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OS
ANIMAIS FALAM?
Por Bruno
Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil
Os animais possuem alma? Sentimento? A alma é o sentimento? Ao lume das Escrituras sagradas, a Bíblia, o homem é alma, corpo e espírito, apesar de alguns entenderem que alma seria o espírito, o que não parece ser a melhor interpretação dada sua precisão espiritual cirúrgica, pelo que a dimensão do espírito é o que diferenciaria o homem do animal, a saber, a lâmpada do SENHOR que esquadrinha o mais interior do homem – Provérbios, capítulo 20, versículo 27.
Isso é o que os diferencia do homem, porque a capacidade deles em demonstrar amor é desconcertante. Há relatos que envolvem baleias, galos, cobras, leões e até aranhas, do que se extrai que a despeito do instinto surpreendem ao fazer o que o homem – com corpo, alma e espírito – muita vez não faz, conquanto se arvore na superioridade intelectual para romper a baixeza de seu instinto. A loba que “amamentou” Rômulo e Remo, lendários fundadores de Roma, se não verdadeira, desvela a percepção histórica de animais selvagens que surpreendem, superando o instinto.
A Bíblia diz que a natureza foi subjugada à administração do homem e, no Éden, quando os animais se alimentavam da relva verde – Gênesis, capítulo 1, versículo 29 e 30 – , até que o administrador do paraíso, o homem, sujeitou a criação à maldição do pecado, a saber, da inssurreição e desobediência de Adão e Eva adveio a cadeia alimentar maldita, os animais peçonhentos, a aranha viúva negra e outras bizarrices mortíferas.
Em Romanos capítulo 8 o apóstolo Paulo testifica que a natureza sofre e geme aguardando a sua redenção com a revelação dos filhos de DEUS, os que nasceram de novo pelo poder do ESPÍRITO SANTO, que não nasceram da vontade da carne e do sangue, mas de DEUS, e assim são guiados pelo ESPÍRITO SANTO DE DEUS. Então a plenitude do reino do messias – JESUS – se instalará e não se fará mal nenhum no monte de DEUS, porque a terra se encherá do conhecimento da palavra de DEUS, como as águas cobrem o mar – Isaías 11. No mesmo cariz eis o que apóstolo João viu em Apocalipse, capítulo 5, versículo 13:
“Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos.”
Os animais professariam com a boca que a JESUS é devido o louvor, a honra e a glória. Seria a surpresa dos animismo animal, se a Bíblia já não revelasse a serpente que se deixou usar pelo Diabo, inferindo-se uma conversa anterior, um aliciamento, uma sedição, enfim, uma prosa convencedora a abrir a porta satânica que trouxe a rebelião, a morte e a separação de DEUS pelo pecado. A responsabilidade da serpente, como animal e não só representando o diabo, se verifica no castigo de ter que rastejar pela terra, comendo pó, portanto, a serpente no Éden era diferente do que se conhece hoje.
A capacidade dos animais falarem se demonstra em outro texto, aquele em que o insensato profeta Balaão foi repreendido verbalmente pela mula que lhe salvou a vida do anjo que o aguardava no caminho com a espada desembanhada para matá-lo – Números, capítulo 22, versículos 27 a 34:
“Vendo a jumenta o Anjo do SENHOR, deixou-se cair debaixo de Balaão; acendeu-se a ira de Balaão, e espancou a jumenta com a vara. Então, o SENHOR fez falar a jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste já três vezes? Respondeu Balaão à jumenta: Porque zombaste de mim; tivera eu uma espada na mão e, agora, te mataria. Replicou a jumenta a Balaão: Porventura, não sou a tua jumenta, em que toda a tua vida cavalgaste até hoje? Acaso, tem sido o meu costume fazer assim contigo? Ele respondeu: Não. Então, o SENHOR abriu os olhos a Balaão, ele viu o Anjo do SENHOR, que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça e prostrou-se com o rosto em terra. Então, o Anjo do SENHOR lhe disse: Por que já três vezes espancaste a jumenta? Eis que eu saí como teu adversário, porque o teu caminho é perverso diante de mim; a jumenta me viu e já três vezes se desviou de diante de mim; na verdade, eu, agora, te haveria matado e a ela deixaria com vida. Então, Balaão disse ao Anjo do SENHOR: Pequei, porque não soube que estavas neste caminho para te opores a mim; agora, se parece mal aos teus olhos, voltarei.”
DEUS repreendeu Balaão por espancar a jumenta que salvou sua vida, porque se fosse adiante naquele caminho só a mula seria poupada.
No livro de Juízes um leão exerceu juízo de DEUS e matou um profeta que montava seu jumento, mas não lhe despedaçou nem ao jumento e, mais, languidamente deitou-se ao lado do corpo e do jumento, após executar a ordem do ALTÍSSIMO, numa imagem digna do surrealismo de Salvador Dali e Luis Buñuel.
JESUS, o bebê 100% homem e 100% DEUS, o filho de DEUS recém-nascido repousou na estrebaria ladeado por bois, cavalos e jumentos. Só DEUS para conceber algo assim, o mesmo JESUS que, glorificado, receberá a adoração vocalizada dos animais.
Os animais adoram porque nunca se rebelaram contra DEUS, o homem sim e em seu mal os sujeitou pois lhe estavam submissos por DEUS desde o Éden, pelo que aguardam o fim da própria corrupção, ou seja, o que se entende como “natural”, perspectiva da “evolução”, a lei do mais forte, não passam de distorção pelo pecado, daí que mesmo assim a luz da bondade de DEUS ainda resplandece na vida dessas criaturas subjugadas ao mal contra a própria vontade.
Crendo ou não, diz a Bíblia que todo o joelho se dobrará e toda a língua confessará que JESUS CRISTO é o senhor para glória de DEUS PAI.
Os animais farão isso com prazer. E os salvos também...
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