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R E L I G I Ã O
29
de outubro de 2006

O NOVO DITADO JAPONÊS

            Os japoneses têm um ditado quando querem separar uma coisa de outra: “Trabalho, trabalho; lazer, lazer; karatê, karatê”. Ou seja, quando estiver no trabalho, trabalhe; e no lazer, se divirta. O substrato desse adágio é a importância do foco, sob prisma do que se está fazendo, em contraposição à dispersão.

            Isso é ainda mais relevante nestes dias, porque a digitalização trouxe a ubiqüidade, ou seja, a capacidade de se estar digitalmente conectados em vários lugares concomitantemente, mas sem estar estruturalmente em lugar nenhum. O psiquiatra e pesquisador Augusto Cury inclui nesse contexto a “Síndrome do Pensamento Acelerado”. Um distúrbio mental que tira a capacidade de concentração, trazendo transtorno na saúde psicossomática da “geração digital”.

            O maior trama desta geração é perder o foco do que realmente é importante, talvez mais até do que a geração em que as coisas eram “movidas a corda”. Essa dispersão sempre existiu, mas a digitalização a tornou mais crítica, diluindo a alegria em coisas vazias por si mesmas. Uma vez os discípulos se alegraram por algo impressionante, a saber, a autoridade que JESUS lhes outorgara sobre os demônios, de maneira que os subjugavam com poder. Era como se fosse um RPG, só que real.

            Calcule todas as peripécias do diabo apresentadas em filmes de terror, e sinta o assombro dos ao humilharem o diabo e seus anjos, o qual, apesar de seu poder, nada podia fazer contra eles por causa do poder absoluto do MESSIAS que é JESUS, pelo que voltaram alegres pelos prodigiosos feitos, quando inesperadamente foram advertidos por JESUS – Lucas, capítulo 10, versículos

“Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome! Mas ele lhes disse: Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago. Eis aí vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões e sobre todo poder do inimigo, e nada absolutamente vos causará dano. Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus.”

            O ser humano por natureza é dispersivo, mas o mundo espiritual é prático e objetivo. O diabo veio para matar, roubar e destruir. JESUS veio destruir as obras do diabo. E para o ser humano, espiritualmente, há um único motivo de alegria: receber de JESUS a certeza de ter o nome arrolado no Livro da Vida.

            Num adágio japonês poderia ser assim: trabalho, trabalho; lazer, lazer; alegria, JESUS.            

            E teve início no Éden. A Dra. Rebecca Brown comentou, em um de seus livros, que DEUS criou o homem perfeito no Éden com o propósito de amá-lo e ser amado pelo ALTÍSSIMO, de forma que o homem “saiu de fábrica com esse dispositivo”.

            Mas a queda o multifacetou. Assim o homem projeta esse amor, que era para ser direcionado a DEUS, para pessoas, objetos, sexo, dinheiro, prazeres e tantas outras coisas que nunca vão substituir a presença de DEUS. É claro que existe o amor do homem para a mulher, dos pais para os filhos, tudo isso estava na mente de DEUS quando criou o mundo. O que se aborda é a distorção que retirou do coração do homem o lugar que era devido a DEUS.  

            Talvez noventa por cento das canções que existem no mundo tratem do amor homem-mulher e isso em si não há nada de mal. A não ser pelo prisma de que esse amor homem-mulher nunca suprirá a necessidade latente e humana de amar a DEUS e de ser amado por ELE.

            Proporcionalmente, poucas canções de amor são feitas para DEUS por um motivo simples: poucos vivenciaram o amor de DEUS. Em verdade, os que são lavados pelo sangue do CORDEIRO – JESUS – e por isso passam novo nascimento pelo poder do ESPÍRITO SANTO DE DEUS, passam a ter uma nova canção.

            Amar a DEUS e ser amado por ELE é mais profundo do que o amor homem-mulher, sem desmerecer a beleza que existe neste amor, até porque DEUS registrou no livro de Cantares canções de amor de um homem para uma mulher. Mas se o mundo conhecesse o amor de DEUS as músicas seriam diferentes.

            Há muitas coisas que o rei Davi poderia ter cantado, desde canções de amor homem-mulher, até canções sobre seus portentosos feitos, porque teve um nome como só os grandes na Terra tiveram, além disso era exímio músico multi-instrumentista. Mas Davi conheceu e experimentou o amor de DEUS. E esta era sua canção – Salmo 96, versículo 1:

“Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, todas as terras.”       

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA TITULAR DO PORTAL BRASIL®

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