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R E L I G I Ã O
06 de agosto de 2006

A BÍBLIA DO DIABO, PARTE II           

            A primeira parte deste ensaio foi tratado o emblemático primeiro mandamento da “bíblia do diabo: “FÁRAS O QUE QUISERES”, por um motivo: a esmagadora maioria da humanidade, incluído os religiosos, literalmente, “rezam” na cartilha de lúcifer, ainda que não saibam. Por que “FÁRAS O QUE QUISERES” é o primeiro mandamento do inferno? Poderia ser o lema do iluminismo francês:“Laissez-faire, laissez-passez, le monde va de lui même” (Deixe fazer, deixe passar, o mundo vai por si mesmo); poderia ser o lema dos economistas, a exemplo de Adam Smith e dos neoliberais, mas por que o “FARÁS O QUE QUISERES” é o primeiro mandamento da “bíblia do diabo”?

            Isso soa simpático, sobretudo, porque as regras espirituais aparentam ser o “corta barato” da humanidade, conforme Léo Jaime: “... tudo o que é bom, é pecado, faz mal ou engorda”. Na linguagem espiritual, esse tipo de comportamento é denominado “carnalidade”, ou, noutra dicção, viver segundo os desejos da carne.

            Gênesis registra a primeira vez que a trindade DEUS PAI, DEUS FILHO e DEUS ESPÍRITO SANTO se manifestou sobre fenômeno maldito da carnalidade grassando na humanidade, e isso com profundo desgosto, conforme capítulo 6, versículos 5 e 6:

“Então disse o Senhor: “Por causa da perversidade do homem, meu Espírito não contenderá com ele para sempre, esse só viverá cento e vinte anos.”

            Esse é um diálogo interno da trindade. A palavra “Espírito” é registrada em maiúsculo por se referir ao ESPÍRITO SANTO DE DEUS, que é DEUS, desvelando conflito entre essa pessoa da trindade com a situação pecaminosa do homem. DEUS não agüentava mais aquele “curto-circuito” do ESPÍRITO DE DEUS, santo e criador, com a dissolução da criatura, o homem, ambos dispondo-se em direções opostas.   

            E daí que a situação do ESPÍRITO DE DEUS é incompatível da situação do homem? Daí que esse é o móvel é o cerne do “FÁRAS O QUE QUISERES” do diabo; e o porquê está em II Coríntios, capítulo 3, versículo 17:

“Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade.”

            Ou seja, onde não está o ESPÍRITO DE DEUS, ali não há liberdade. Então o diabo ensina a humanidade o “FARÁS O QUE QUISERES”, para que contenda com as coisas do ESPÍRITO SANTO DE DEUS e, assim, se retire em definitivo a seiva da vida, a água eterna, o pão que desceu do céu.

            Você pode imaginar o homem vivendo sem DEUS, afinal os ateus fizeram isso. Agora o imagine vivendo sem oxigênio! Quem criou o oxigênio? O homem? O sopro da vida? Se você não sabe, o diabo sabe: foi o ALTÍSSIMO, criador dos céus e da terra, cujo ESPÍRITO traz liberdade onde quer que esteja.

            Pode ser numa prisão, como com Paulo e Silas que cantavam hinos de louvor à meia-noite numa horrível prisão romana, com os pés e as mãos presos no tronco, de forma que ficavam sentados, sem poderem se deitar. Mas eram livres e cantavam felizes e o diabo não queria isso, então, “FAÇA O QUE QUISERES”, porque você é escravo das coisas carnais que você faz e, para o diabo, isso é o que importa, uma alma escrava, condenada à morte eterna, em contenda com as coisas do ESPÍRITO DE DEUS, em “curto-circuito” com a vida eterna, e longe da vontade que DEUS que, na acepção do apóstolo Paulo, é boa, é perfeita, é agradável e leva, segundo o rei Davi, a pastos verdejantes e águas de descanso.       

            Talvez o diabo ainda engane você com o “FAÇA O QUE QUISERES”, mas o resultado nunca irá enganá-lo: tristeza pelo roubo, pela morte e pela destruição, na mais ampla concepção da palavra. A história da Bíblia e a história de homens que escolheram fazer a vontade de DEUS, que resolveram negarem a si mesmos mergulhando na liberdade de DEUS. Eis o resultado: venceram exércitos poderosos sem armas, como Moisés que usava uma vara, ressuscitaram mortos, curaram enfermos, experimentaram a intimidade com DEUS, foram transladados ao céu, fizeram jorrar água da rocha, enfim, levaram vida onde havia morte. A regra comum a todos foi “NÃO FAZER O QUE QUERIAM”.     

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®


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