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A LIÇÃO DO JUMENTINHO – PARTE II

            O texto passado abordou o drama de pessoas que propagam o REINO DE DEUS e recebem para si a glória que pertence a JESUS. O referencial histórico da abordagem foi a entrada triunfal de JESUS em Jerusalém montado num jumentinho, quando foi recebido como rei pela multidão que lhe seguia e a que lhe precedia gritando: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mateus, capítulo 21, parte do versículo 9), os quais deitavam por todo o caminho ramos de árvores e peças de roupas.

            Assim, alguns “jumentos” – que são os evangelistas atuais - , ao levar JESUS, pensam que as palmas são para eles, usurpando por vaidade o que não lhes pertence. Quando vier o reconhecimento, a chave para não se resvalar os pés está em olhar para aquele que está acima – JESUS.

            Contudo, a profundidade da lição que se extrai desse jumentinho, profetizado centenas de anos antes por Zacarias – Zacarias, capítulo 9, versículo 9 – como o meio de transporte que levaria como rei a JESUS, o FILHO DE DEUS, diga-se, essa lição do jumentinho é maior do que o contexto da propagação do REINO DE DEUS.

            Não é só a glória da proclamação do REINO DE DEUS que pertence a JESUS: cura de cegueiras, de paralisias, ressureições, libertação de drogas, de alcolismo, de homicídios, do egoísmo, do suicídio, de porfias, de desentendimentos.

            Para completar a relação do que é devido a JESUS, cumpre assentar que ele, JESUS, antes da fundação do mundo, preenchia todas as coisas em todo o tempo com ELE mesmo, até que, em comunhão com a TRINDADE, na pessoa do DEUS PAI e do DEUS ESPÍRITO SANTO, resolveu criar o mundo e a glória da criação: o homem que tem sua imagem e semelhança.

            Logo, se ELE preenchia todas as coisas em todo o tempo, a criação do homem revela conotação de amor, na possibilidade de compartilhar toda a sua bondade com a criatura, o que, infelizmente, foi interrompido com a queda de Adão. Daí DEUS rejeitar toda e qualquer manifestação de “bondade” que porte subjacente alguma vantagem ao obreiro. JESUS deu sua vida e nada há que o homem possa retribuir a ponto de lhe acrescentar. Toda tentativa de bondade nessa matiz é abominável e conduz ao inferno, tanto kardecistas quanto qualquer outro praticante. Essa é a verdade.

            Continuando, além da glória pela implementação do REINO DE DEUS, toda bondade que é pura, porque desprovida de vantagem a quem a pratica, também possui uma única fonte. Na dicção do apóstolo Tiago, capítulo 1, versículo 16 e 17:

“Não vos enganeis meus amados irmãos. Toda boa dádiva e todo o dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.”

            Enfim, além dos frutos de vida que advêm da implantação do REINO DE DEUS, caracterizada pelo trabalho dos que levam JESUS às pessoas, nas mais variadas formas, toda e qualquer pessoa, planta, animal, mineral, astro, ou seja lá o que for, que manifestar bondade desprovida de interesse em receber vantagem em troca – bondade perfeita – não passa de um “jumentinho”, igual aquele que levou JESUS, o REI DOS REIS, o SENHOR DOS SENHORES.

            Porque JESUS ainda preenche todas as coisas em todo o tempo, sustentando o universo pelo poder de sua palavra, disponibilizando-se ainda a destruir obras de sua criatura o diabo, de quem homens são escravos pelas cordas do pecado, e a quem o homem dera autoridade e domínio deste mundo quando caiu no Éden, autoridade que JESUS resgatou na cruz com um detalhe: foi o jumentinho quem o levou à cidade onde ELE seria entregue como CORDEIRO DE DEUS.     

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®

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