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R E L I G I Ã O
22 / janeiro / 2006

A LIÇÃO DO JUMENTINHO – PARTE III
A parte final e a mais surpreendente

            Na parte I deste tema, abordou-se o drama de pessoas que propagam o REINO DE DEUS e recebem, para si, a glória que pertence a JESUS. Assim como na entrada triunfal de JESUS montado num jumentinho, em Jerusalém, essas pessoas têm a visão do jumentinho: de que os ramos de árvores, colocados à frente no caminho, são para eles – os propagadores do evangelho – e não para JESUS. 

            Na parte II, viu-se que JESUS, antes da fundação do mundo, preenchia todas as coisas em todo o tempo com ELE mesmo, até que, em comunhão com a TRINDADE, na pessoa do DEUS PAI e do DEUS ESPÍRITO SANTO, resolveu criar o mundo e o homem à sua imagem e semelhança. 

            Daí que, mesmo com a queda do homem no Éden e a entrada do mal no mundo, toda bondade que é pura, porque desprovida de vantagem a quem a pratica, também possui uma única e única fonte: JESUS, além da implementação do reino de DEUS. Na dicção do apóstolo Tiago, capítulo 1, versículo 16 e 17: 

“Não vos enganeis meus amados irmãos. Toda boa dádiva e todo o dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.”

            A terceira e última parte da análise da lição do jumentinho talvez seja a mais surpreendente: o jumentinho pode representar todas as coisas que existem no mundo. Espiritualmente, tudo o que há subsiste para glorificar JESUS – Colossenses, versículos 15 e 16, capítulo 1: 

“Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio Dele e para Ele.”

            Tudo subsiste para glória Dele. Poder-se-ia questionar: e as pessoas más? Sim, também essas subsistem para glória dele, conforme o apóstolo Paulo -  Romanos, capítulo 9, versículos 21 a 24: 

“Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?”

            A opinião de que até os perversos servem para glorificar a DEUS, longe de ser posição isolada de Paulo, é uníssona nas Escrituras, a exemplo do que se vislumbra em Salomão no versículo 4, capítulo 16 de Provérbios: 

“O Senhor fez todas as coisas para determinados fins e até o perverso, para o dia da calamidade.”

            Jó, o homem conhecido pela paciência em extrema adversidade e pela aprovação de DEUS, também registra que até os perversos têm propósito reservado por DEUS – Jó, versículo 13, capítulo 36: 

“Os ímpios de coração amontoam para si a ira; e, agrilhoados por Deus, não clamam por socorro.”

            Enfim, o jumentinho pode simbolizar homens, tronos, principados e potestades que recebem “ramos de árvores” dispostos pelo caminho que percorrem, como sinal de glória, como tapete vermelho estendido em honra, mas, contudo, como na entrada triunfal de JESUS em Jerusalém, estes não passam de “jumentinhos” coadjuvantes, querendo ou não, para glorificar aquele que, segundo Isaías, capítulo 40, versículo 22, antes de assentar no jumentinho, estava assentado sobre a redondeza da Terra.  Essa é a mais contundente lição do jumentinho. 

            Toda a glória ao CORDEIRO DE DEUS!

            Amém!

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®


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