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OS SERES VIVOS
V�rus
Os v�rus s�o seres t�o pequenos - algumas dezenas de vezes menores que as min�sculas bact�rias - que n�o s�o vis�veis ao microsc�pio comum, mas apenas ao microsc�pio eletr�nico.
S�o seres muito especiais, pois n�o s�o formados por c�lulas. S� conseguem se reproduzir dentro de c�lulas de um organismo vivo, seja ele animal, vegetal ou bact�ria. Ao se reproduzirem, utilizam-se de v�rias subst�ncias que encontram no interior da c�lula hospedeira. S�o todos parasitas.
Fora de uma c�lula viva, os v�rus n�o tem nenhuma atividade. S�o inertes e podem at� cristalizar-se, como os minerais. Eles n�o tem organiza��o celular. Eles se reproduzem no interior de uma c�lula viva e sofrem muta��es. J� houve muita discuss�o a respeito - os v�rus s�o seres vivos ou n�o? Embora a maioria dos cientistas considerem os v�rus como seres vivos, estes n�o s�o enquadrados em nenhum dos cinco grandes reinos.
O organismo de um v�rus � constitu�do basicamente de uma c�psula de prote�nas, que cont�m em seu interior o material gen�tico ou reprodutor.
O v�rus bacteri�fago infecta bact�rias. Para se reproduzir, o bacteri�fago fixa-se na superf�cie da bact�ria hospedeira atrav�s da cauda, perfura a membrana celular e injeta todo o material gen�tico.
Em outros casos, como o que ocorre com o v�rus da gripe, ele penetram inteiros no interior da c�lula hospedeira, onde se reproduzem. Em poucas horas, a c�lula hospedeira come�a a liberar novos v�rus, j� formados. Neste caso, os v�rus n�o arrebentam as c�lulas hospedeiras, mas muitas dessas c�lulas podem morrer devido � infec��o.
Doen�as provocadas por v�rus
Como parasitas, os v�rus provocam muitas doen�as nos seres vivos. Ao invadirem as c�lulas de um indiv�duo, eles prejudicam o funcionamento normal dessas c�lulas e, consequentemente, provocam doen�as.
Entre as doen�as provocadas por v�rus nos seres humanos, podemos mencionar a gripe, a poliomielite, a catapora, a febre amarela, a caxumba, o sarampo, a rub�ola, a hidrofobia, a hepatite, o herpes, a dengue e a aids.
A defesa do organismo, o combate e as vacinas
Quando as c�lulas s�o atacadas por v�rus, o sistema de defesa do organismo parasitado passa a produzir subst�ncias especificas que combatem o v�rus invasor. Essas subst�ncias s�o chamadas anticorpos. Isso ocorre porque os v�rus s�o formados por prote�nas diferentes das do organismo parasitado. Essas prote�nas n�o s�o reconhecidas e o organismo combate-as, passando a produzir anticorpos.
N�o existem medicamentos para combater os v�rus depois que eles passam a parasitar um organismo. Nesse caso, a pessoa deve se alimentar bem, repousar bastante e esperar que o organismo reaja e produza os anticorpos espec�ficos para destru�-los. � o caso, por exemplo, da gripe. N�o existem rem�dios para essa doen�a. O que h� s�o medicamentos para aliviar os sintomas desconfort�veis que ela provoca, como dores de cabe�a e no corpo, febre, etc. Tamb�m n�o h� vacina contra a gripe. O v�rus que a causa sofre muta��es rapidamente. H� muitos tipos mutantes de v�rus da gripe e ainda n�o se conseguiu produzir uma vacina que possa combater todos esses tipos.
Contra algumas doen�as provocadas por v�rus e tamb�m por bact�rias, existem as vacinas. As vacinas induzem o organismo a produzir anticorpos espec�ficos para um determinado microrganismo. Assim, caso o microrganismo parasita invada o nosso corpo, reagimos rapidamente e a doen�a n�o se instala.
As vacinas, portanto, s�o usadas para a preven��o de doen�as. � importante notar que uma vacina n�o cura um organismo j� parasitado por um v�rus ou uma bact�ria.
As vacinas s�o produzidas a partir de microrganismos mortos ou atenuados, ou ainda por toxinas inativadas que eles produzem. Uma vez introduzidos num indiv�duo, esses agentes n�o tem condi��es de provocar a doen�a, mas s�o capazes de estimular o organismo a produzir anticorpos. O indiv�duo, ent�o, fica imunizado contra a doen�a.
A vacina Sabin, por exemplo, usada para prevenir a poliomielite ou paralisia infantil, � feita com v�rus causador dessa enfermidade. S� que, ao contr�rio do v�rus normal da doen�a, o v�rus utilizado na vacina � atenuado e n�o tem condi��es de atacar o sistema nervoso da pessoa. Por�m, como o organismo n�o diferencia um v�rus do outro, ele passa a produzir os anticorpos necess�rios, imunizando o indiv�duo vacinado contra todos os tipos de v�rus da poliomielite.
AIDS - s�ndrome causada por v�rus
A AIDS � uma s�ndrome, ou seja, um conjunto de sinais e de sintomas produzidos por mais de uma causa. A Aids � transmitida atrav�s de rela��o sexual e de sangue contaminado.
O causador da AIDS � o v�rus HIV (sigla em ingl�s que significa v�rus da imunodefici�ncia humana adquirida). No nosso organismo, esse v�rus pode reproduzir rapidamente e atacar o sistema de defesa do corpo.
No nosso corpo existem os linf�citos, um dos tipos de c�lulas do sangue, que tem a fun��o de defender o organismo contra invasores (v�rus e bact�rias), destruindo-os. O v�rus da Aids ataca os linf�citos, onde se reproduz. Destru�dos os linf�citos em que se originam, os novos v�rus s�o liberados na corrente sangu�nea e podem parasitar novos linf�citos. Com isso, o sistema imunol�gico torna-se deficiente e o portador do v�rus fica exposto a doen�as infeccionas diversas. Geralmente o doente morre em consequ�ncia dessas infec��es, embora hoje em dia h� diversos paliativos que retardam e at� controlam o avan�o dessa grave doen�a.
N�o se pega Aids convivendo socialmente com um aid�tico. Apertar a m�o, abra�ar ou compartilhar o uso de utens�lios dom�sticos n�o traz nenhum risco de cont�gio.
Fora do organismo, o HIV pode sobreviver por algumas horas ,mas n�o consegue perfurar a pele de uma pessoa. A transmiss�o do v�rus ocorre geralmente por meio de sangue, esperma e secre��es vaginais contaminados. Por isso, alguma medidas de preven��o contra a Aids consistem em:
certificar-se de que o sangue a receber numa transfus�o n�o esteja contaminado (nem com v�rus HIV, nem da hepatite, dentre outros);
utilizar apenas agulhas e seringas descart�veis, que devem ser usadas uma �nica vez. Se n�o for poss�vel utilizar as descart�veis, esterilizar as n�o descart�veis;
utilizar preservativos (camisinha) nas rea��es sexuais.
As pesquisas sobre Aids costumam receber muitas verbas. Apesar disso, sua cura ainda n�o foi descoberta, nem foi desenvolvida uma vacina. O que existe atualmente s�o v�rios rem�dios (alguns chamados de coquet�is) que aumentam a sobrevida dos portadores do v�rus. Muitas pessoas que n�o apresentam sintomas podem viver muito tempo sem saber que s�o portadoras. Outras que manifestam sintomas, quando tratadas adequadamente, podem levar uma vida praticamente normal. Existem pessoas que s�o portadoras do v�rus HIV h� mais de dez anos levando uma vida completamente normal.
Alguns tipos de perigosos v�rus conhecidos
O Ebola � um v�rus que, provavelmente, tenha se originado no Zaire e no Sud�o em 1976. Mata suas v�timas em poucos dias. Na primeira fase da doen�a, os sintomas lembram os da mal�ria, mas por volta do quarto dia o quadro j� � considerado cr�tico: febre alta, hemorragia generalizada espont�nea, fezes sanguinolentas e v�mitos com jatos de sangue. Surgem v�rias feridas que se espalham pelo corpo rapidamente. A v�tima morre por volta do nono dia. No Zaire, o �ndice de mortalidade chega a 90% das pessoas infectadas.
Entre os v�rus, cuja exist�ncia anterior era desconhecida e aqueles que conhecemos h� mais tempo, est�o o v�rus Sabi� e o v�rus da febre amarela.
V�rus Sabi� - � um tipo fatal de v�rus, que foi isolado no bairro de Sabi�, em Cotia (Grande S�o Paulo) onde causou uma morte em 1990. Ele causa a febre hemorr�gica brasileira. O quadro cl�nico � semelhante ao da gripo, com n�useas e v�mitos, e progride para complica��es renais e morte.
Foi identificado pelo Instituto Adolfo Lutz, em S�o Paulo. Acidentalmente, dois pesquisadores (um em Bel�m, no Par� e outro nos Estados Unidos) foram infectados, mas conseguiram sobreviver.
V�rus da febre amarela - � um v�rus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A febre amarela ocorre em ciclos naturais na Am�rica do Sul, mas foi identificada tamb�m na �frica. Na maioria das vezes, a infec��o � subcl�nica, mas pode se tornar grave e at� fatal. A febre amarela cl�ssica caracteriza-se pela ocorr�ncia de febre moderadamente elevada, n�useas, queda no ritmo card�aco, prostra��o e v�mito com sangue.
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