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P A R A G U A I
DADOS
PRINCIPAIS:
Nome oficial: República do Paraguai
(República del Paraguay).
Coordenadas geográficas:
23º 00' S, 58º 00' W.
Nacionalidade: Paraguaia.
Data
nacional: 15 de maio de 1811 (Independência da Espanha).
Capital: Assunção.
Cidades principais:
Assunção (742.574); Ciudad del Este (387.755), San Lorenzo (356.594),
Luque (264.438), Capiatá (235.201), Lambaré (180.324), Fernando de la Mora
(173.941), Limpio (142.824), Nemby (138.818), Encarnación (104.671), Pedro Juan
Caballero (100.480), Mariano Roque Alonso (90.484), Itauguá (84.162), Coronel
Oviedo (78.395), San Antonio (76.808), Villa Elisa (72.423), Presidente Franco
(71.613), Hernandarias (69.616), Caaguazú (69.302) e Concepción (59.128) - Dados
de 2010.
Idioma:
Espanhol e guarani (oficiais).
Religião: 89,6%
(Católicos), 6,3% (Protestantes), outros cristão (1,1%), outras religiões (1,9%)
e ateus (1,1%) - 2011.
Código telefônico internacional: 595.
Código de internet: py.
Site oficial do Governo Federal:
www.presidencia.gov.py.
GEOGRAFIA:
Localização:
Centro-sul da América do Sul (Fronteiras com o Brasil, Argentina e Bolívia).
Hora local:
UTC -4 hr.
Área: 406.752 km2 (58º do mundo).
Águas internas: 2,3% (2012).
Clima: tropical
seco (NO e NE), tropical (centro), subtropical (S).
Temperatura média:
26ºC à 33ºC (Verão); 15ºC à 26ºC (Inverno).
Área de floresta:
115 mil km2 (2005).
Linha costeira: Não há.
Ponto mais elevado: Cerro Pedro (842 metros).
Ponto mais baixo: Junção do Rio Paraguai com o Rio Paraná (46 metros).
Área utilizada na agricultura: 7,47% (2005).
POPULAÇÃO:
Total:
7.356.789 (2011), sendo eurameríndios 80%, europeus (9,7%), asiáticos
4%, ameríndios 3%, negros 1% e outras raças (2,3%).
Densidade:
18,08 hab./km2 (2011).
População urbana: 61% (2010).
População rural:
39% (2010).
Crescimento demográfico: 1,256% ao ano (2012).
Fecundidade:
2,06 filhos por mulher (2012).
Expectativa de vida:
76,4 anos (2012) - 99º do mundo.
Mortalidade infantil: 22,24 por mil
nascimentos (2012) - 121º do mundo.
Analfabetismo:
5,4% (2010) - 71º do mundo.
IDH (0-1):
0,640 (2010) - 96º do mundo.
POLÍTICA:
Forma de
governo: República presidencialista.
Divisão
administrativa: 17 departamentos.
Principais partidos:
Partido Colorado (PC), Partido Radical Liberal Autêntico (PLRA), Movimento
Pátria Querida (MPQ), Partido União Nacional dos Cidadãos Éticos (PUNACE),
Partido País Solidário (PPS), Partido Encontro Nacional (PEN) e Partido
Pátria Livre (PPL).
Legislativo: Bicameral - Senado, com 45 membros;
Câmara dos Deputados, com 80, eleitos por voto direto para mandato
de 5 anos.
Constituição em vigor: Promulgada em 20 de
agosto de 1992.
ECONOMIA:
Moeda:
Guarani.
Orçamento anual: US$ 4,531 bilhões (2011).
PIB:
US$ 21,24 bilhões (2011).
Crescimento do PIB:
3,8% ao ano (2011).
PIB per capita: US$ 2,887.12 (2011).
Taxa de inflação: 8,3% (2011).
Força de trabalho: 3,085
milhões (2011).
Agronegócio - principais produtos: Soja, algodão em pluma, cana-de-açúcar,
milho, tabaco, mandioca, frutas, vegetais, ovos, carnes bovina e de porco e
leite (2012).
Pecuária: Bovinos, suínos, aves (2012).
Mineração:
Calcário, gipsita, petróleo (2012).
Indústria:
Energia elétrica, açúcar, alimentícia, bebidas, tabaco, madeireira, têxtil, vestuário, couro,
petroquímica, gráfica e editorial, metalúrgica e produtos minerais não metálicos
(2012).
Ferrovias:
36 km (2008).
Rodovias: 29.500 km, sendo 14.986 km asfaltados (2010).
Aeroportos: 800 sendo 15 asfaltados (2012).
Portos:
Os principais são os de Assunção, Villeta, San Antonio e Encarnación (nos rios
Paraná e Paraguai) - 2010.
Marinha
Mercante: 13 navios de médio e grande porte (sendo 01 petroleiro) - 2010.
Rios e lagos navegáveis: 3.100 km, nas bacias dos rios Paraná e Paraguai - 2012.
Produção de energia elétrica:
54,91 bilhões de kWh (2008).
Consumo de energia elétrica:
8,50 bilhões de kWh (2009).
Telefones
fixos: 405 mil (2009).
Telefones celulares:
5,915 milhões (2009).
Dívida externa: US$ 68,76 bilhões (2011).
Exportações: US$ 10,28 bilhões (2011) - Principais parceiros:
Uruguai (15,4%), Brasil (11,7%), Argentina (10,4%), Chile (8,5%), Federação
Russa (6,7%), Holanda (5,6%), Alemanha (4,4%) e Itália (4%).
Importações:
US$ 12,06 bilhões (2011) - Principais parceiros: Brasil (27,4%), China
(16,9%), Estados Unidos (15%), Argentina (14,8%) e Chile (4,4%).
DEFESA:
Efetivo
total: s/dados atualizados.
Gastos: US$ 212 milhões (2011 - 1% do
PIB).
RELAÇÕES EXTERIORES:
Organizações: Banco Mundial, FMI, Grupo do Rio, Mercosul, OEA,
OMC, ONU.
Embaixada: SES, Av. das Nações, Quadra 811, Lote 42 - CEP
70427-900, Brasília (DF) - Tel.
(61) 3242.3732 / 3968 / 3244.8649,
fax (61) 3242.4605, e-mail:
[email protected],
Site: www.embparaguai.org.br.
A
GUERRA DO PARAGUAI
O Paraguai no século XIX era um país que destoava do conjunto latino-americano
por ter alcançado um certo progresso econômico autônomo, a partir da independência
em 1811. Durante os longos governos de José Francía (1811-1840) e Carlos López
(1840-1862), o analfabetismo havia diminuído significativamente no país e haviam surgido fábricas
-- inclusive de armas e pólvora --, indústrias siderúrgicas, estradas de
ferro e um eficiente sistema de telégrafo. As "estâncias da pátria"
(unidades econômicas formadas por terras e instrumentos de trabalho distribuídos
pelo Estado aos camponeses, desde o governo Francia) abasteciam o consumo
nacional de produtos agrícolas e garantiam à população emprego e invejável
padrão alimentar.
Nesse quadro de relativo sucesso socioeconômico e de autonomia internacional,
Solano López, cujo governo iniciou-se em 1862, enfatizou a política
militar-expansionista, a fim de ampliar o território paraguaio. Pretendia criar
o "Paraguai Maior", anexando, para isso, regiões da Argentina, do
Uruguai e do Brasil (como Rio Grande do Sul e Mato Grosso). Obteria, dessa
forma, acesso ao Atlântico, tido como imprescindível para a continuação do
progresso econômico do país.
Usando como pretexto a intervenção brasileira no Uruguai e contando com um exército
bem mais numeroso que o do oponente brasileiro, Solano López tomou a ofensiva
ao romper relações diplomáticas com o Brasil, em 1864. Logo depois, como
medida complementar, ordenou o aprisionamento do navio brasileiro Marquês de
Olinda, no rio Paraguai, retendo, entre seus passageiros e tripulantes, o
presidente da província do Mato Grosso, Carneiro de Campos. A resposta
brasileira foi a imediata declaração de guerra ao Paraguai.
Em 1865, mantendo-se na ofensiva, o Paraguai havia invadido o Mato Grosso e o
Norte da Argentina, e os governos do Brasil, Argentina e Uruguai criaram a Tríplice
Aliança contra Solano López.
Apesar de as primeiras vitórias da guerra terem sido paraguaias, o país não pôde
resistir a uma guerra prolongada. A população paraguaia era muito menor que a
dos países da Tríplice Aliança e, por maior que fosse a competência do exército
paraguaio, a ocupação militar dos territórios desses países era fisicamente
impossível, enquanto o pequeno Paraguai podia ser facilmente ocupado pelas
tropas da Aliança. O Paraguai acabou sucumbindo e perdeu a guerra.
Considerações importantes sobre a Guerra do Paraguai:
"Muitos acreditam que a Inglaterra tinha
interesses nessa Guerra bem como Solano López era um "desenvolvimentista".
Leia abaixo as considerações do Professor Clemenceau Souza Leite, da USP,
para o Portal Brasil.
É imprescindível a compreensão real daquele conflito. Nunca a Inglaterra
teve interesse nessa guerra. O Brasil inclusive se encontrava de relações
rompidas com essa potência europeia. Quanto ao Paraguai, dizer que era um
país tido com um "modelo de desenvolvimento autônomo", é desconhecer o poder
dinástico da família López, que tratava o Paraguai como uma imensa fazenda e
sua população como verdadeiros escravos. Havia escravidão no Paraguai e
grande parte das receitas paraguaias foram gastas pelo ditador Solano López
na aquisição de farto material bélico na Europa. Se houve uma potência
estrangeira interessada nessa guerra, essa potência eram os Estados Unidos,
cujo embaixador em Assunção, general MacMahon, não apenas incentivou as
ações bélicas de Solano López, como também o acompanhou em sua fuga pelo
interior do Paraguai. Por fim, aconselho a leitura do livro "Maldita
Guerra", do historiador brasileiro Francisco Doratiotto, um trabalho sério
que com farta documentação histórica desmente o mito de Solano López, que
segundo o intelectual paraguaio Guido Alcála foi um verdadeiro precursor de
Adolf Hitler".
FONTES: Base de
dados do Portal Brasil, CIA World Factbook, Wikipédia, Governo do Paraguai,
http://www.defesanet.com.br/al1/balanco.pdf,
www.consulados.com.br
e Professor Clemenceau Souza Leite (USP).
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