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B O E I N G 7 0 7
História
- Em 30 de Agosto de 1952, a Boeing anunciou a decisão
de construir uma nova aeronave transcontinental, com 4 turbinas, e investimentos,
à época, de US$ 16 milhões.
O protótipo do Boeing 707, batizado de 367-80 (e apelidado de Dash 80), voou pela primeira vez em 15 de Julho de 1954, num vôo de testes, partindo de Renton Field, ao sul de Seattle. As quatro turbinas na versão original eram da marca Pratt & Whitney JT3. O primeiro voo oficial durou 3h48m à uma velocidade de 612 milhas por hora (aproximadamente 984 km/hora), entre Seattle e Baltimore.
Durante os primeiros anos, essa primeira aeronave voou aproximadamente 3.000 horas, em voos de demonstração para pilotos, investidores, militares, governantes e executivos de empresas aéreas. O primeiro voo comercial foi efetuado pela, já extinta e poderosa empresa norte-americana, Pan American (Pan Am), no dia 26 de Outubro de 1958, entre Nova York e Paris. A versão era da série 707-120. Rapidamente diversas outras empresas adquiriram essa aeronave de enorme sucesso em todo o mundo, encurtando distâncias em longos voos transatlânticos, agora sem escalas na maioria deles.
Uma série derivada dessa aeronave foi batizada de Boeing 720, um pouco menor, mais rápida, mas que não obteve o mesmo sucesso e o projeto foi abandonado logo a seguir, com algumas aeronaves desse modelo em serviço comercial regular.
Posteriormente (Outubro/59) foi lançada uma versão um pouco maior, mais adaptada aos longos voos, batizada de Boeing 707-320B ou C Intercontinental, com capacidade para 23.000 galões de combustível e 141 assentos, incluindo primeira classe. (A versão 120 da Pan Am tinha capacidade para 15.000 galões de combustível e portanto, menor autonomia de voo). O consumo era de 7.500 litros/hora e a tripulação era composta por 10 pessoas. Posteriormente sua capacidade foi aumentada para 144 e depois para 189 passageiros (classe única).
Foram feitas algumas séries derivadas do original, adaptados para uso militar (cerca de
820 deles, batizados de KC/C-135, utilizados pela Força Aérea Norte-Americana), para uso
governamental (cerca de 03 B-707.120 e 02 B-707.320B, designados de V-137 para uso oficial
do governo dos Estados Unidos) e privado.
Em Maio de 1991, foi suspensa a produção dessa aeronave,
somando 1.010 unidades produzidas para uso comercial
(fora as de uso militar, governamental e outras especialmente adaptados - AWACS,
executivas, dentre outras).
No Brasil, a maior operadora
foi a VARIG, que chegou a possuir 17 (dezessete) delas em voos para a Europa, Estados
Unidos, Japão, África e América do Sul. Uma delas se acidentou no voo Rio de Janeiro-Paris, matando centenas de passageiros, quando caiu a poucos quilômetros da pista
do aeroporto de Orly (Paris) e outra, cargueira, num voo para o Japão, caiu no
Oceano Pacífico matando o comandante que também estava no fatídico voo para
Paris.
Além da VARIG, a TransBrasil, SAVA S.A. e outras empresas regionais operaram essa aeronave em voos de carga aérea paletizada, em razão de sua grande capacidade (aproximadamente 43 toneladas e 12 pallets). O consumo médio do modelo 320, com motores de geração anterior, chega a 7.800 litros/hora de voo. As versões mais novas e adaptadas com turbinas de terceira geração, consumiam menos e faziam menor ruído. Ainda existem várias em uso comercial (na África e Ásia) e cargueiro (em todo o mundo).
Especificações |
Boeing 707-120 (Dash 80) - 1954 |
Boeing 707-320B |
Comprimento total |
39,6 m |
46,6 m |
Peso máximo de decolagem |
86.184 Kgs |
152.400 Kgs |
Velocidade máxima |
885 km/h |
977 km/hora |
Raio de ação |
5.681 km |
9.913 km |
Teto máximo de voo |
13.106 m |
10.973 m |
Turbinas - Empuxo máximo |
JT3 - 10.000 kgs.cada |
JT3D - 18.000 kgs.cada |
Passageiros |
140 em classe única |
141 com 1ª classe e 189 em classe única |
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