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OS SERES VIVOS
Reconhecendo
um ser vivo
Os seres vivos s�o formados de c�lulas
Tanto
o ser humano e tanto uma �rvore possuem c�lulas. Estas c�lulas (animais e
vegetais) s�o um pouco diferentes uma da outra e nem todas as c�lulas que comp�em
o corpo de um ser vivo s�o iguais, concluindo assim que todos os seres vivos
s�o constitu�dos de c�lulas.
Quase
todas as c�lulas s�o microsc�picas, isto �, s�o t�o pequenas que n�o
podem ser vistas sem um aparelho de aumento. Por isso, para observar as c�lulas
utiliza-se o microsc�pio.
Com
a inven��o e o aperfei�oamento do microsc�pio, muitas descobertas
importantes foram feitas; v�rios cientistas come�aram a examinar cortes de
animais e vegetais ao microsc�pio e, pouco a pouco, foram desvendando a
estrutura das c�lulas. (Corte � a apresenta��o da parte interior de um
corpo ou objeto).
A
ideia de que os seres vivos eram formados por c�lulas s� se estabeleceu
definitivamente no s�culo XIX. Dois bi�logos alem�es, Theodor Schwann e
Mathias Schleiden, trabalhavam separadamente nessa �poca: Schleiden com c�lulas
vegetais e Schwann com c�lulas animais. Reunindo o resultado de suas observa��es
e de outros pesquisadores, eles chegaram � conclus�o de que todos os seres
vivos possuem c�lulas e que elas s�o a menor por��o de mat�ria viva capaz
de realizar as diversas fun��es que mant�m a vida em um organismo.
Os
v�rus s�o os �nicos seres vivos, que n�o s�o formados de c�lulas, um grupo
muito especial que atualmente, � considerado como integrante do mundo vivo.
A c�lula possui basicamente tr�s componentes: membrana, citoplasma e n�cleo:
Membrana:
envolve externamente a c�lula e controla as trocas de subst�ncias diversas
entre ela e o meio que se encontra.
Citoplasma:
regi�o que cont�m uma solu��o gelatinosa em que est�o imersos diferentes
tipos de org�nulos que executam atividades diversas, como respira��o, excre��o,
armazenamento de subst�ncias nutritivas, etc.
N�cleo:
� a estrutura que comanda as atividades celulares e que regula o mecanismo de
reprodu��o. Ele Possui em seu interior mol�culas especiais chamadas �cidos
nucleicos. S�o essas mol�culas que basicamente organizam o material gen�tico,
que comanda as diversas atividades celulares e regula o mecanismo de reprodu��o.
Seres com uma
s� c�lula e seres com milh�es de c�lulas:
Alguns
seres vivos s�o formados por uma �nica c�lula; s�o os unicelulares, como �
o caso de uma bact�ria ou de um protozo�rio. Outros, como uma �rvore ou um
homem, t�m milh�es de c�lulas; s�o seres pluricelulares. Assim todos os
seres vivos s�o formados de c�lulas, com exce��o dos v�rus.
As c�lulas
se agrupam e formam os tecidos:
As
c�lulas que comp�em o corpo de um ser vivo n�o s�o todas iguais;
apresentam-se com diferentes formas e fun��es.
As
c�lulas semelhantes se agrupam e desempenham um determinada fun��o. Os
diferentes grupos de c�lulas, cada qual com uma determinada fun��o no
organismo s�o chamados tecidos. No nosso corpo existem v�rios tipos de tecidos,
tais como:
Tecido
epitelial: As c�lulas desse tecido, presentes, por exemplo, na pele, s�o muito
pr�ximas umas das outras e revestem nosso corpo.
Tecido
sangu�neo: O sangue � um tecido. Algumas c�lulas s�o respons�veis pelo
transporte e distribui��o de g�s oxig�nio pelo corpo, enquanto outras
participam da defesa do organismo.
Tecido
�sseo: Esse tecido � formado por c�lulas que organizam, em espa�os entre
elas, um material s�lido e duro, denominado matriz �ssea; � um dos tecidos
que formam os ossos.
Tecido
nervoso: As c�lulas do tecido nervoso s�o respons�veis pela recep��o de est�mulos
e condu��es que permitem a elas executar tais fun��es.
O formato das c�lulas est� relacionado com a fun��o que elas desempenham. A forma poli�drica das c�lulas epiteliais, lembrando um paralelep�pedo, bem como a grande proximidade que se verifica entre elas, permite que possam revestir o organismo com muita efic�cia. A forma alongada e a estrutura das c�lulas musculares contribuem com a capacidade de contra��o que essas c�lulas apresentam. A forma achatada dos gl�bulos vermelhos do sangue, lembrando um disco bic�ncavo, facilita a sa�da do g�s oxig�nio do interior dessas c�lulas para os diversos tecidos do organismo. E as v�rias ramifica��es das c�lulas nervosas permitem recep��o de est�mulos e a transmiss�o de impulsos nervosos, muitas vezes com grande velocidade.
Al�m
da forma e da fun��o, outras caracter�sticas que diferenciam os tecidos s�o
a distancia entre uma c�lula e outra e o tipo de material que preenche o espa�o
existente entre elas (material intercelular).
As
epiteliais, por exemplo, est�o muito pr�ximas umas das outras e praticamente n�o
h� material intercelular no tecido. Com as c�lulas sangu�neas acontece o
contr�rio: entre elas, existe uma grande quantidade de material l�quido,
chamado de plasma sangu�neo. J� no tecido �sseo, o material intercelular,
tamb�m chamado de matriz �ssea, � s�lido e respons�vel pela dureza que os
ossos apresentam.
Animais
e vegetais: c�lulas diferentes em seres diferentes
As
v�rias c�lulas de um mesmo ser vivo podem n�o ser exatamente iguais. A
sua forma e seu tamanho, bem com o tipo de propor��o do material
intercelular, variam de acordo com cada tecido. Sendo assim, as c�lulas
vegetais n�o poderiam ser tamb�m exatamente iguais �s animais.
Uma c�lula animal e uma c�lula
vegetal possuem a mesma estrutura b�sica: membrana plasm�tica,
citoplasma e n�cleo. Entretanto, num exame detalhado ao microsc�pio,
evidenciam-se certas diferen�as nessas estruturas.
Al�m da membrana plasm�tica,
as c�lulas vegetais possuem um outro envolt�rio, mais externo: � a parede
celular, com fun��o protetora e de sustenta��o, e composta
principalmente de uma subst�ncia denominada celulose. A celulose
forma uma rede de fibras que confere pouca elasticidade ao contorno da c�lula
vegetal, contribuindo com a manuten��o de sua forma, geralmente poli�drica. No citoplasma de certas c�lulas vegetais da folha encontramos ves�culas – min�sculos saquinhos – que cont�m uma subst�ncia denominada clorofila. S�o os cloroplastos. Gra�as a eles, os vegetais s�o capazes de fazer a fotoss�ntese, produzindo a��cares (glicose) e outras subst�ncias. Ocupando quase todo o citoplasma da maioria das c�lulas vegetais e deslocando o n�cleo para a periferia celular, encontramos o vac�olo. Nessa grande estrutura s�o armazenadas v�rias outras subst�ncias produzidas pelas c�lulas vegetais. Entre essas subst�ncias est�o pigmentos de v�rias cores (antocianinas, carotenos, zant�filas).
Os
cloroplastos s�o estruturas observadas normalmente apenas em certas c�lulas
vegetais das folhas. Esses org�nulos n�o aparecem, por exemplo, nas c�lulas
que organizam as ra�zes. Esses �rg�os geralmente desenvolvem-se sob o
solo, n�o recebem luz e, portanto, n�o fazem fotoss�ntese; logo, suas c�lulas
n�o possuem cloroplasto. Mesmo algumas c�lulas que recebem energia
luminosa n�o s�o dotadas de cloroplasto. � ocaso das c�lulas que
revestem o caule das plantas arb�reas adultas; essas c�lulas constituem
um tecido morto, chamado s�ber ou corti�a. |
Uma
pedra � formada por muitas por��es invis�veis aos nossos olhos, chamadas mol�culas.
Cada mol�cula � formada por part�culas chamadas �tomos.
A
pedra n�o tem vida: considera-se, ent�o, que ela � constitu�da de mat�ria
bruta.
Os
seres vivos s�o constitu�dos por diversos tipos de mol�culas, que se
organizam formando c�lulas. Essas mol�culas integram entre si,
harmoniosamente. Tal intera��o � regulada pelo material gen�tico existente
nas c�lulas. Disso resulta a mat�ria viva, que constitui o organismo dos seres
vivos.
Portanto,
na mat�ria bruta n�o existe organiza��o celular, ao contr�rio do que ocorre
nos seres vivos (com exce��o dos v�rus).
Na
maioria dos organismos pluricelulares, as c�lulas com a mesma fun��es
agrupadas em tecidos. Os tecidos constituem os �rg�os, que formam os sistemas
e, finalmente, um organismo.
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