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Religiões
- 31.10.2004 -

TOM HANKS, OS MATADORES DE VELHINHA E A CASA DO SENHOR

            Uma senhora negra aos setenta anos de idade, que mora numa cidade à beira do grande rio Mississipi, viúva, sozinha numa linda casa tradicionalmente americana, onde passa a alugar quartos por quinze dólares a semana, assídua freqüentadora de igreja batista negra, repleta de corais negros cantando “spirituals”, canções negras de júbilo ao DEUS TODO PODEROSO.

            Eis o pano de fundo da película estrelada por ninguém mais que Tom Hanks, no filme “Matadores de Velhinha”, recheado desde o início por belíssimas canções evangélicas.

            Então, surge o primeiro cliente, ele, no papel de vigarista refinado, Tom Hanks; queria usar subsolo dessa casa para construir túnel que desce acesso ao cofre do Cassino à beira do rio Mississipi, enganando a velhinha sob pretexto de ensaiar, ali embaixo, música clássica renascentista, com “seleto’ grupo de cinco amigos.

            Enfim, o assalto é bem sucedido; tudo vai bem até que a indigitada senhora descobre a verdade. A cena seguinte é ilária: Tom Hanks lhe roga que, antes dela ligar ao xerife, lhe desse oportunidade de explicar.

            Sentados em tradicionais poltronas americanas, Hanks, sozinho com ela, inicia, com perspicácia, caminho da dissuasão ao explanar a verdade, esposando que o seguro pagaria prejuízo daquele perverso cassino, mediante custeio que adviria de cada assegurado ao plano de seguro: um centavo de dólar de cada um.

            Sobretudo, o mais importante, metade do furto seria destinado a uma instituição de caridade... Os olhos da velhinha brilham à medida que ela trilhava caminho da dissuasão traçado por Hanks, quando surge um porém em sua limitada mente: DEUS proibira roubar. Daí o insólito, a velhinha propusera que se eles devolvessem o dinheiro e fossem com ela a igreja domingo, não os denunciaria ao xerife.

            Reúne-se a plêiade no subsolo para responder a proposta, enquanto um milhão e seiscentos mil dólares presencia todo o feito. Veredito:”Vamos matá-la.” Sorteia-se o executor. É ilário; um a um todos falham no intento e morrem e o dinheiro fica no mesmo lugar. E a velhinha lá em cima, fazendo crochê...

            Então, sem entender, não vendo ninguém, vai ao xerife e, tranqüilamente, lhe relata mistério do dinheiro desaparecido. Após recuperar-se do espasmo, este lhe diz algo do tipo: “Quer saber, fique com o dinheiro e o doe a uma instituição de caridade”.

            Trata-se de uma brincadeira cinematográfica, vulgarmente conhecida por comédia. Mas revela quatro verdades que, quando faltam, não têm graça nenhuma.

            Primeira, aquela ingênua senhora amava a CASA DO SENHOR. Veja palavras do maior rei da história de Israel reconhecida pela nação judaica – Davi – descritas no Versículo 1 do Salmo 122:

            “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor.”

            Só pode sentir essa alegria, sentir mesmo, não apenas ir por medo ou por tradição, quem nasceu de novo, nasceu do ESPÍRITO SANTO DE DEUS,  e não só da vontade da carne e do sangue. Davi foi possuído pelo ESPÍRITO SANTO DE DEUS – I Samuel, Capítulo 16, Versículo 13:

            “Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apossou de Davi...

            Segunda verdade, a proteção maravilhosa do alto, também relacionada à Casa do SENHOR, nos dizeres do rei Davi – Salmo 84, Versículos 8 a 12:

                Senhor, Deus dos Exércitos, escuta-me a oração; presta ouvidos, ó Deus de Jacó! Olha, ó Deus, escudo nosso, e contempla o rosto do teu ungido. Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade. Porque o Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor dá graça e glória; nenhum bem sonega aos que andam retamente. Ò Senhor dos Exércitos, feliz o homem que em ti confia.

            Terceira, o esforço da iniqüidade foi “doado” à velhinha, Leia Eclesiastes, Capítulo 2, Versículo 26:

            “Porque Deus dá sabedoria, conhecimento e prazer ao homem que lhe agrada; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dar àquele que agrada a Deus.”

            Quarta; você planta muito e não colhe nada ou muito pouco; você colhe e o vento dissipa; você ajunta para por num saquitel furado, então leia este texto – Salmo 127, Versículos 1 e 2:

            “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem.”

            Bem, uma coisa é certa, os amados, como as ovelhas, sempre estão no aprisco...

A AJUDA DO ALTO!                                         

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL®

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