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01 de
novembro de 2006
CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO COM FOCO EM RESULTADOS
Por
Maria Inês Felippe (*)
Inovação e
criatividade são essenciais para o continuo desenvolvimento e competitividade de
uma nação.
Coisas boas acontecem quando o pensamento inovador começa, ele poderá
ajudar na criar novos produtos, melhoria nos processos, novas tecnologias
tornando a empresa mais competitiva.
O investimento em criação, novas tecnologias favorece não somente a
pesquisas de idéias, através da internet, mas também contribui para que a
empresa torne-se mais produtiva. Mesmo diante de situações de crises, onde nem
sempre disponibilizamos de dinheiro para investir, temos que buscar várias
idéias mesmo com recursos limitados, sempre pensando: de que maneira poderei
melhorar esta atividade? De que forma poderei contribuir com maior impacto na
rentabilidade, qualidade dos produtos, segurança do trabalhador, satisfação do
cliente, obviamente sem ferir a ética? Como poderei contribuir para uma
sociedade melhor? Como poderei aumentar a minha renda?
Nem sempre utilizamos todo o nosso potencial, embora percebemos que há
muitas idéias criativas implementadas e apresentando resultados de uma forma
geral. Estimular e investir no pensamento criativo e inovador, é retorno
garantido.
O processo criativo exige mente aberta, receptiva ao novo, equilíbrio
entre as emoções, pois nem sempre negócio combina com emoção, seguida da lógica.
Quando falamos em criatividade e inovação com foco em resultado, o
pensamento lógico não poderá vir à frente, temos que inicialmente deixar a mente
livre para buscar idéias, intuir, usarmos do pensamento divergente, expandir e
depois colocar a lógica em ação, através do pensamento convergente, buscando
resultados qualitativos e quantitativos.
Percebo a criatividade como algo que é novo, útil, tanto para o criador,
quanto para a sociedade, tratando-se de um processo que possui começo meio e
fim. Há o processo de criação, com a mente aberta, que necessita da imaginação,
mas temos que colocar em prática o que imaginamos passando pelo crivo da lógica
entre outros o mercado consumidor.
O processo criativo exige trabalho duro, disciplina, porém suas idéias
também surgem quando sua mente está brincando, ociosa, quando está curioso,
inquieto, por vezes incomodado. Se você for uma pessoa curiosa, idéias vão bater
as suas porta, pois vai perceber lacunas, necessidades, costumes e que
certamente favorecerá a geração de idéias.
Hoje a inovação está mais centrada à gestão de negócio, onde há
constantemente melhorias no que já existe, e por vezes percebemos baixa
originalidade, porém o pensamento criativo servirá como base tanto para um
processo de inovação quanto originalidade.
O pensamento criativo é a fundamentação sobre a qual você constrói uma
idéia inovadora ou original.
Exercitar este pensamento é simples. Pense sempre nas perguntas e busque
respostas.
Se em não fizesse estas atividades desta forma, de que outra forma faria?
Como poderei dinamizar as minhas atividades sem comprometer a qualidade?
Como poderei agregar valor as atividades que executo?
Com o poderei agregar valos ao negócio da empresa?
Que outros produtos ou serviços poderá criar a partir do que já existe?
Que outros produtos ou serviços pode criar para preencher uma necessidade específica de uma população? Lembre-se dos curiosos!
Muitas vezes é
preciso criar várias respostas para cada pergunta. Faça um grande Braisntorming,
é da quantidade que sai a qualidade, e lembre-se não é preciso uma grande idéia
e sim uma idéia de grande resultado. Nunca foi tão fácil criar como hoje. As
necessidades, informações são inúmeras e o mercado consumidor é vasto.
O processo criativo, em alguns casos, é solitário, partindo de
observações, sentimentos, inquietudes, mas que para ser colocado em prática é
necessário compartilhar, este é em alguns casos um grande entrave. As pessoas
nem sempre compartilham suas idéias por medo de serem furtadas, correndo o risco
de morrerem na gaveta, ficando assim somente na geração de idéias deixando de
lado o colocar em prática.
Na fase embrionária da idéia, por vezes é aconselhável que seja
solitária, mas temos que buscar parceiros, para viabilizar a idéia. Poderei
citar um exemplo: Prêmio APARH-Revista Vencer de Criatividade nas empresas.
Ao assumir a Vice Presidência de Criatividade e Inovação da APARH
desenhei várias atividades entre elas o prêmio. Conversando com Celso Estrela
(Diretor do prêmio) e um forte colaborador nas minhas atividades, ele também
havia pensado e ficou entusiasmado, sendo assim, partimos para desenhar o
projeto, pesquisando mercado, definindo critérios, conversando com pessoas,
formatamos o regulamento. Vendemos a idéia para Paulo Xavier, Presidente da APARH, que agregou informações e agora o que fazer? Fomos buscar parceiros,
adeptos, vamos vender a idéia, conversamos com Mauricio Cita que agregou
idéias, surgindo assim à parceira com a revista Vencer. Assim como vários outros
apoiadores, gerando idéias e viabilizando o projeto, a cada dia vão surgindo
idéias e ajustes em torno de um único objetivo “incentivar a criatividade nas
empresas” através do prêmio.
Observe o processo, fase embrionária, pesquisa, venda, busca de
parceiros, geração de idéias, concretização de idéias e já estamos colhendo
resultados, recebendo cases valiosos. Ocorrerão críticas, desinteresses, desincentivo, sem dúvidas.
Sempre que lançamos uma idéia estamos sujeitos a críticas, reprovações,
e ás vezes o rótulo de “maluquice,” mas saiba que ela poderá ter grande valor.
Vá, enfrente, pois o processo criativo é um ato de coragem.
Entenda o processo
Motivação - tenha um objetivo e trace desafios
Preparação - defina metas, desconsidere formas e caminho, levante informações
Incubação - confine-se, deixe o inconsciente trabalhar
Iluminação - registre a idéia
Elaboração - plano de ação, avaliação
Ação - atacar, fogo
Avaliar - quantitativo e qualitativo.
A inovação é
desafio, sempre foi e sempre será, porque é um passo para o desconhecido, é uma
aceitação do ambíguo, algo que somente pessoas corajosas fazem. Ser criativo é
escolher não ser medroso, e é isso que fazemos nas empresas. Incentivamos a
coragem a romper modelos mentais pessoais e da organização, pois consideramos
que eles são naturalmente modelos em evolução. Podemos perceber que os modelos
mentais tornam-se limitados por conhecimento técnico, experiências prévias,
similares e pela forma como o ser humano percebe e processa as informações,
favorecendo ou não a criAção.
A inovação é um processo que usamos para focar nossa criatividade e o
pensamento criativo. É fruto de um processo de educação que vai desde os
ensinamentos no lar, nas escolas e no ambiente de trabalho que nos tornam
prisioneiros ou livre.
A educação para o pensamento criativo é primeiro passo essencial para a
melhora do nível de inovação, que acontece nas empresas. Trata-se de uma forte
arma estratégica de sobrevivência na selva da competição.
O ambiente de trabalho é muito importante. Incentivo à criação
individuais e coletivas, processos abertos de comunicação, cuidados com a
qualidade de vida do cliente interno e externo, como também as políticas de
recursos humanos adotadas, são fatores importantes, sendo assim a cultura
corporativa que encoraja o pensamento criativo, deve ser ativamente sustentada,
isso supõe correr risco.
Se quiser fazer grandes progressos, terá que correr riscos calculados,
pois idéias não funcionam sempre, devem ser registradas em banco de idéias, como
também colocadas em prática. Em criatividade não existem erros e sim ensaios, e
uma idéia poderá ser inadequada para determinado momento e valiosa em outro,
aprender com erros e acertos é fundamental.
Estudos apontam que, quanto mais idéias você gerar, mais provavelmente
terá uma idéia espetacular.
Se quiser ter grande idéia, tenha muitas idéias, propicie
insigths
através de observações, sentimentos, pensamentos para chegar aos resultados
esperados, mas lembre-se que num determinado momento temos que utilizar o
pensamento lógico.
Para cada problema há várias soluções. Ficar somente com uma resposta
pouco vai adiantar, não existe nada pior do que uma única idéia, uma única
opção. Entenda profundamente da causa, entre no âmago do problema e depois o
ataque com várias e várias soluções, decida e implemente-a.
Solte a imaginação, invente.
(*) Maria Inês Felippe:
Palestrante, Psicóloga, Especialista em Adm. de Recursos Humanos e Mestre em
Desenvolvimento do Potencial Criativo pela Universidade de Educação de Santiago
de Compostela - Espanha. Palestrante e consultora em Recursos Humanos,
Desenvolvimento Gerencial e de equipes, Avaliação de Potencial e competências.
Treinamentos de Criatividade e Inovação nos Negócios. Palestrante em Congressos
Nacionais e Internacionais de Criatividade e Inovação e Comportamento Humano nas
empresas. Vice Presidente de Criatividade e Inovação da APARH.
Site:
www.mariainesfelippe.com.br
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E-mail:
[email protected]
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