junto a mim, passamos 50 horas, das últimas 72, trabalhando no sistema para disponibilização. Já há uma comunidade no Orkut para discussão sobre o jogo, o que demonstra a grande curiosidade e interesse despertados.

POLÍTICA - CCJ pode votar reforma política nesta semana - O projeto da Reforma Política deve estar pronto para entrar na pauta de votação do Plenário até sexta-feira (19). As duas últimas audiências públicas para debater a proposta serão realizadas nesta terça-feira (16) e quarta-feira (17). O deputado Ronaldo Caiado (PFL-GO), que foi o relator da matéria na Comissão Especial, informou que, logo após estas duas audiências, o projeto deverá ser votado pela Comissão de Constituição e Justiça, e, em seguida, fica pronto para entrar na pauta de votação do Plenário. Ele acredita que as eleições de 2006 já serão orientadas pela nova legislação.

Financiamento público

            Para a audiência desta terça-feira estão convidados o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Nelson Jobim; o doutor em Ciência Política Jairo Nicolau; e o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos. Para a de quarta-feira foram convidados todos os presidentes de partidos políticos com representação no Congresso Nacional.

            Entre as mudanças previstas na proposta de Reforma Política, está o financiamento das campanhas eleitorais. "A partir de agora, aprovado e sancionado este projeto, nós teremos o financiamento público de campanha, e o eleitor vai saber quanto cada partido vai receber; vamos combater de maneira enérgica e competente a entrada do caixa dois, do dinheiro do narcotráfico, das organizações criminosas no processo eleitoral, vamos coibir os desvios porque teremos condições reais de auditar as contas dos partidos e de controlar o processo no período eleitoral, o que não é possível hoje", explica Caiado.

TECNOLOGIA - e-gov não funciona a contento - É frustrante acessar uma página na internet em busca de informação rápida e confiável e deparar com um site desorganizado, desatualizado, onde é impossível localizar até um número de telefone para contato. Alguns sites se apresentam de forma tão burocrática que parecem reproduzir os organogramas das empresas ou de algum órgão do governo. Um verdadeiro desperdício tecnológico.

            Obviamente, não é um processo simples para nenhuma organização, privada ou pública, transpor a fronteira imposta pela internet. Mas, quando se trata do aparelho administrativo do Estado, a migração de serviços dos guichês de atendimento para um universo on line envolve variáveis mais complexas. Há dez anos, os servidores públicos usavam o computador como instrumento contábil ou como um substituto eficiente da máquina de escrever.

            A rede gerou formas inéditas de prestação de serviços e de trânsito de informações. É inegável o sucesso da premiada página da Receita Federal, verificado principalmente pela eficiência dos programas de Imposto de Renda. Ou na economia de recursos públicos promovida pelo serviço de compras e licitações via internet, o ComprasNet. Dois bons exemplos de tecnologia da informação aplicada para o aperfeiçoamento da administração pública.

            A internet, entretanto, não pode ser resumida à versão gráfica, por onde circulam os textos. Hoje, o correio eletrônico é o principal entrave desse novo canal de comunicação. A facilidade e rapidez para enviar um e-mail estimula um contingente crescente de cidadãos a querer expressar sua opinião, enviar sugestões, pedir ajuda, criticar decisões de governo, em resumo: comunicar-se. E para essa possibilidade de comunicação o Estado não está preparado, o que se detecta pela quantidade de mensagens que ficam sem retorno ou são respondidas com um texto-padrão, frustrando a expectativa do usuário.

            Construir novos canais de comunicação. Investir cada vez mais no acesso aos serviços públicos via internet. Promover a transparência e a eficiência. Esses são os desafios sociais que habitam os desafios tecnológicos dos governos.

TECNOLOGIA II - SUN Microsystems e a inclusão digital - O Brasil tem a segunda maior comunidade de programadores Java, linguagem desenvolvida pela americana Sun Microsystems, que fabrica computadores. A maior está nos Estados Unidos. Nas contas da companhia, são 50 mil brasileiros que desenvolvem programas de computador na linguagem, que tem como principal característica a possibilidade de um mesmo programa funcionar em vários tipos de dispositivos diferentes.

Se depender da Sun, esta comunidade de programadores só deve aumentar. A empresa iniciou um forte esforço de educação, em parceria com o governo e universidades brasileiras. "Trabalhamos com bastante empenho em países como o Brasil para ajudar a combater a exclusão digital", afirmou a vice-presidente mundial de Educação e Pesquisa da Sun, Kim Jones. 

O discurso da empresa está bem afinado com os programas de tecnologia do governo federal. "Somos a segunda entidade que mais transfere código para a comunidade de software livre", afirmou o presidente da Sun do Brasil, Cleber Pereira de Morais, citando o caso do OpenOffice, suíte de aplicativos que concorre com o Microsoft Office e tem a mesma base de código do StarOffice, que pertence à Sun.

O governo brasileiro defende o uso do software livre - como o Linux, o OpenOffice e o Firefox -, que pode ser usado, copiado e modificado sem a necessidade de pagar licenças. A Sun tem orgulho de dizer que tem projetos em conjunto com Sérgio Amadeu da Silveira, diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), que pertence à Casa Civil. Amadeu é o principal defensor do software livre no governo, e já foi questionado judicialmente pela Microsoft. 

"Em janeiro, vamos anunciar novidades que vão deixar felizes os desenvolvedores de software livre", disse Kim Jones. De acordo com a executiva, será muito mais fácil portar aplicações do Solaris, sistema operacional da Sun, para o Linux. A vice-presidente da Sun chegou a São Paulo terça-feira (09), e teve um jantar com Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna. A empresa doou computadores, software e treinamento para o programa Acelera Brasil, do instituto. Ontem de manhã, Kim reuniu-se com 40 dirigentes de universidades públicas e privadas de São Paulo, para mostrar seus projetos em educação.

Semana que vem tem mais....

Abraços,

Fernando Toscano                
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