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R E L I G I Ã O
15
de outubro de 2006


O VÔO GOL 1907, PARTE II

            Na parte I deste ensaio, pontuou-se que para as Escrituras Sagradas a morte é inimiga do homem e da raça humana e, que o Vôo Gol 1907 chocou esta nação pela demonstração brutal da eficiência, da eficácia, da realidade e da certeza da morte. Então por que o homem não aceita a morte, se os animais ditos irracionais o fazem? A Bíblia responde a esse por quê e esse é o tema de hoje.

            Antes de adentrar ao tema, outra pergunta: por que aquelas pessoas morreram por estarem no fatídico Vôo Gol 1.907?  Por que aquelas vidas? Algo semelhante aconteceu no tempo de JESUS, referente a vidas que foram ceifadas de maneira estúpida. Estas são as palavras de JESUS, descritas em Lucas, capítulo 13, versículos 1 a 5:

“Naquela ocasião, alguns dos que estavam presentes contaram a Jesus que Pilatos misturara o sangue de alguns galileus com os sacrifícios deles. Jesus respondeu: Vocês pensam que esses galileus eram mais pecadores que todos os outros, por terem sofrido dessa maneira? Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão. Ou vocês pensam que aqueles dezoito que morreram, quando caiu sobre eles a torre de Siloé, eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão!”

            JESUS, de início, deixa claro que há algo errado com o mundo: a morte. Em após, tão estarrecedor quanto isso, o MESSIAS é contundente quanto à fatalidade a que todos estão sujeitos. Morreram simplesmente porque estavam lá, naquela maldita intersecção do fenômeno espaço com o tempo; e o buraco negro da morte os tragou. Salomão foi tão contundente quanto o FILHO DO HOMEM no livro de Eclesiastes, capítulo 9, versículos 11 e 12:

“Percebi outra coisa debaixo do sol: Os velozes nem sempre vencem a corrida; os fortes nem sempre triunfam na guerra; os sábios nem sempre têm comida; os prudentes nem sempre são ricos; os instruídos nem sempre têm prestígio; pois o tempo e o acaso afetam a todos. Além do mais, ninguém sabe quando virá a sua hora: Assim como os peixes são apanhados numa rede fatal e os pássaros são pegos numa armadilha, também os homens são enredados pelos tempos de desgraça que caem inesperadamente sobre eles.”    

            Prosseguindo, JESUS em tudo o que dizia sempre revelava algo mais profundo do que aquilo que lhe estava sendo proposto. As perguntas eram circunstanciais e imediatistas, sempre afeitas a problemas terrenos e temporais; mas as respostas de JESUS eram atemporais e eternas, aliás como é a Bíblia, porque JESUS é palavra de DEUS que se fez carne e habitou entre nós (João, capítulo 1, versículos 1 e 2). JESUS se referiu a segunda morte, que é a morte espiritual de Apocalipse, capítulo 21, versículo 8:

“Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos – o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte.”

            Se não houver arrependimento todos iremos morrer a segunda morte. Essa é a mensagem de JESUS, inclusive sobre a queda do Vôo Gol 1.907. O livro de Hebreus assim assentou no capítulo 4, versículo 6:

“Por isso Deus estabelece outra vez um determinado dia, chamando-o “hoje”, ao declarar muito tempo depois, por meio de Davi, de acordo com o que fora dito antes: “Se hoje ouvirem a sua voz, não endureçam o coração”

            Em suma, a mensagem de DEUS para o mundo não é fácil de ser dita, mas pior é omiti-la. Daí ser esta uma das formas como poderia ser descrita:

“Não somos melhores do que os 155 passageiros e tripulantes do Vôo Gol 1907; pelo que morreremos se não houver arrependimento. E “hoje” é o dia sobremodo oportuno porque somos candidatos à vitimização do tempo e do acaso.”

            Enfim, o tema deste ensaio: por que o homem não aceita a fatalidade da morte, a exemplo dos animais? A resposta está em Eclesiastes, capítulo 3, versículo 11:

"Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim ele não consegue compreender inteiramente o que Deus fez.”      

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA TITULAR DO PORTAL BRASIL®

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