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- Não foi uma festa cheia de convidados e mordomias. Discreta, a McLaren apresentou seu novo carro apenas colocando-o na pista em Barcelona. Kimi Raikkonen conduziu as primeiras voltas do MP4-20, o primeiro carro desenvolvido no moderno centro tecnológico da equipe e que tem a responsabilidade de apagar os momentos ruins vivido pelo time ano passado.

Por enquanto, apenas um carro está pronto. O segundo chassi deverá ficar disponível somente na segunda semana de fevereiro. Visualmente o modelo é semelhante ao usado na temporada passada, embora com uma lateral mais ondulada. "O novo regulamento, especialmente na parte aerodinâmica, exigiu de nós um intenso trabalho e uma dedicação de todos na equipe", falou o diretor-técnico do time, Adrian Newey, que assina o desenho do carro.

Sem promessas de grandes resultados ou vitórias, o que se ouviu em Barcelona foi o discurso de uma equipe que busca voltar a andar na frente desde a primeira prova, depois de terminar o ano passado em quinto lugar. "Existe um trabalho intenso no time para que o melhor resultado possível seja atingido", falou o chefão Ron Dennis.

- Verbalmente, a Jordan já está vendida para Alex Shnaider, empresário russo que é dono da Midland, equipe que estréia na F-1 em 2006. A revelação foi feita neste domingo (23) pelo site da revista "Autosport". As duas partes teriam chegado a um acordo na última semana, embora ainda faltem pequenos detalhes para que a transação seja assinada. Fontes que viram de perto a negociação afirmam que os termos do compromisso foram finalizados nas primeiras horas deste domingo.

Não é certo ainda quanto Shnaider comprou da equipe inglesa, mas é provável que seja menos da metade, para ficar com tudo no fim de 2005. Por causa destes detalhes ainda pendentes, o anúncio da venda, que seria feito ainda hoje, foi transferido por alguns dias, mas deverá acontecer ainda nesta semana, de acordo com a "Autosport". Eddie Jordan, mesmo vendendo a parte de seu time, passaria a trabalhar como diretor-comercial, enquanto Shnaider assumiria o posto de chefe.

A compra da Jordan foi o meio encontrado por Shnaider para driblar as complexas - e caras - burocracias para um time novo entrar na F-1. A FIA exige um depósito de US$ 48 milhões, que são devolvidos em parcelas se a equipe permanecer na categoria. A "Autosport" não revelou, no entanto, se a Midland continuará sua parceria com a Dallara que inicialmente seria sua fabricante de seus chassis.

- Com o asfalto molhado e sem luz natural, o protótipo ZF não teve mais como ser superado e vai sair na pole-position da 33ª edição das Mil Milhas Brasileiras. O quarteto formado por Felipe Giaffone, Tony Kanaan, Luís Otávio Paternostro e Paulo Bonifácio cravou 1min31s795 logo no primeiro dos quatro treinos classificatórios em Interlagos.

O Audi TTR DTM guiado pelo quarteto formado por Xandy Negrão, Guto Negrão, Xandinho Negrão e Giuliano Losacco sai em segundo lugar, com um tempo 1s245 pior. "À noite, perdemos as referências nas tomadas de curva. É impossível melhorar o tempo conquistado com céu claro", falou Xandinho, responsável pelas melhores voltas com o Audi.

As Mil Milhas tem largada marcada para 0h desta terça-feira (25). A prova faz parte das comemorações do aniversário de 451 anos de São Paulo. 1) Bonifácio/Kanaan/Paternostro/Giaffone (ZF Chevrolet), 1min31s795; 2) Losacco/Xandy/Guto/Xandinho (Audi TTR DTM), 1min33s040; 3) Konrad/Hermann/Alzen (Saleen SR7), 1min33s401; 4) Weickardt/Cioci/Matteuzzi/Perazzani (Viper GTS-R), 1min35s870; e 5) Diniz/Giorgi/Campbell-Walter/Pedro Gomes (Lister Storm), 1min36s672.

- Sem concorrência, Sébastien Loeb venceu neste domingo (23) o Rali de Monte Carlo, prova que abre a temporada do Mundial. O atual campeão liderou a prova desde o primeiro dos 15 estágios e encerrou a disputa com 2min58s3 de vantagem para Toni Gardemeister, segundo colocado. Foi a terceira vitória consecutiva de Loeb em Monte Carlo, apontada como uma das mais difíceis etapas do Mundial por causa da pouca aderência provocada pelo gelo no asfalto em alguns trechos. "Foi um rali perfeito para nós", disse Loeb, piloto da Citroën. "Como ano passado, foi um evento difícil, pilotos cometeram erros, mas nada aconteceu conosco, felizmente."

A segunda etapa do campeonato, o Rali da Suécia, será disputada entre os dias 11 e 13 de fevereiro. Rali de Monte Carlo, final: 1) Sébastien Loeb (FRA/Citroën), 4h13min05s6; 2) Toni Gardemeister (FIN/Ford), a 2min58s3; 3) Gilles Panizzi (FRA/Mitsubishi), a 3min40s1; 4) Markko Märtin (EST/Peugeot), a 5min27s7; 5) Marcus Grönholm (FIN/Peugeot), a 7min33s8; 6) Manfred Stohl (AUT/Citroën), a 8min08s9; 7) Harri Rovanperä (FIN/Mitsubishi), a 8min29s3; 8) Roman Kresta (TCH/Ford), a 9min18s1. Classificação: 1) Sébastien Loeb (FRA), 10; 2) Toni Gardemeister (FIN), 8; 3) Gilles Panizzi (FRA), 6; 4) Markko Märtin (EST), 5; 5) Marcus Grönholm (FIN), 4; 6) Manfred Stohl (AUT), 3; 7) Harri Rovanperä (FIN), 2; e 8) Roman Kresta (TCH), 1.

- O R25, novo carro da Renault, vai à pista pela primeira vez na próxima terça-feira (25), revelou Christian Silk, engenheiro-chefe de testes da equipe francesa. O lançamento está marcado para dia 1º, em Mônaco. "O time está trabalhando bem e estamos todos empolgados para estas primeiras voltas do R25", falou Silk. Fernando Alonso será o primeiro a guiar o carro, ficando com ele por dois dias. Giancarlo Fisichella toma o lugar do espanhol na quinta-feira (27) e guia por mais dois dias.

- A mais destacada equipe brasileira de corridas de aventura, a AXN Mitsubishi Salomon QuasarLontra, campeã do Ecomotion/Pro 2004, participará novamente do Desafio dos Vulcões. O evento de 2005, que acontece na região da Patagônia entre os dias 30 de janeiro e 5 de fevereiro, é uma das mais espetaculares corridas de aventura do mundo e a única a atravessar fronteiras. Neste ano, a largada será na cidade de San Martin de Los Andes (Argentina), e a chegada no Chile.

- Temperatura ambiente: 9º C. Temperatura do vento: -17º C. Temperatura da água: 0º C. Essas são as condições climáticas que corajosos surfistas vão enfrentar no Red Bull Ice Break, uma competição ousada em que o maior desafio é surfar no gelo.

Em uma janela que vai de 15 de março a 31 de maio, a competição será realizada nas geladas praias do nordeste do Canadá. Os surfistas não precisarão levar protetor solar ou maiô, mas sim toda a proteção possível para o rigoroso inverno canadense, pois eles não vão enfrentar ondas quentes de verão dos paraísos do surf, mas longas, geladas e grandes ondas geralmente ocasionadas por tempestades de inverno.

- O brasileiro Julio Silva, quinto melhor tenista do país e 210 no ranking de entradas da ATP, não conseguiu chegar à final do La Serena Open, no Chile. Depois de seis vitórias, três no qualifying e outras três na chave principal, Silva foi eliminado neste sábado, na semifinal, pelo argentino Edgardo Massa por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/3.