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R E L I G I Ã O
17 de dezembro de 2006

A HISTÓRIA DE JOSÉ, MARIA E JESUS, PARTE II - Maria

            Continuando o tema iniciado na parte I deste ensaio, DEUS é uma família em si mesmo, no que teologicamente se denominou TRINDADE: o PAI, o FILHO e o ESPÍRITO SANTO e resolveu criar a família conhecida como raça humana. Contudo a morte entrou pela porta da família de Adão e Eva.

            Então DEUS projetou outra família: José, Maria e JESUS. José, ao contrário do pouco referencial que lhe é dado, tinha caráter que agradava a DEUS e agiu em desacordo com o que a grande maioria dos homens teria feito no lugar dele, conforme tratada na parte I deste ensaio.

            Contudo o mais importante é que José é indigitado nas Escrituras como o elo de ligação de JESUS com o trono do rei Davi, o que lhe autoriza ser apontado como o MESSIAS mencionado pelos profetas. Enfim, José foi escolhido por DEUS como referencial para cumprimento das profecias a respeito de JESUS. A Bíblia nunca disse que Maria era da tribo de Davi, mas que José era varão descendente do rei Davi.

            Por sua vez, Maria também foi escolhida por DEUS e demonstrou duas virtudes; a primeira foi suportar o desígnio de DEUS em face da incompreensão de seu futuro esposo, José, de sua família e de seu povo. Como conseguiriam entender que o ESPÍRITO DE DEUS engravidara Maria, numa sociedade machista e preconceituosa como aquela?

            Se estivesse casada seria socialmente aceitável. Mas o poder de DEUS se manifesta no improvável: a virgem concebeu. Só que Maria teve de agüentar a incompreensão sozinha. Imagine que tipo de comentários ela ouviu, seria algo do tipo: “Oh! Que bom que DEUS engravidou você!” Obviamente não foi isso o que ela ouviu.

            José, um homem íntegro que aguardava o casamento com Maria, não viu outra solução melhor para preservá-la, senão fugindo para afastar a culpa de adúltera de Maria ou de impura, levando sobre si a imagem de que engravidara uma moça virgem e fugira para não assumir a responsabilidade, quando em verdade fugiu para não difamá-la.

            Quando DEUS requereu a vida de Isaque das mãos de seu pai, Abraão, aquele ancião ficou só. Viveu a pior de todas as solidões existenciais. Se tivesse contado a sua esposa, Sara, era mais provável que Sara sacrificasse Abraão para preservar Isaque. Como Abraão, Maria também experimentou a solidão de obedecer a DEUS sem ser compreendida.

            Aliás, os que andam diante do ALTÍSSIMO muitas vezes se encontram assim. Pode-se chamar essa encruzilhada como a ante-sala da manifestação do poder de DEUS. É simples, DEUS dificulta para que fique manifesta que a glória e o poder a ELE tão somente pertencem.

            Eis a história de Maria profetizada por Isaías, capítulo 7, versículo 14, seiscentos anos antes de JESUS nascer: “Por isso o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel.” Então a virgem suportou sozinha sua situação, até que DEUS que revelasse ao mundo o que havia nela gerado.

            A segunda virtude de Maria foi a consciência de sua situação. As Escrituras revelam que – Romanos, capítulo 3, versículos 22 a 27:

“Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos, mas, no presente, demonstrou a sua justiça, a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde está, então, o motivo de vanglória?”

            Não há distinção de nenhum ser humano para vanglória, nem mesmo para Maria, porque ela, como os demais, pecou e precisava de um salvador. E foi isso o que Maria reconheceu em seu cântico – Lucas, capítulo 1, versículos 46 e 47:

“Então disse Maria: Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador...”

            JESUS é o Salvador de Maria como o é de todos os que de coração invocam o seu nome que está acima de todo o nome. Maria sabia do privilégio de carregar aquela criança dentro de si, mas sabia que o maior privilégio seria ser salvo por aquela criança de seus próprios pecados. Certa feita uma mulher exclamou para JESUS assim – Lucas, capítulo 11, versículo 27:

“Enquanto Jesus dizia estas coisas, uma mulher da multidão exclamou: Feliz é a mulher que te deu à luz e te amamentou”

            Mas JESUS a redargüiu assim – Lucas, capítulo 11, versículo 28:

“Antes, felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e lhe obedecem.” 

            Maria sabia disso. Mas o mundo ainda não descobriu ...

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA TITULAR DO PORTAL BRASIL®

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