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O
poder que se aperfeiçoa na fraqueza - parte I
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza
O apóstolo Paulo escreveu na segunda carta aos Coríntios que DEUS lhe dera um espinho na carne para que não se ensoberbecesse ante a grandeza da revelação que recebera, pelo que por três vezes pedira ao altíssimo que o removesse.
Mas ELE se recusou, “a minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”, foi a resposta – II Coríntios, capítulo 12, versículo 9. Noutra dicção, o poder de DEUS fluiria melhor na limitação e fraqueza humana de Paulo fustigada pelo “espinho”.
Quando Elias disputou com os 450 profetas de Baal no
Monte Carmelo sobre quem seria o DEUS verdadeiro a
quem a nação israelita deveria adorar – a prova era fazer descer fogo do céu
sobre o altar com sacrifício - , pediu que encharcassem o seu a ponto de a água
encher a valeta que circundava o altar de doze pedras, cada uma simbolizando uma
tribo de Israel.
Elias propositalmente cavara a valeta para registrar o
excesso de água, a saber, o “espinho na carne”, o ponto fraco do altar a
obstruir a combustão.
Após os 450 profetas de Baal invocarem, dançarem e se cortarem
conforme seu costume por toda a manhã sem êxito porque Baal não respondera,
Elias orou e DEUS respondeu com fogo que consumiu o holocausto, as pedras, o
chão no local e o fogo ainda lambeu a água na valeta, num detalhe
proposital engendrado por DEUS.
Nenhuma, mas nenhuma dúvida havia de que era o DEUS criador dos
céus e da terra. O poder de DEUS se aperfeiçoara na fraqueza.
Paz!
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