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& C
I A.
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Maturidade ou um novo
olhar sobre a vida? Um certo dia qualquer que não recordo quando ou como, despertei para algumas transformações que vinham acontecendo comigo, porém tão sutis que só depois que já havia uma mudança considerável é que acordei para a extensão das modificações em mim ocorridas. À medida em que tomava consciência, descobria que não era pouca coisa e passei a me deter em me observar, sentir, analisar o quanto havia mudado o meu olhar em relação à vida. Então fiz descobertas que me surpreenderam por seu lado positivo e o quanto me faziam bem. Percebi, por exemplo, que os meus medos já não eram tão grandes ou quase não existiam; uma falta de interesse por coisas que antes dava a maior importância. Elas agora eram pequenas e não me afetavam quase; havia em mim um certo cansaço diante de assuntos inúteis ou desagradáveis e até mesmo uma certa preguiça em pensar sobre eles e passá-los adiante; enfim diversos eventos, situações que antes me envolviam, perderam o poder sobre a minha mente, o meu espírito e então comecei a sentir uma certa leveza, uma descomplicação na minha existência, uma tranquilidade, um desapossar-se de coisas insignificantes e que antes pareciam intransponíveis. Não que a vida seja fácil, os problemas atingem a todos e de diversas maneiras, mas costumamos, quase sempre, dar uma dimensão maior, uma dramatização extrema que complica o raciocínio e cega aquele que precisa exatamente de clareza para decidir sobre questões que se postam diante de todas as pessoas que estão neste mundo. Evidentemente acontecimentos fortuitos nos sobrevém e deles não podemos fugir, trazendo-nos dor e perplexidade e, estes sim, requerem de nós uma demanda de energia realmente necessária. Mas refiro-me aqui às coisas do dia a dia, muitas vezes também importantes, mas que podemos certamente viver sem sofrer por causa delas, sem desgastes emocionais, psicológicos e até físicos. Perguntei-me se tal mudança de rota em minha jornada devia-se à maturidade e até creio que em parte sim, mas lembrei-me que existem pessoas que mesmo com idade avançada, jamais mudaram, mantendo hábitos prejudiciais e até nocivos à própria vida e a de outros e pude entender que o privilégio de alcançar um certo estágio no “modus vivendi” não era algo que todos conseguem alcançar. Passei a sentir-me uma pessoa privilegiada por esta mudança de comportamento. Não que eu esteja falando de um evento marcante que nota-se imediatamente, ou uma conversão, ou algo que chama a atenção dos outros, mas de alguma coisa que nos desperta para uma nova forma de sentir-se diante do mundo e traz-nos agradáveis sensações, como se perdêssemos um pouco a obrigação de seguir certos ritos que nos é imposto, ensinamentos equivocados, atitudes desnecessárias que levamos por toda a vida; hábitos que traz enorme peso para a o viver e para a alma. Confesso que não tenho muitos dados para esmiuçar um caso ou acontecimento como este, mas sei que muita gente passa por isto e pretendo procurar compreender melhor o que ocorre e quem sabe colocar aqui as minhas descobertas. |
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