Mais do que o DEUS da família, DEUS é uma família em si mesmo: o PAI, o FILHO e o ESPÍRITO SANTO, pelo que sonhou e projetou a raça humana a ser iniciada pela família de Adão e de Eva, designados para dominarem a Terra e, em especial, o jardim do Éden.

            Mas havia algo mais no propósito de DEUS no Éden. Assim como na fecundação humana surge o óvulo, do óvulo a mórula e, enfim, o ser humano, provavelmente DEUS queria também que a família de Adão “fecundasse” o Éden. Por que? Porque o Éden era um jardim inserido na Terra numa porção dela, para Adão e seus filhos, os quais encheriam o jardim de DEUS. Por abranger uma porção da Terra, os filhos de Adão teriam de expandir a dimensão daquele jardim para habitar noutras fronteiras.

            Mas o diabo introduziu o primeiro “aborto” espiritual. Ao invés de expandir, o homem foi alijado do jardim de DEUS. Então DEUS planejou outra família para trazer de volta o Éden no coração dos que nasceriam de novo mediante JESUS, pelo poder do ESPÍRITO SANTO DE DEUS. Eis a família: José, o justo, Maria, a mulher que creu no que DEUS lhe disse, e JESUS, o FILHO DO ALTÍSSIMO. José e Maria já foram tratados nos textos anteriores, então segue JESUS.

            Definir JESUS é o mesmo que definir a vida em toda as suas matizes, o ar que se respira, o olhar dócil de um animal de estimação, a luz das estrelas, a brisa, a profundeza do mar e a imensidão do azul. Portanto, o propósito deste texto é tão somente pincelar algumas centelhas de luz que fluem do nascimento do filho daquele carpinteiro chamado José.

            A primeira fagulha é esta: é necessário muito pouco para se viver no sentido pleno da palavra. DEUS providenciou para JESUS o coxo de um animal como berço, e isso foi o suficiente. Anos depois JESUS ensinaria aos discípulos que pedissem o pão de cada dia, e isso seria suficiente. E JESUS demonstrou isso com o seu nascimento.

            Você pode encher o quarto do seu filho com todas os requintes e arrebiques do conforto que o mundo pode oferecer. Mas se não houver a presença de DEUS, não haverá a estrela que guiou os magos, não haverá luz; será um quarto escuro cheio de penduricalhos.

            A outra lição do nascimento de JESUS é esta: quando a família está unida no momento do nascimento, junto com a criança descem benções espirituais. Magos que não eram judeus, que não fazem parte da aliança de Abraão feita aos filhos de Israel, enfim, homens estranhos à nação escolhida trouxeram ouro, incenso e mirra.

            Toda criança desce de DEUS com um pacote espiritual de bênçãos a serem entregues por “magos” espirituais de DEUS.  A família em harmonia é como mãos unidas em posição de reter a benção da água de chuva. Uma família em desacordo são mãos separadas com dedos abertos. A água vem, mas nada é retido.          

            A terceira lição da vinda de JESUS à família de José e Maria é esta: uma criança cheia do ESPÍRITO SANTO DE DEUS é submissa aos pais e lhes obedece. Quando Maria falava com JESUS, dirigia-se a uma criança por cuja autoridade todos os átomos e todo o universo se mantêm como estão, inclusos os elementos que compõem a estrutura física de Maria. A dimensão de JESUS é a plenitude porque é ELE quem preenche todas as coisas em todo o tempo; mesmo assim foi submisso a Maria e ao carpinteiro José.

            Isso é amor, porque DEUS é amor. Os que pertencem a JESUS manifestam todas essas características, porque são de fato e de verdade membros da família de DEUS. Como profetizara o Salmo 84, esses tais quando passam por um deserto fazem dele um manancial de águas.          

            O que DEUS planejou para os filhos de Adão era expandir o Éden na Terra, mas o pecado destituiu os filhos de Adão da glória de DEUS. Agora os que são feito filhos de Abraão pelo poder do sangue de JESUS, mediante o ESPÍRITO SANTO DE DEUS, expandem o Reino de DEUS no coração dos homens, para que esses possam voltar ao jardim de DEUS.

            Eis a história de José, Maria e JESUS!

            Feliz Natal!