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- 26.12.2004 -
“Mas
para a terra que estava aflita não continuará na obscuridade. Deus, nos
primeiros tempos, tornou, desprezível a terra de Zebulom e a terra de
Naftali; mas, nos últimos tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão,
Galiléia dos gentios. O povo que andava em trevas viu grande luz; e aos que
viviam na região da sombra da morte, resplandeceu lhes a luz. Tens
multiplicado este povo, a alegria lhe aumentaste; alegram-se eles diante de
ti, como se alegram na ceifa e como exultam quando repartem os despojos.
Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os
ombros e o cetro do seu opressor, como no dia dos midianitas; porque toda bota
com que anda o guerreiro no tumulto da batalha e toda veste revolvida em
sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo. Porque um menino nos
nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu
nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe
da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono
de Davi; e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo
e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará
isto.”
Isaías, Capítulo 9, Versículos 1 a 7
Essa profecia proferida cerca de 700 a.C. refere-se ao reinado do MESSIAS – JESUS - , o FILHO DE DAVI, aquele que cumpriria palavra dada a Davi sobre o reino que jamais findaria, eterno, invisível, porque as coisas visíveis são passageiras e as invisíveis, eternas.
Quebra do jugo, multiplicação da alegria, luz aos gentios, até então excluídos da aliança com Abraão, tudo o que foi descrito só foi possível “porque um menino nos nasceu...”
Há uma história do garoto que via a fanfarra passar pela pequena brecha na parede, até que alguém lhe pôs por cima do muro e, então, o menino pôde toda a banda do início ao fim.
Algumas revelações na Bíblia são tão livres da noção de espaço e tempo
quanto DEUS o é. Isaias, Capítulo 53, Versículo, diz: “ Mas ele foi
traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades...” quando JESUS sequer havia nascido – 700 a.C.
A Epístola de Pedro, Capítulo 1, Versículos 19 e 20 diz: “... o sangue do Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos...”
Mais uma vez tem-se a expressão “Porque um menino nos nasceu...” quando ainda não havia nascido. Mas o tempo de DEUS é diferente do nosso. ELE vivia na dimensão do infinito até que, pela própria soberania, resolveu criar intersecção na eternidade e, assim, criou a dimensão do homem: o tempo.
É como se ELE se transportasse com absoluta desenvoltura em ambas as dimensões, porque está livre das teias do tempo, o qual, diga-se, é apenas uma de suas criações.
Uma das promessas do SENHOR DOS EXÉRCITOS é restituir o tempo àqueles que firmam aliança com ELE, conforme se depreende da profecia em Joel, Capítulo 2, Versículo 25.
Enfim, “porque um menino nos nasceu...” aqueles que, de fato e de verdade, pertencem a JESUS, estando sujeitos à sua soberania e vontade, como ELE, serão livres da dimensão do tempo, resplandecendo com fulgor no firmamento de DEUS, como aquela estrela que, como se fosse a coisa mais simples do mundo, desceu a Terra para apontar um menino. “Porque um menino nos nasceu...”
UM ABRAÇO!
POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®
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