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R E L I G I Ã O
11 de junho de 2006

PÔNCIO PILATOS TINHA RAZÃO, PARTE II

            No último ensaio foi abordado o aspecto emocional que envolveu julgamento jurídico de JESUS, quando o pretor romano Pôncio Pilatos, por sua sagacidade e argúcia, em questão de segundos, percebeu estar perante um inocente, posto uma única razão.

            O cientista, psiquiatra e então ateu Augusto Cury criou a revolucionária tese da inteligência multifocal e, para demonstração, resolveu aplicá-la num personagem histórico de vulto, objetivando efeito vitrine à sua descoberta. O homem cuja vida dividiu a história ao meio – JESUS – lhe pareceu o ideal.

            Ao findar os estudos, Cury chegou a duas premissas que redundaram na conclusão que mudou sua vida. A uma, a história de JESUS extrapolava, e muito, os padrões comportamentais humanos esperados e observados até hoje. Jamais se viu narração comportamental com padrões abissalmente contrários aos encontrados nos seres humanos, nos mais diferentes plexos emocionais e culturais. O DEUS TODO PODEROSO que se encarna para se entregar voluntariamente sacrifício, sendo executado por fracos, vulneráveis e cruéis seres humanos, ultrapassa tudo o que se conhece da dimensão humana.

            As duas, deflui-se, como inventar essa história se ela esta fora da órbita dimensional humana? Portanto, para Cury, não podia tratar-se de fluxos e refluxos da imaginação humana; não seria uma estória, mas uma história, ou seja, seriam verdadeiros os fatos narrados nos evangelhos.

            Daí o consectário, se eram verdadeiros, então JESUS CRISTO é DEUS, filho de DEUS e, a descrição cirúrgica de Isaías, capítulo 53, cabalmente se cumpriu em JESUS.

            Cury é um psiquiatra e cientista do comportamento humano; Pilatos era em arguto e perspicaz pretor romano, cumulando de funções de juiz e de administrador, destacado pelo mais fabuloso império conhecido para jurisdicionar seu mais conturbado domínio: a Judéia.   

            Dois homens diferentes, em épocas diferentes, em exercícios profissionais diferentes, mas com duas coisas em comum: a habilidade em perscrutar a essência e os desígnios da alma e, sobretudo, a sensibilidade para vislumbrar o aspecto sobrenatural de JESUS.

            JESUS, quando argüido, disse que a autoridade de Pôncio Pilatos vinha do alto, melhor, do ALTÍSSIMO, aquele que cumpriu em Pilatos desígnios estabelecidos desde a eternidade. Sem saber, Pilatos profetizou acerca de JESUS e isso está registrado no evangelho de João, capítulo 19, versículos 19 a 22: 

“Pilatos mandou preparar uma placa e pregá-la na cruz, com a seguinte inscrição: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS. Muitos dos judeus leram a placa, pois o lugar em que Jesus foi crucificado ficava próximo da cidade, e a placa estava escrita em aramaico, latim e grego. Os chefes dos sacerdotes dos judeus protestaram junto a Pilatos: “Não escrevas: O Rei dos Judeus, mas sim que esse homem se dizia rei dos judeus”. Pilatos respondeu: “O que escrevi, escrevi.”

            Conforme a primeira parte deste ensaio, Pilatos, o magistrado, não queria matar JESUS, mas Pilatos, o político e administrador, entregou JESUS à carnificina, lavando as mãos em sinal de discordância. Mas seu protesto veio depois.

            Os judeus não se importavam com JESUS, mas com o “cetro” espiritual que estava em suas mãos. O cetro era o símbolo de autoridade dos reis. Os judeus queriam, literalmente, enterrar o “cetro” de JESUS. Então Pilatos, em retaliação, tocou no ponto nevrálgico da nação judaica e esculpiu na história os dizeres: “JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS”.

            Diz o credo sobre JESUS: ”... padeceu sobre Pôncio Pilatos...” ; ficaria melhor assim: “A contragosto de Pôncio Pilatos, padeceu sobre sua autoridade, mas  teve o reconhecimento do ilustre representante do império Romano de que ele, JESUS, era o rei dos judeus. E nesse ponto, Pilatos tinha razão!   

            Muitos judeus leram os dizeres cravados acima da cabeça de JESUS e, de tal forma isso os incomodou que ousaram novamente interpelar ao pretor romano, porque o “out-door romano” foi estabelecido para preparar o cumprimento da profecia gizada no livro de Zacarias, capítulo 12, versículos 9 a 14, lá no Antigo Testamento, a qual transcreve palavras de ninguém menos do que JESUS, ainda glorificado antes de se esvaziar, assumindo forma de homem e de cordeiro pascal.

            Trata-se da revelação por JESUS antes de vir à Terra, de um futuro lamento, esse, sim, o mais doloroso lamento que a nação judaica jamais experimentou: 

“Naquele dia procurarei destruir todas as nações que atacarem Jerusalém. E derramarei sobre a família de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém um espírito de ação de graças e de súplicas. Olharão para mim, aquele a quem transpassaram, e chorarão por ele como quem chora a perda de um filho único, e se lamentarão amargamente por ele como quem lamenta a perda do filho mais velho. Naquele dia muitos chorarão em Jerusalém, como os que choraram em Hadade-Rimom no vale de Megido. Todo o país chorará, separadamente cada família com suas mulheres chorará a família de Davi com suas mulheres, a família de Natã com suas mulheres, a família de Levi com suas mulheres, a família de Simei com suas mulheres, e de todas as demais famílias com suas mulheres.”

            Enfim, o que o ilustre representante do Direito Romano reconheceu, a nação judaica amargamente reconhecerá como o maior erro cometido por aquele povo chamado por DEUS, porque Pilatos tinha razão: JESUS É O REI DOS JUDEUS !!! 

Até a próxima!        

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®


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