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P E N S A M E N T O S    &   C I A.
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... E DEU ALEMANHA
"By Lela"
 

A Copa das Copas fez a todos nós brasileiros ver que já não somos mais a sumidade do futebol. Diante do que assistimos, as derrotas e a inação dos jogadores brasileiros, dá a todos a certeza de que tudo um dia chega ao fim. E tal fim aconteceu em seu próprio País, com torcedores nos estádios, a poucos metros dos nossos estupefatos olhos.

Vimos desabar toda a nossa certeza e segurança de que éramos imbatíveis.  Isto deixou a todos perplexos porque, cá para nós, ninguém imaginaria que um dia aconteceria de a Seleção Brasileira passar pelos apuros que passou. Nós, os melhores do futebol, como gostávamos de ser exaltados, sofrer tantos gols seguidos de outra equipe? Perder é até admissível, mas não dessa forma.  Repentinamente fomos confrontados com uma realidade triste e dolorida. Os rostos que apareciam na TV mostravam que não acreditavam no que viam, e choravam, ficavam atordoados, atônitos, E agora? O que será de nós sem o que tínhamos de maior e melhor em termos de esporte?

Assim é na vida também. Estamos muito confortavelmente assentados em situações favoráveis e não esperamos que tais momentos venham um dia terminar, aí nos acomodamos, achamos desnecessária uma autoanálise para descobrir se precisamos de uma reciclagem, mudança de rota, aperfeiçoamento. Vêm então as decepções amorosas, financeiras, profissionais e nos sentimos traídos pelo destino, incapaz de compreender porque tal desgraça nos sobreveio. Ganhar e perder faz parte da vida e, se não é bom perder, também podemos dizer que não é tão ruim assim. Importante é o que aprendemos com as vitórias e com as derrotas. Entretanto, podemos aprender muito mais com as derrotas, elas nos ensinam muito mais que as vitórias.

Foi assim com a Alemanha. Após fracassar no futebol há duas décadas, posteriormente, passou a investir em centros de excelência para jovens. Mudanças viscerais foram introduzidas. Hoje os clubes precisam estar financeiramente bem para participar de torneios; há seriedade por parte dos seus dirigentes, entre outras ações, o que resultou em uma atualização eficaz visando a modernização do seu futebol. Hoje o Brasil é, neste aspecto, a Alemanha desse período difícil e, como tal deve seguir o mesmo exemplo. Afinal o confronto com a realidade em que vive a seleção canarinha de tantas glórias, evidencia esta necessidade de reestudo e reformulação, mas o que temos, senão, maus exemplos, como o José Maria Marin que, como dirigente, em 2013 na decisão da Liga dos Campeões da Europa, estava alheio à abertura do Campeonato Brasileiro, principal competição da CBF, que acontecia no mesmo dia em que ele, vergonhosamente, como se fosse um paxá, estava instalado confortavelmente em Wembley, Londres, assistindo à partida entre outras equipes competidoras. Exemplos assim precisa ser banido não só do futebol, mas de toda a prática de vida.

Tirar lições do que aconteceu com a equipe brasileira é um exercício a ser praticado, principalmente pelos jovens que têm planos e objetivos para uma vida inteira, uma longa estrada que se configura. Derrotas e percalços até podem ser chorados, mas não devem ser motivos de desânimo, mas tornar-se razão de aprendizado e superação para que as dificuldades e derrotas, se transformem em  combustível gerador de recomeço que certamente remeterá à vitórias espetaculares como pudemos comprovar nesta Copa do Mundo, pela Seleção Alemã!

PUBLICAÇÃO AUTORIZADA EXPRESSAMENTE PELA AUTORA
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