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Religiões
- 28.08.2004 -

A PIRA OLÍMPICA E A PIRAÇÃO HUMANA

            A cidade do Rio de Janeiro, pela primeira vez, recebeu a pira e sua chama olímpica, emocionando atletas como Edson Arantes do Nascimento – o Pelé – em direitura à Grécia e aos ideais do Monte Olimpo, berço das Olimpiadas.

            Uma vez acesa, apagar a chama significaria deixar morrer o espírito olímpico. Ao que parece, originariamente, esportes na Grécia colimavam preservar capacidade física dos guerreiros enquanto aguardavam ordem de batalha.

            Enfim, trata-se de competição preparatória para outra competição: a guerra. Pode-se vislumbrar eventuais efeitos positivos: disciplina, convivência pacífica. Mas todos são incidentais; a mola propulsora do espírito olímpico é a vaidade da vitória, de ser o número um. O que você acha que realmente impulsiona um atleta a suplantar seus limites?

            Paulo, o apóstolo, certa feita, se comparou a um atleta – I Coríntios, Capítulo 9, Versículos 23  a 25:

“Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele. Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina, aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim como também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.”

            De fato, existem duas coroas: a corruptível e a incorruptível, diametralmente opostas, salvo uma exceção: ambas surgiram após a queda do homem no jardim do Éden. Até então, o homem era livre, antes de tornar-se nulo em delitos e pecados; conhecedor do bem e escravo do mal e de sua natureza, agora corrompida.

            Se existe algo, na história humana, que nunca mudou é isto: a chave para libertação do homem está na obediência a quem o criou. Na plenitude da criação observada no Éden, o homem resistia ao mal pela obediência à palavra de DEUS; aparentemente, a queda direcionou o foco; a energia, outrora desprendida para manutenção do estado original, foi redirecionada para competição homem versus homem, primeiro na guerra, depois em jogos preparatórios para guerra.

            Em suma, espiritualmente, eis a coroa corruptível, feita de louros que murcham.

            Em outra dimensão, DEUS se levanta para resgatar o homem; escolhe Abrão, muda-lhe o nome para Abraão e forma nação espiritual, formada, de início, por filhos físicos e, posteriormente, por filhos espirituais, erigida para derrocar as obras do diabo, a satanás e as suas hostes. Daí Paulo proferir em Efésios, Capítulo 6, Versículos 11 e 12:

“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.” 

            Tal nação, sonho de DEUS, possui símbolo: o candelabro; espécie de castiçal onde ficam sete espécies de piras acesas. Maravilhosamente, este candelabro é “pira espiritual” acessa por DEUS, alimentada pelo mais puro azeite que simboliza o ESPÍRITO SANTO DE DEUS, que também é DEUS. Segue Levítico, Capítulo 24, Versículos 1 a 4:

“Disse o Senhor a Moisés: Ordena aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de oliveira, batido, para o candelabro, para que haja lâmpada acesa continuamente. Na tenda da congregação fora do véu que está diante do Testemunho, Arão a conservará em ordem, desde a tarde até pela manhã de contínuo, perante o Senhor; estatuto será este pelas suas gerações. Sobre o candelabro de ouro puro conservará em ordem as lâmpadas perante o Senhor, continuamente.” 

            No novo testamento, em Mateus, Capítulo 25, Versículos 1 a 13, JESUS faz menção das dez virgens, cinco prudentes, que tinham azeite para o candeeiro, e cinco néscias, que não o tinham, como semelhança do que ocorrerá quanto à salvação eterna. 

            É contundente passagem de Atos, quando JESUS, ressureto, como último ato na terra, determinou aos discípulos que aguardassem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder, pela descida do ESPÍRITO SANTO, para serem testemunhas dele em todo o mundo. Curiosamente, perceba o que ocorreu – Atos, Capítulo 2, Versículos 1 a 4:

“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.” 

            Os nascidos de novo, nascidos de DEUS, não apenas da vontade da carne e do sangue, são “piras espirituais”, acesas por DEUS para iluminar na escuridão entorpecida do mundo, para vencer o diabo, resgatando vidas das trevas para luz.

            Em suma, eis a coroa incorruptível, alcançada com o zelo em preservar a lâmpada continuamente acesa, alimentada pelo ESPÍRITO SANTO DE DEUS, diante de DEUS, diante do mundo. 

            O AZEITE DO ALTO!

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL® 

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