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- COLUNA DE ESPORTES -
"Panorama da semana"
27 / novembro / 2005

AUTOMOBILISMO

Campeonato Brasileiro de Stock Car - última etapa

            Há um mês, quando a Stock Car chegou à Argentina, parecia impossível que Cacá Bueno pudesse perder o título. Ou improvável, ao menos, de acordo com o otimismo de cada um. Mas neste domingo (27), Interlagos assistiu a uma conquista histórica de Giuliano Losacco.

            Histórica porque o paulista transformou uma desvantagem de 48 pontos em apenas um, com duas vitórias consecutivas em Buenos Aires e Jacarepaguá. Histórica porque, no sábado, a diferença entre Giuliano e Cacá – vice-líder e líder do certame – foi de apenas 0s005 no treino classificatório. Histórica porque até a última volta, a reta final, os metros derradeiros, o título não estava definido.

            A corrida que entra para a história do automobilismo brasileiro foi disputada sob sol forte – a previsão de continuidade da chuva dos dias anteriores não se confirmou. E o clima esquentou ainda mais quando os 40 carros alinhados no grid aceleraram para a última apresentação da Stock Car em 2005.

            Tamanha era a ansiedade dos pilotos que, na briga por um melhor posicionamento para a largada lançada, saíram do alinhamento na primeira tentativa. Na segunda, tudo certo, Giuliano Losacco manteve a ponta, seguido por Cacá Bueno e Hoover Orsi – que partiu de forma arrojada e por pouco não tomou o segundo lugar do carioca.

            Passados poucos segundos, a primeira confusão. No início da reta oposta, um acidente forte causou a entrada do safety-car. Adalberto Jardim, um dos envolvidos, foi levado para o centro médico do autódromo, de onde seguiu para um hospital no bairro do Morumbi. Apesar do susto, o piloto passa bem.

            O carro de segurança ficou à frente da fila de carros até a sétima volta. Na relargada, Losacco manteve-se na dianteira, seguido por Cacá, que era pressionado por Hoover Orsi e Antonio Jorge Neto. O sul-mato-grossense tentou ganhar a segunda colocação em duas ocasiões, ambas na freada para o “S” do Senna, sempre por fora. Na terceira, arriscou: pressionado contra o muro, fez bela ultrapassagem e foi à caça de Losacco.

            Orsi, terceiro colocado e revelação da temporada, tinha o melhor carro entre os líderes. E não demorou a assumir a primeira colocação. Sem um carro que pudesse acompanhar o ritmo do adversário, Giuliano contentou-se em seguí-lo, na tentativa de ganhar distância com relação a Cacá, terceiro.

            Com Hoover disparando na ponta, a disputa entre pelo título ficou, mais uma vez, aberta. E embolou ainda mais quando Antonio Jorge Neto, quarto colocado, decidiu brigar pelo pódio. O ex-piloto de motos superou Cacá e Losacco, que ficaram em terceiro e quarto. A duas voltas do fim, a diferença entre ambos era de 0s6.

            Cacá tentou aproximar-se e, no início da última passagem, colocou de lado na reta. Mas Losacco manteve-se à frente, segurou a pressão do adversário e comemorou o título com a terceira colocação. Coincidência, ou não, como Fernando Alonso fez, há pouco mais de dois meses, na mesma pista, decidindo o Mundial de Fórmula 1.

Final: 1) Hoover Orsi (MS/NasrCastroneves/A), 26 voltas em 49min38s666; 2) Antonio Jorge Neto (SP/Eurofarma-RC/A), a 1s734; 3) Giuliano Losacco (SP/Medley-A. Mattheis/A), a 2s434; 4) Cacá Bueno (C, RJ), a 2s928; 5) Thiago Camilo (SP/Vogel/A), a 3s992; 6) Luciano Burti (SP/Eurofarma-RC/A), a 4s967; 7) Felipe Maluhy (SP/Terra-Avallone/L), a 9s480; 8) David Muffato (PR/Neo Química-Boettger/A), a 10s681; 9) Ricardo Maurício (SP/L&M/A), a 13s671; 10) Ruben Fontes (GO/JF/A), a 17s001; 11) Beto Giorgi (SP/Cisne-JF Racing/A), a 18s763; 12) Ingo Hoffmann (SP/Filipaper-AMG/L), a 23s339; 13) Rodrigo Sperafico (PR/WB/A), a 31s695; 14) Chico Serra (SP/RC3-Bassani/A), a 33s027; 15) Thiago Marques (PR/Petrobras-Action Power/A), a 37s463; 16) Ariel Barranco (PR/Embratel 21/A), a 38s399; 17) Guto Negrão (SP/Medley-A. Mattheis/A), a 42s365; 18) Fabio Carreira (SP/Katalogo/L), a 45s637; 19) Allam Khodair (SP/RS/A), a 48s197; 20) Nonô Figueiredo (SP/RS/A), a 48s324; 21) Mateus Greipel (SC/RC3-Bassani/A), a 51s828; 22) Wagner Ebrahim (PR/Hot Car/A), a 53s694; 23) Raul Boesel (PR/Embratel 21/A), a 54s195; 24) Luis Garcia Jr. (DF/OWL/A), a 1min27s491; 25) Valdeno Brito (PB/Bennamed-Nascar/L), a 6 voltas; 26) Henrique Favoretto (PR/L&M/A), a 6 voltas; 27) Pedro Gomes (SP/PMP & Alves/L), a 8 voltas; 28) Duda Pamplona (RJ/Officer Pamplona's/L), a 10 voltas; 29) Luiz Carreira (SP/Scuderia 111/A), a 10 voltas; 30) Gualter Salles (RJ/Vogel/A), a 13 voltas; 31) Diogo Pachenki (PR/PowerTech/A), a 14 voltas; 32) Carlos Alves (SP/PMP & Alves/L), a 14 voltas; 33) Luiz Felipe Gama (SP/Scuderia 111/A), a 15 voltas; 34) Alceu Feldmann (PR/Neo Química-Boettger/A), a 16 voltas; 35) Juliano Moro (RS/NasrCastroneves/A), a 17 voltas; 36) Christian Fittipaldi (SP/Terra-Avallone/L), a 18 voltas; 37) Sandro Tannuri (RJ/Filipaper-AMG/L), a 18 voltas; e 38) Popó Bueno (RJ/Bennamed-Nascar/L), a 22 voltas. 

Legenda:
A — Astra (Chevrolet) | L — Lancer (Mitsubishi)

Campeonato (final): 1) Giuliano Losacco, 166 pontos, 2 vitórias; 2) Cacá Bueno, 165, 4 vitórias; 3) Hoover Orsi, 115; 4) Antonio Jorge Neto, 107; 5) Luciano Burti, 79; 6) Duda Pamplona, 74; 7) Thiago Camilo, 71; 8) Ingo Hoffmann, 63; 9) Ruben Fontes, 62; 10) Pedro Gomes, 62; 11) Nonô Figueiredo, 61; 12) Valdeno Brito, 58; 13) Rodrigo Sperafico, 57; 14) Alceu Feldmann, 57; 15) Thiago Marques, 55; 16) Ricardo Maurício, 47; 17) Chico Serra, 44; 18) Felipe Maluhy, 43; 19) Wagner Ebrahim, 40; 20) Beto Giorgi, 34; 21) Sandro Tannuri, 33; 22) David Muffato, 33; 23) Christian Fittipaldi, 32; 24) Guto Negrão, 28; 25) Mateus Greipel, 24; 26) Juliano Moro, 22; 27) Raul Boesel, 19; 28) Fábio Carreira, 16; 29) Popó Bueno, 12; 30) Adalberto Jardim, 8; 31) Henrique Favoretto, 5; 32) Diogo Pachenki, 5; 33) Felipe Gama, 3; 34) Luis Carreira Jr., 2; 35) Angelo Serafim, 1; e 36) Sérgio Paese, 1.
FONTE: GRANDE PRÊMIO

IATISMO - Volvo Ocean Race

             Mais uma vez, o Brasil 1 está velejando na rota mais curta para o destino. Desde as 5 horas (horário de Brasília), Torben Grael e sua tripulação fizeram uma manobra e agora velejam para nordeste, já na direção da Cidade do Cabo, chegada da primeira etapa da Volvo Ocean Race.

            O ABN Amro Two/HOL, comandado pelo francês Sebastien Josse, segundo colocado 93 milhas (167 km) à frente do Brasil 1, fez a mesma manobra. Com isso, os dois barcos estão velejando com ventos mais fortes do que o líder ABN Amro One/HOL (Mike Sanderson/NZL), que ainda veleja para leste, ao sul do destino. No boletim das 8 horas, o Brasil 1 andava a 22 nós (40 km/h), com ventos a 24. O ABN Two estava a 22 nós, com ventos a 21 e o ABN One velejava a 17 nós, com ventos de 18.

            O horário da chegada continua incerto. O primeiro colocado deve chegar à África do Sul no começo da tarde de quinta-feira (manhã no Brasil). Brasil 1 e ABN Two devem aparecer na Cidade do Cabo apenas na madrugada de quinta para sexta-feira, noite no Brasil. Gerente de logística do projeto brasileiro, o francês Herve le Quilliec acha que essa previsão ainda vai mudar. “Os ventos mudam bastante próximos da costa e acho que todos irão muito mais devagar quando se aproximarem da Cidade do Cabo. Com isso, todos devem chegar algumas horas mais tarde do que o previsto”, afirmou.

            Em quarto lugar, o Ericsson/SUE (Neil McDonald/ING) continua velejando mais lentamente do que os concorrentes. O barco sueco está a 143 milhas (257 km) dos brasileiros e só deve chegar à África do Sul na noite de sexta-feira. Os australianos do Sunergy and Friends (Grant Wharington) já estão velejando para o leste, na Cidade do Cabo e devem chegar apenas no dia 11 de dezembro.

            Nesta quinta-feira, o movistar/ESP anunciou também que abandonou a etapa. O barco sofreu uma colisão no primeiro dia da etapa e não conseguiu reparar o problema a tempo. O barco será colocado em um navio diretamente para a Cidade do Cabo. O Piratas do Caribe 2/EUA já está na Cidade do Cabo. O veleiro norte-americano chegou de avião há dois dias e está sendo reparado.

            Depois da passagem pelo portão de pontuação em Fernando de Noronha no dia 21, o Brasil 1 manteve-se na vice-liderança na classificação geral da regata, com 5,5 pontos, atrás do Ericsson, que tem 6,5 pontos. O ABN Amro One é o terceiro colocado, com 4,5 pontos, seguido por ABN Amro Two (3,5 pontos), Piratas do Caribe 2/EUA (2,5 pontos), movistar/ESP (2 pontos) e Sunergy and Friends/AUS (1,5 ponto).

VÔLEI MASCULINO - Brasil é bicampeão da Copa dos Campeões

            A Seleção Brasileira masculina de vôlei conquistou o bicampeonato da Copa dos Campeões ao após vencer o Egito por 3 sets a 0 (25/21, 25/20 e 25/21), neste sábado, no Metropolitan Gymnasium, em Tóquio (Japão).

            Sob o comando do técnico Bernardinho, a Seleção manteve a invencibilidade durante toda a competição, com cinco vitórias em cinco jogos, e mostrou seu favoritismo na disputa contra os egípcios.

            O destaque entre os jogadores da Seleção, que foi campeão do torneio pela primeira vez em 1997, foram Giba, Gustavo, André Nascimento e Ezinho. O título foi comemorado com a tradicional série de "peixinhos", quando os jogadores mergulham juntos no chão da quadra.

            O técnico Bernardinho ainda não possuía este título. Desta forma, o único troféu que ainda falta na carreira do treinador é a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos. E ela pode ser conquistada em casa, no Rio de Janeiro, em 2007.

            Apesar de ser considerada a equipe mais fraca do torneio que reúne os cinco campeões dos continentes, a seleção egípcia mostrou habilidade técnica. Mesmo assim, esta foi a partida mais fácil do Brasil.

            Os Estados Unidos eram os únicos que podiam tirar o título da Copa dos Campeões do Brasil. E bem que eles tentaram, fazendo a sua parte na partida preliminar à da Seleção ao vencer a China por 3 sets a 0, com parciais de 25/16, 25/21 e 25/18.

            Em seguida, os norte-americanos ficaram torcendo por uma derrota brasileira, mas tiveram que se contentar com a segunda colocação.

RAPIDINHAS ...

- A Red Bull (F-1) confirmou nesta terça-feira (29) a contratação de Robert Doornbos para a temporada 2006. O holandês, que defendeu as cores da Minardi na temporada deste ano, será piloto de testes e ficará encarregado do terceiro carro às sextas-feiras. “Com a experiência que adquiriu na Fórmula 1, Robert será uma peça importante para a equipe”, afirmou Christian Horner, diretor-esportivo da Red Bull, que trabalhou com o piloto nos testes da Jordan, em 2004. “Ele demonstrou ser muito rápido e tem uma grande vontade de vencer. Estou feliz por trabalharmos juntos novamente”, concluiu.

- Em um evento na cidade de São Paulo, a Dana apresentou nesta terça (29) o Fittipaldi FD 04 inteiramente restaurado. É o segundo carro da única equipe brasileira da história da F-1 que a empresa remodela. O FD 04, projetado pelo engenheiro Ricardo Divila, foi o primeiro carro do time brasileiro a ser guiado por Emerson Fittipaldi. O outro modelo restaurado pela Dana foi o FD 01, que também participou da exposição da noite de ontem. Emerson e o irmão Wilson compareceram ao evento. A equipe Fittipaldi alcançou um segundo lugar, dois terceiros, cinco quartos, quatro quintos e sete sextos em oito Mundiais na F-1. No total, foram 44 pontos.

- O Atlético-MG empatou com o Vasco por 0 a 0, neste domingo, no Mineirão, e está rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Com 44 pontos, a equipe mineira não tem mais chances matemáticas de escapar do rebaixamento na rodada final da competição. Já o Vasco, com 53, teve a chance de vencer a partida. Aos 16min, Romário desperdiçou a oportunidade de empatar com Róbson na artilharia da competição ao perder um pênalti. Na última rodada, o Atlético-MG joga contra o Juventude, em Caxias do Sul, enquanto o Vasco recebe o Paraná, em São Januário. Brasiliense (DF) e Paysandu também já estão rebaixados. Coritiba, Ponte Preta e São Caetano são os três que podem cair também para a segunda divisão. O maior risco é do Coritiba que é o 19o colocado. No próximo final de semana será disputada a última rodada.

- Nos dias 3 e 4 de dezembro, o Brasil recebe pela primeira vez, uma prova de Extreme Enduro. A competição irá reabrir a pista de motocross de Serra Verde e reunirá seis modalidades de moto em apenas dois dias. No Extreme Enduro, os principais competidores do país se enfrentarão em baterias de seis a oito atletas, que se classificam até a grande final. O trajeto terá pouco menos de 500m, e contará com vários obstáculos artificiais. Troncos de madeira, pedras e um trecho de lama serão alguns dos desafios que os pilotos terão que enfrentar.

Um abraço e até a semana que vem,     
Fernando Toscano                    


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