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C O M P O R T
A M E N T O
1 6 / D E Z E M B R O
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VIDA
ASSOCIATIVA
Por Tom Coelho
(*)
“Quando dizemos que o homem é responsável por si
próprio,
não queremos dizer que o homem é responsável pela sua restrita individualidade,
mas que é responsável por todos os homens.”
(Jean-Paul Sartre)
Passamos por mais uma crise. Falo sobre a crise econômica mundial cujo início ficou registrado com a quebra do banco norte-americano Lehman Brothers em setembro de 2008. Vários países entraram em recessão, situação na qual tecnicamente ocorre redução do nível de atividade por dois trimestres seguidos. Contudo, ^três trimestres depois, muitas nações conseguiram reverter este quadro, anotando crescimento em suas economias.
O fato é que falar em crise está sempre na moda. O assunto é garantia de audiência, habitando os noticiários de jornais, revistas e programas televisivos. Para alguns, é fato e não especulação, ilustrado por vendas em queda e desemprego em alta. Para outros, oportunidade ímpar e inesperada.
Em momentos como este o associativismo surge renovado como instrumento de apoio, mediação e promoção do desenvolvimento. Um bom exemplo são os próprios sindicatos de trabalhadores, outrora vinculados à proteção de direitos e garantias, atualmente envolvidos com a manutenção do emprego sob um ponto de vista macroeconômico e social.
Para as empresas, as associações também evoluíram de meras defensoras de interesses corporativistas para um ambiente de troca de experiências, debate de ideias e busca de soluções para problemas que se assemelham independentemente do porte e área de atuação das companhias.
As associações representam um fórum legítimo para a discussão de temas relacionados ao universo das relações empresariais. Quando bem conduzidas, podem assumir uma postura de vanguarda e pioneirismo, reunindo especialistas de elevada qualificação para semear discussões e apontar caminhos para novas e instigantes questões.
A vida associativa é um instrumento de exercício da sociabilidade. Por meio dela você conquista novos amigos, expande seus conhecimentos, exercita a liderança e atua como agente transformador da sociedade. Adicionalmente, aprende que por mais restrita que seja sua agenda, é sempre possível conciliar seu tempo com atividades que não geram ganhos financeiros, mas que plantam sementes para a posteridade.
No entanto, o bom proveito ocorre quando a atuação é efetiva, ou seja, não se limita à mera formalização da afiliação por meio de uma ficha de inscrição e a obtenção de uma carteirinha ou crachá. Integrar-se à gestão é, inclusive, praticar a cidadania.
Por isso, procure participar! Você poderá escolher associações industriais, como os Centros e Federações da Indústria; associações comerciais, como os CDLs e ACIs; entidades de classe, como a AAPSA e a ABRH; organizações setoriais, como a Fundação Abrinq e o Instituto Ethos; organizações não-governamentais, sindicatos diversos e outros.
Este é um bom caminho para enfrentar um mundo que seguramente ainda presenciará muitas e muitas crises, as quais serão superadas com maior desenvoltura por pessoas e companhias com visão cooperativista e associativa.
(*)
Tom
Coelho
é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É
autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e
profissional”, pela Editora Saraiva,
e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail
[email protected].
Visite:
www.tomcoelho.com.br
e
www.setevidas.com.br.
MATÉRIA AUTORIZADA
EXPRESSAMENTE PELO SEU AUTOR
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