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Religiões
- 10.10.2004 -

O FIM DO MEDO

            A síndrome de pânico é a síndrome da humanidade. Se, conforme Hobbes, o homem é lobo do homem, então o mundo é movido pelo medo. Nossos relacionamentos interpessoais formam “cadeias alimentares” mais brutais que as da natureza, afinal, animais matam para se alimentarem; os homens matam física e emocionalmente por qualquer coisa. 

            Contudo, os piores inimigos da humanidade são invisíveis. Mandingas, simpatias, supertições são fórmulas para lidar com o poder oculto do desconhecido. Como reza adágio espanhol: Não creio em bruxas, mas que elas existem, existem...

            É comum quando se presencia tantas e nefastas “coincidências” sinistras, pessoas reconheceram evidência de poder oculto. Outros, bem sucedidos, para se preservarem no topo, instintivamente se aliam à forças espirituais para terem segurança. Quantos políticos fazem trabalhos em terreiros...

            No Antigo Testamento, a luta entre nações era a luta entre deuses; todos os reis e soberanos dependiam, reverenciavam e consultavam entidades tidas por entes superires, ou simplesmente deuses. De fato, a humanidade sabe que não está só. Veja diminuto número de ateus no mundo. Aliás, para estes há outro adágio: ‘Não existem ateus em trincheiras.” 

            As Escrituras narram existência de mundo tenebroso e invisível que governa este mundo físico desde a queda do homem, que produz medo, que cega os homens pelo engano e insufla o mal, enfim, trata-se do poder das trevas.

            Quando DEUS se manifestou a Moisés não foi só para libertar nação israelita e cumprir promessa feita a Abraão; foi, sobretudo, para executar juízo sobre os deuses do Egito. Cada praga representa humilhação a um deus egípcio, o que será objeto de outro estudo. Por ora, ainda cabe dizer que nações desarraigadas por Israel em Canaã sabiam, pelo que ocorrera no Egito, que respectivos deuses e práticas os tornavam abomináveis aos olhos DEUS VERDADEIRO. Diga-se todos pecamos e fomos destituídos da glória de DEUS.  

            Mas, quando DEUS andava com Israel e enquanto Israel ouvia a voz de DEUS – por ouvir entenda-se obedecer – há inversão na relação de medo. O vetor muda de direção; eles é que passam a temer. A promessa de conquista da terra prometida tinha razão de ser nas nações que ali habitavam (Deuteronômio, Capitulo 9, Versículos 1 a 6): 

"Ouve ó Israel, tu passas, hoje, o Jordão para entrares a possuir nações maiores e mais fortes do que tu; cidades grandes e amuralhadas até aos céus; povo grande e alto, filhos dos enaquins, que tu conheces e de que já ouvistes: Quem poderá resistir aos filhos de Enaque? Sabe, pois, hoje, que o Senhor, teu Deus, é que passa adiante de ti; é fogo que consome, e os destruirá, e os subjugará diante de ti; assim, os desapossarás e, depressa, os farás perecer, como te prometeu o Senhor. Quando, pois, o Senhor, teu Deus, os tiver lançado de diante de ti, não digas no teu coração: Por causa da minha justiça é que o Senhor me trouxe a esta terra para a possuir; porque, pela maldade destas gerações é que o Senhor as lança de diante de ti. Não é por causa da tua justiça, nem pela retitude do teu coração que entras a possuir a sua terra, mas pela maldade destas nações o Senhor, teu Deus, as lança de diante de ti; e para confirmar a palavra que o Senhor, teu Deus, jurou a teus pais Abraão, Isaque e Jacó.”

            Ainda em Deuteronômio, Capítulo 2, Versículo 25. diz o SENHOR: 

Hoje, começarei a meter o terror e o medo de ti aos povos que estão debaixo de todo o céu; os que ouvirem a tua fama tremerão diante de ti e se angustiarão.”

            Todas as vezes que a Arca da Aliança, objeto que simbolizava presença de DUES, era movida Moisés orava assim (Números, Capitulo 10, Versículos 35 e 36):

Partindo a arca, Moisés dizia: Levanta-te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os que te odeiam. E quando pousava, dizia: Volta, ó Senhor, para os milhares de milhares de Israel.

            O livro de Samuel narra que filisteus de então, por causa dos pecados dos filhos de Israel, conquistaram aquela nação e levaram a Arca da Aliança para o templo do deus deles, dagom, o qual foi despedaçado pela presença da Arca conforme narrado em I Samuel, Capítulos 4 e 5.

            No Novo Testamento, lutas espirituais contra as forças das trevas subsistiram no campo estritamente espiritual; a nova nação espiritual de Israel, formada no tempo conhecido como plenitude dos gentios, implementa o invisível Reino de Deus, usando armas espirituais contra inimigos espirituais  (Efésios, Capítulo 6, Versículos 10 a 12):

Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contara o sangue e a carne e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contras as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.”      

            Para os nascidos de novo, nascidos não da vontade da carne nem do sangue, mas do ESPÍRITO SANTO DE DEUS e, que, portanto, fazem a vontade de DEUS, conhecem as Escrituras e vencem enganosas doutrinas do diabo, maquiadas com ares de santidade, de bondade e de rigor ascético, observa-se inversão: DEUS faz cair o terror dos nascidos de novo sobre hostes espirituais do mal nas regiões celestiais.

            A síndrome de pânico e o medo pertencem ao mundo escravizado pelo pecado, pela loucura dos próprios caminhos, vítima dos seus exatores: as forças espirituais do mal que seduzem o mundo pela mentira.

            Os nascidos de novo pela vontade do ESPÍRITO SANTO DE DEUS, de fato, não temem aos homens que podem apenas matar o corpo, nem as hostes malignas que estão subjugadas quanto a eles pelo pode do sangue de JESUS, mas a DEUS que pode fazer perecer no inferno tanto o corpo como o espírito, e experimentam proteção real de DEUS, do DEUS que é amor, conquanto seja também justiça. Quanto a este amor há efeito maravilhoso e pouco conhecido (I João, Capítulo 4, Versículo 18 e 19):

No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro.”

O AMOR DO ALTO!   

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL® 

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