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Religiões
- 19.09.2004 -

O XULINGO

            Philip Yancey escreveu “Xulingos”, livro infantil que narra estória dos bonecos Xulingos, seres que adquirem vida pelas hábeis mãos de um artesão. Com o tempo, distanciaram deste e passaram pregar figuras uns nos outros simbolizando adjetivos pejorativos, impingidos maldosamente pelo meio, corroendo o tecido emocional daqueles pequenos seres.

            Cor de cabelo, cor da pele, posição social. Se, conforme Sartre, o homem é um eterno insaciável quanto a si mesmo; quanto ao outro, também é insaciável em denegrir o próximo

            Daí reproduzirmos história real de Billy, o adolescente, narrado por um conselheiro religioso que acompanhava determinada turma em um acampamento, conforme publicado no Jornal interno da UPA/IPLS, divulgado hoje, 19 de setembro de 2004:

“Fui convidado para ser conselheiro de um acampamento de alunos da penúltima série. Todo mundo deveria fazer isso pelo menos uma vez na vida. A idéia fixa de garotos dessa idade durante um bom período é atormentar as pessoas. E, nesse caso particular, nesse acampamento específico, havia um menino que sofria paralisia cerebral. Seu nome era Billy. E seus colegas o atormentavam. Ah, e como o atormentavam! Quando Billy atravessava o acampamento sem conseguir coordenar os movimentos, eles se aproximavam e imitavam seus movimentos grotescos. Certo dia, eu o vi indagando como chegar a determinado lugar: - Qual... é... o caminho... até... a loja... de ... artesanatos? – ele gaguejou com a boca contorcida. E os garotos o imitaram gaguejando da mesma maneira: É... logo... ali... Billy – disseram, rindo em seguida. Fiquei furioso. Minha raiva chegou ao ponto máximo na manhã de quinta-feira, quando foi a vez de Billy dirigir a devocional. Eu me perguntei o que aconteceria, porque eles haviam designado Billy para ser o orador. Eu sabia que os garotos só queriam divertir-se à custa dele. Enquanto Billy caminhava com passos lentos até a frente com passos lentos até a frente do auditório, eu podia ouvir risadinhas vindas de todos os lados. Billy levou quase cinco minutos para proferir sete palavras: Jesus... me... ama... e... eu... amo... Jesus. Quando ele terminou, houve um silencia mortal. Olhei por cima do ombro e vi, em seguida, garotos da penúltima série gritando de alegria por todo lado. Houve um reavivamento naquele local após o curto testemunho de Billy. Em minhas viagens pelo mundo todo, encontro missionários e pregadores que dizem: - Você se lembra de mim? Eu me converti naquele acampamento para alunos da penúltima série. Nós, os conselheiros, havíamos feito todas as tentativas possíveis para atrair aqueles garotos para Jesus. Chegamos até a trazer, para dar testemunho, jogadores de beisebol, cujas medidas de ponto por jogo haviam melhorado sensivelmente desde que começaram a orar. Mas Deus não escolheu usar aqueles exímios jogadores e, sim, um menino com paralisia cerebral para quebrantar os espíritos arrogantes. Esse menino é dádiva de Deus.”

            Sobre o jovem Billy, Paulo profetizara em I Coríntios, Capítulo 1, Versículos 18 a 29:

“Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus. Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos instruídos. Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridos deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação. Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as cousas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as cousas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.” 

A SABEDORIA DO ALTO!

POR: BRUNO ANÍBALL, COLUNISTA DO PORTAL BRASIL® 

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