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R E L I G I Ã O
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A
formiga
Excepcionalmente, por Pastor Luciano Roberto
Deus escolheu a formiga como exemplo maior do trabalho abnegado e dedicado. É solene a advertência aos corações omissos e relapsos: “Vai ter com a formiga, preguiçoso!” Pv 6:6.
Quem já estudou um pouco sobre a organização funcional das formigas sabe que elas não têm chefes. Elam se comunicam basicamente através de sinais químicos e, assim, realizam suas funções eficientemente.
Elas nos ensinam que, quando sabemos o que fazer, não precisamos que outros nos digam o que fazer. Outra lição: não esperar pela iniciativa dos outros.
Nos tempos atuais, a Igreja flerta com as ferramentas da Administração como salvação da "lavoura". Acho que, com critérios e alguns cuidados, tais técnicas podem ser aplicadas sem perder de vista o fato de que a obra de Deus é fundamentalmente espiritual. Ou seja, dependemos totalmente do Senhor para realizar Sua obra. Os métodos ajudam, sim, entretanto, não nos esqueçamos de que eles são humanos.
A estória transcrita abaixo, recebida por e-mail, usa a formiga, símbolo de trabalhadora dedicada, para ironizar o sistema burocrático humano. Vejamos parte da estória com o seu surpreendente final:
“Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz.
O gerente besouro estranhou a formiga trabalhar sem supervisão... E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e que tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo ela precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas. O besouro ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca especializada em análises estatísticas e comprou um computador com impressora colorida.
Ocorre então que a formiga, antes produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papeis e reuniões! O besouro concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga, produtiva e feliz, trabalhava. A cigarra foi indicada para o cargo. Seu primeiro ato: colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.
A nova gestora também precisou de um computador e de uma assistente e chamou a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia ficava mais aborrecida.
“Precisamos de um estudo sobre o clima, sobre o ambiente no trabalho!”, exigiu a cigarra. Mas, o besouro, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A conclusão do volumoso relatório da coruja, que permaneceu três meses nos escritórios: “Há muita gente nesta empresa!”
Após tumultuada e longa reunião, durante a qual foram consumidos muitos salgadinhos e refrigerantes - ninguém é de ferro! - o gerente besouro determinou a demissão de quem estava atrapalhando o trabalho da empresa.
E adivinha quem o besouro mandou demitir?
A formiga, claro, porque “ela andava muito desmotivada e aborrecida...”
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