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R E L I G I Ã O
08
de outubro de 2006


O VÔO GOL 1907 

            O país amanheceu estarrecido no dia 30 de setembro de 2006 com a notícia da queda do Vôo Gol 1907, proveniente de Manaus com destino ao Rio de Janeiro, escala em Brasília. Neste momento a atenção se volta à elucidação das causas do acidente, o que perpassa por eventual arrogância dos pilotos americanos da aeronave colidente: o famoso Legacy da Embraer e sua mala preta.

            Mas a questão é que por que a nação ficou hipnotizada, sem querer acreditar na morte de 155 cidadãos brasileiros? Talvez esse desastre seja o “Titanic” aéreo brasileiro. Há de se ressaltar a exceção de seu comandante, conhecido pela prudência e seriedade em que exercia comando de aeronaves com o Boeing 737-800, incluso seu tempo de aviação civil na TransBrasil, uma vez que no Titanic verificou-se imprudência do comandante que queria quebrar recorde de travessia do Atlântico, a despeito dos alertas de iceberbs e, o mais grave, a despeito de haver dito que nem DEUS afundaria aquele navio.

            No resto há algumas coincidências: um dia como tantos outros, um céu de brigadeiro, como aquele calmo mar do fatídico dia do Titanic e, inopinadamente, surge um ”iceberg” chamado Legacy. Seguem alguns minutos de queda livre e a vida de 155 seres humanos se apaga como uma chama. Essa simplicidade é chocante, porque é simples mas emocionalmente inaceitável.

            Quem já presenciou a morte de animais de estimação, especialmente quando são queridos, apesar da dor lancinante, pôde perceber que os animais demonstram serenidade no momento da morte e, surpreendente, agem naturalmente. Seres humanos não são assim. Por quê? Conheço um médico chefe do departamento de neurologia de um famoso hospital neste país, o qual me confidenciou que pessoas em estado terminal irreversível suplicam para que ele as salve, ou seja, não aceitam a evidência e a operosidade da morte.

            Se fossem como os animais, em apreço os de estimação, iriam para algum “cantinho emocional”, aguardar em paz a morte, tal qual um cachorro olha languidamente pela última vez seu dono, comunicando despedida no olhar, e, em após, se afasta placidamente para morrer em um lugar afastado. 

            Curiosamente, as Escrituras Sagradas testemunham que a natureza sofre e geme aguardando a regeneração que virá com a restauração de todas as coisas, mediante a revelação do FILHO DO HOMEM – JESUS – aqueles que aguardam e, anseiam sua volta. A morte é uma maldição que provêm do pecado do homem, mas alcançou os animais que nada têm a haver com a queda nem com o pecado, conforme dicção de Romanos, capítulo 8, versículos 19 a 22:

“A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi submetida à inutilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada seja libertada da escravidão da decadência em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto. E não só isso, mas nós mesmos, que temos os primeiros frutos do Espírito, gememos interiormente, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo.”

            A morte na Bíblia é uma inimiga porque leva o ser humano a inutilidade, tal qual a natureza experimenta a inutilidade por causa da maldição do pecado do homem. É isso os que as Escrituras afirmam. Algumas doutrinas e filosofias religiosas ensinam que a morte é uma amiga por uma série de argumentos falazes, do tipo “porque ajuda você a valorizar a vida, incentivando a viver com mais intensidade, porque é um estágio de evolução”. Isso é balela e mentira! A morte ao do diabo são os maiores inimigos da raça humana, por isso as obras do diabo são matar, roubar e destruir e, sobretudo, foi por isso que JESUS destruiu as obras do diabo, vencendo-o e humilhando-o na cruz. 

            O que choca no  Vôo Gol 1907 é que demonstrou a eficiência, a eficácia, a realidade e a certeza da morte.

            Então por que o homem não aceita a morte? A Bíblia diz o porquê e esse é o tema da segunda parte deste ensaio.  

            Até lá!

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA TITULAR DO PORTAL BRASIL®

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