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R E L I G I Ã O
25 de junho de 2006

CÓDIGO DA VINCI? NÃO! DOBRADINHO!!!

            É comum mulheres reclamarem da falta de sensibilidade do homem. Aliás, o processo de instalação da maldade passa pelo entorpecimento dos sentidos morais. Insensibilidade e maldade andam de mãos dadas, porque a maldade torna a consciência insensível, pela cauterização da mente e a insensibilidade escancara as portas para a maldade.

            Se por um lado o pecado entrou no mundo por Eva, por outro a sensibilidade das mulheres interagiu com a sensibilidade de JESUS. Os discípulos, todos homens, eram rudes e toscos para mergulhar na profundidade da essência de JESUS. Maria Madalena comprou um vaso de nardo puro - perfume que equivale a um ano de trabalho de um jornaleiro – e o derramou nos pés de JESUS, misturando o líquido com suas lágrimas e enxugando-os com pés de JESUS com seus próprios cabelos. Precisa-se falar mais?

            A sensibilidade das mulheres fez com que JESUS, após a ressurreição, aparecesse primeiramente a uma mulher, ou seja, JESUS talhou o caráter de doze discípulos para serem apóstolos, luzeiros no mundo, portadores da sua luz, mas a primazia da ressurreição, da glória de vê-lo ressureto pela primeira vez foi dado a uma mulher.

            Infelizmente grassa na mídia o impacto da narrativa de Dan Brown no filme “Código da Vinci”, cujo tema colide com a divindade de JESUS. Mas o que se passa a demonstrar neste texto ultrapassa e muito, em sensibilidade, as elocubrações do Sr. Brown e, sobretudo, desvelará que a Bíblia é, de fato, a palavra de DEUS. Senão, observe.

            Recentemente soldados americanos no Afeganistão e no Iraque se viram obrigados a fecharem as cortinas das cozinhas. Motivo: afegãos e iraquianos não suportavam ver homens lavando louça, e isso mais de dois mil anos depois de JESUS.

            Se o machismo mundial produz pérolas assim, calcule como era no tempo de JESUS, dois mil anos atrás, quando os judeus oravam agradecendo a DEUS por não terem nascidos mulher. Lavar louça e arrumar casa é coisa de mulher, alem de cozinhar, passar roupa e cuidar dos filhos, claro, especialmente das roupas do machão!

            Noutro dimensão, o dia mais glorioso do cristianismo foi o dia da ressurreição de JESUS, o dia em que a morte foi vencida, o dia em que a morte morreu, em que a luz espancou as trevas. Esse foi o dia mais glorioso registrado na história do universo, quando JESUS, o DEUS que se encarnou, venceu a morte para libertar os que experimentariam o poder do novo nascimento.

            Esse dia é o píncaro do zênite para o cristianismo e, nele, se vislumbra algo que poderia passar despercebido, mas não passou porque tudo em JESUS tem propósito de início, de meio e de fim, nada nele é por acaso, conforme João, capítulo 20, versículos 1 a 9:

“No primeiro dia da semana, bem cedo, estando ainda escuro, Maria Madalena chegou ao sepulcro e viu que a pedra da entrada tinha sido removida. Então correu ao encontro de Simão Pedro e do outro discípulo, aquele a quem Jesus amava, e disse: “Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o colocaram!” Pedro e o outro discípulo saíram e foram para o sepulcro. Os dois corriam, mas o outro discípulo foi mais rápido que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Ele se curvou e olhou para dentro, viu as faixas de linho ali, mas não entrou. A seguir, Simão Pedro, que vinha atrás dele, chegou, entrou no sepulcro e viu as faixas de linho, bem como o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus. Ele estava dobrado à parte, separado das faixas de linho. Depois o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro, também entrou. Ele viu e creu. (Eles ainda não haviam compreendido que, conforme a Escritura, era necessário que Jesus ressuscitasse dos mortos”.”

            Muitos machões que desprezam a Bíblia, a divindade de JESUS, mas gostam da suposto entrevero sexual de JESUS com Maria Madalena, sugerido pelo Sr. Brown, esses tais costumam entrar em casa lançando uma peça da roupa para cada lado da casa. São os franco-atiradores da indumentária, mas se reputam inteligentes, apesar de não compreenderam a “chatice” de esposas ou companheiras em “reclamar” da bagunça. 

            A Bíblia diz que o lenço que envolvia a cabeça de JESUS, bem assim as demais faixas, estavam dobradas, tão organizadas quanto às roupas que as mulheres costumeiramente dobram para guardarem nos armários

            Certa feita, dado contraste entre a sensibilidade de JESUS e a insensibilidade de Simão Pedro, JESUS disse a Pedro: “E quando você se converter, fortaleça seus irmãos” (Lucas, capítulo 22, versículo 31). Então Pedro se converteu, segundo a palavra do MESSIAS, e foi fortalecer seus irmãos. 

            Dentro do processo de fortalecer os irmãos e de apascentar as ovelhas do bom pastor – JESUS - , Pedro escreveu algo que fere a lógica do machismo, do padrão de pensamento do século I, mas que se identifica com a sensibilidade de JESUS e, com aquela cena que Pedro jamais esqueceria: o lenço e as faixas de linho dobradas no sepulcro vazio de JESUS. Esta é uma porção extraída da epístola de I Pedro, capítulo 3, versículo 7:

“Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade ... “

            O que é viver a “vida comum do lar”? Resposta: lavar, passar, arrumar. Isso sim é impressionante em pleno século I, escrito por um pescador iletrado e inculto, mais dos que todas as baboseiras do Sr. Brown, quanto ao entrevero amoroso que jamais existiu.

            Do lenço “dobradinho” no sepulcro vazio surgiu a “dobradinha” JESUS-Simão Pedro. A sensibilidade de JESUS inundou a alma de Pedro, um pescador outrora insensível.

            Quem sabe Dan Brown escreva sobre isso, ao invés de inventar o que nunca existiu?        

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®


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