Área Cultural | Área Técnica |
Ciência
e Tecnologia
-
Colunistas
-
Cultura
e Lazer |
Aviação
Comercial -
Chat
- Downloads
-
Economia |
Página Principal |
- COLUNA DE ESPORTES -
"Panorama da semana"
- 14.11.2004
-
Automobilismo
FÓRMULA 1 - Notícias da semana
- A Ford confirmou a venda da equipe Jaguar para
a Red Bull. A montadora norte-americana aproveitou para comunicar que Kevin
Kalkhoven e Gerald Forsythe, dois dos donos da Fórmula Mundial, assumiram o
controle da Cosworth, fabricante de motores.
De acordo com
a Ford, Tony Purnell continuará sendo o principal dirigente da nova equipe,
agora controlada pela Red Bull e que continuará usando motores Cosworth. "Nós
estamos assumindo o compromisso de continuar uma tradição na F-1 e de ter
sucesso no futuro", afirmou Kalkhoven.
- A Jordan vai usar motores Toyota na próxima
temporada, segundo anúncio feito nos sites das duas equipes. A Toyota revelou
que a Jordan receberá a especificação mais recente de seus motores, o RVX-05
e que, segundo o site da revista inglesa "Autosport", serão vendidos
a um preço de US$ 7 milhões por ano. O contrato assinado entre os times é de
apenas uma temporada.
A equipe
japonesa informou que a marca e o logo da Toyota não vão ser usados na Jordan.
O resultado deve ser algo semelhante ao que faz a Sauber em relação aos
motores Ferrari, rebatizados de Petronas.
"Este
acordo vai dar força para a Jordan, assim como outros anúncios que virão em
breve", falou Eddie Jordan, fazendo mistério. Especula-se que um consórcio
chinês vai injetar dinheiro na equipe, que tenta sair da maior crise financeira
de seus mais de dez anos de história.
- Tony Kanaan vai guiar um carro da BAR. O teste
foi confirmado nesta sexta-feira (12) pelo brasileiro, campeão da IRL, após o
treino classificatório para a 8ª edição das 500 Milhas da Granja Viana, em
Cotia. "A Honda me deu um teste na BAR por tudo que eu fiz por eles, que
sabem meu desejo de guiar um carro de F-1 para ver como é", falou o
piloto. Tony disse, no entanto, que a chance de se transferir de categoria é
quase mínima. "Nunca se deve dizer nunca, mas é uma coisa muito difícil
de acontecer. Eu tenho contrato até 2008 com minha equipe, estou bem lá e
tenho um patrocinador excelente que investe na minha carreira e em mim. Eu tomei
um rumo diferente, foram criadas muitas oportunidades mas não muito realistas."
Segundo
Kanaan, o teste acontecerá entre os dias 28 de novembro e 5 de dezembro. "Ou
em Barcelona ou em Jerez", confirmou.
- Foi como reencontrar um filho, 30 anos depois,
sem que ele tivesse crescido, no mesmo lugar onde nasceu. Assim Wilson
Fittipaldi Jr. descreveu a volta do primeiro carro brasileiro de Fórmula 1 ao
mesmo trecho de asfalto em que saiu do lugar pela primeira vez, em outubro de
1974, dando início à mais incrível saga do automobilismo nacional. O
Copersucar FD01 renasceu e andou em Interlagos. Foi restaurado durante mais de
um ano, depois de ter sido encontrado, em 1999, jogado numa oficina perto do autódromo.
Quem viu, se
emocionou. Interlagos merecia casa cheia, na última quarta-feira (10). Como em
1975, no dia da estréia do modelo em GPs do Brasil. O FD01 já havia andado na
Argentina, onde bateu e pegou fogo. Na corrida seguinte, no circuito paulistano,
estava lá de novo, prateado, curvilíneo, sensual, as faixas coloridas nas
laterais, com Wilsinho ao volante. Como hoje.
Idealizador
da equipe, que encerraria suas atividades em 1982 deixando para trás um rastro
de dívidas e críticas, Wilson deu algumas voltas pela pista que hoje tem um
traçado bem mais curto, e infinitamente mais sem graça, que o de três décadas
atrás. "Quando liguei o motor, olhei para o painel e ele sorriu para
mim. Parecia me dizer: pai, você me trouxe de volta!"
O afeto
paternal pode parecer exagerado, mas é compreensível. A família Fittipaldi
foi à falência por causa do sonho de ter um time brasileiro na F-1 e só
agora, depois de tanto tempo, que a história está sendo revista e a importância
da Copersucar vem sendo reconhecida. O FD01 ("F" de Fittipaldi,
"D" de Divila, Ricardo Divila, o projetista, hoje trabalhando na
Nissan, no Japão) foi o primeiro filhote de uma série que terminaria com o F9,
o melhor de todos, que surgiu na hora errada, "quando já estávamos
quebrados", lembra Wilson.
Kart - 500 milhas da Granja Viana
O quarteto formado por Rubens Barrichello, Tony Kanaan, Felipe Giaffone e Dan
Wheldon venceu neste domingo (14) as 500 Milhas da Granja Viana. A equipe Shell
tomou a liderança aproveitando um pit stop demorado do time formado por Gil de
Ferran, Hélio Castroneves, Osvaldo Negri e Ruben Carrapatoso, que liderou a
maior parte da prova.
Os dois karts
entraram praticamente juntos para a última parada, mas Carrapatoso, que
conduziu o kart da Mobil na parte final, voltou à pista 30s depois, garantindo
a vitória do quarteto que largou na pole.
É o quinto título
de Rubens Barrichello e de Tony Kanaan, que sempre dividiram a pilotagem na mais
tradicional corrida de kart do País. Antes, a dupla já havia vencido nas
temporadas de 1998, 2000, 2001 e 2002. Final: 1)
Barrichello/Kanaan/Giaffone/Wheldon, 644 voltas em 10h36min53s431; 2) De
Ferran/Castroneves/Negri/Carrapatoso, a 15s639; 3) Fittipaldi/Haberfeld/Fonseca,
a 7 voltas; 4) Faria/Guimarães/Rodrigo Piquet (DF), a 7 voltas; e 5)
Ibrahim/Silva/Bari, a 10 voltas.
Treinos:
Rubens Barrichello foi o mais rápido na classificação e deu a seu time a
pole-position da oitava edição das 500 Milhas da Granja Viana, prova que teve
a largada à 0h de domingo (14), em Cotia, na Grande São Paulo.
Barrichello,
que competiu por duas equipes, colocou no primeiro lugar o kart 72, que foi
pilotado também com Tony Kanaan, Felipe Giaffone e o inglês Dan Wheldon, da
IRL. O segundo lugar no grid ficou para um dos karts da equipe Petrobras. Sérgio
Jimenez guiou na classificação e dividiu a pilotagem com Juan Pablo Montoya,
Antonio Pizzonia e Mário Romancini.
A definição
do grid aconteceu em três sessões. Nas duas primeiras os 74 karts foram
divididos em dois grupos de 37. Os cinco melhores de cada treino disputaram um
treino com uma volta lançada para cada um, que definiu os dez primeiros
colocados - isso explica o motivo de karts que ficaram abaixo do décimo posto
terem tempos melhores que o da pole.
Entre os
outros pilotos que disputam o Mundial de F-1, Felipe Massa vai sair em oitavo
lugar e Ricardo Zonta, da equipe Beta, ficou em 35º lugar. Barrichello guiará
dois karts. Além do pole, o brasileiro competirá com o número 71, que ficou
em quinto lugar. Montoya participa das equipes que partem em segundo e décimo
lugares. O grid de largada foi: 1) Barrichello/Giaffone/Kanaan/Wheldon, 57s915;
2) Gimenez/Montoya/Pizzonia/Romancini, 58s155; 3)
Giovannetti/Marcelo/Douglas/Luis/Giorgi, 58s178; 4) Quadro/Francesco/Dietter,
58s523; 5) Kanaan/Andretti/Bia/Giaffone/Kanaan, 58s529; 6) R. Gomes/P.
Gomes/Moro/Rodrigues/Wortmann, 58s576; 7) Fittipaldi/Haberfeld/Fonseca, 58s584;
8) F. Massa/E. Massa/Popó/Bertucelli/Sportelli, 58s708; 9)
Moreno/Hellmeister/Nonô/David/Castro/Jakson, 58s761; e 10) Montoya/Cacá/Montoya/Gimenez/Pizzonia/Romancini/Scudeler,
58s91.
Esporte Amador
Acidente no ciclismo
A ciclista brasileira Dayane Rita de Moura, de 20 anos, morreu na madrugada deste domingo após passar mal durante a prova Bike Race Across 2004, disputada no sábado, no Piauí. Dayane atravessava um trecho de caatinga, um dos mais difíceis da competição, com um calor de 41º C, quando teve problemas. Ela foi levada para o hospital da cidade de São Raimundo Nonato, mas morreu quando era transferida para Teresina.
O boletim médico divulgado pela organização na tarde de sábado e assinado pelo médico do setor de emergência do Hospital Regional Senador Cândido Ferraz, Flávio Ernane Dias Borges, registrava coma profundo da atleta. A paciente foi conduzida de ambulância para Teresina, devido às ilimitadas tentativas de transporte aéreo. A ambulância deixou o hospital de São Raimundo Nonato às 20h10 e, antes de chegar ao destino, Dayane não resistiu às complicações e morre na madrugada de domingo a 50 km do município de Floriano.
A prova é conhecida pela necessidade de resistência dos atletas, tanto que contava com a participação de apenas quatro mulheres. Os demais atletas inscritos na competição optaram por interromper a prova quando souberam da morte de Daiane. A organização do evento cancelou a etapa em disputa.
"Minha avaliação é que a Dayane foi além de seus limites físicos, omitiu informações junto à vistoria médica do evento sobre o seu estado de saúde, que, segundo os médicos que a atenderam, ela já vinha tendo uma infecção de alguma ordem. Se soubéssemos que ela não estava bem, de maneira nenhuma poderia participar", disse o organizador geral do evento, Zenardo Maia.
Um abraço e até a semana que vem,
Fernando Toscano
FALE CONOSCO ==> CLIQUE AQUI