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R E L I G I Ã O
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MAJOR
WILLIAM MARTIN
Por Bruno
Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil
O corpo do major inglês William Martin foi encontrado flutuando na costa da Espanha em 1943 durante a segunda guerra mundial, com uma maleta presa ao pulso. Dentro o plano de desembarque dos aliados na Grécia, pelo que o governo inglês exigiu da Espanha a devolução do corpo e da maleta. Documentos pessoais, fotos de família, carta à esposa, insígnia, a maleta e o corpo foram devolvidos.
Mas os espanhóis avisaram o plano secreto aos alemães que se postaram na Grécia, esperando repetir o estrago feito na Normandia, quando milhares de soldados aliados perderam suas vidas, apesar do êxito do desembarque, porque enfrentaram a peito aberto as metralhadoras alemãs entrincheiradas. Quem viu o “O Resgate do Soldado Ryan” tem noção do drama.
Mas os aliados desembarcaram na Sicília, não na Grécia, porque William Martin nunca existiu. A inteligência inglesa usou o corpo de um mendigo inglês morto aos trinta anos de pneumonia nas ruas de Londres, lhe deu nome, patente, farda, família, documentos e uma missão: livrar o peito dos jovens soldados aliados.
Esse é um paradigma para se entender o que é ser um “morto espiritual” – Colossenses, capítulo 2, versículos 11 a 15:
“Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo, tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.”
O morto espiritual é o que não nasceu de novo pelo poder do ESPÍRITO SANTO mediante o sangue de JESUS, que desconhece JESUS como senhor na acepção da palavra, que faz o que quer e entende, e desconhece o pensamento de DEUS, enfim, o que é senhor de si mesmo, religioso ou não.
Tal como o major, o morto espiritual não sabe que há uma guerra espiritual entre o diabo e os que nasceram de novo mediante o sangue de JESUS, os verdadeiros filhos de DEUS, menos ainda que o diabo lhe deu uma patente, função, missão e que seguindo o impulso da carne trabalha para estabelecer o reino das trevas e da morte na Terra, alcançando ainda outros.
A ele lhe é estranho e absurdo a relação entre seu pecado e miséria do mundo, se é que acha que peca porque a maioria se vê como uma ótima ou boa pessoa, ou que não deseja o “mal nem faz o mal a ninguém”, mas vive uma vida de pecado ou de fazer o que bem entende o que já é um pecado se não for o que DEUS entende, e a visão de DEUS dista da do homem assim como o céu da Terra.
O morto espiritual não entende que é um estratagema do inferno para não deixar que JESUS se assente no trono da sua existência e da de outros, impedindo que a salvação pelo sangue de JESUS lhes alcance.
Isso choca porque é loucura à intelecção humana, mas é exatamente o que as Escrituras ensinam – Colossenses, capítulo 1, versículo 13:
“O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor;”
Potestade das trevas é o poder do diabo que subjuga os escravos do pecado, que fazem a sua vontade. JESUS disse que o escravo não pode ficar na casa, e sim o livre, numa alusão aos filhos do diabo comparando-os com os filhos de DEUS, livres do pecado.
DEUS disse no jardim do Éden a Adão que se ele comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal morreria. Ele comeu, morreu espiritualmente e seus filhos “mortos espirituais” perambularam fazendo a vontade do diabo.
JESUS é a única chave para quebrar ciclo dessa maldição.
Os que pertencem a JESUS vivem aqui e agora e ainda que morram, viverão, porque JESUS é a ressurreição e a vida dos que nasceram de novo e vivem para DEUS.
Paz.
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