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M O T I V A Ç Ã O   &   E M P R E E N D E D O R I S M O
01 de março de 2006


NOSSA BAGAGEM
Por Gilberto Wiesel, colunista-titular do Portal Brasil

    Pergunto-me vez por outra, de onde vem o entendimento que tenho sobre o mundo e a forma como consigo lidar com as situações muitas vezes, complicadas do dia-a-dia. Acredito sinceramente que reajo bem diante das intempéries da vida. Vejo, no entanto que não é muito freqüente encontrar pessoas com atitudes serenas diante do inesperado.

    Ao analisar algumas pessoas que conheço, percebo a maioria delas sempre esperando um golpe. É como se a vida oferecesse somente perdas e situações de risco. Acredito que são pessoas que vivem superficialmente e, quando buscam uma força interior, encontram somente revolta e amargura. Por isso, lidam muito mal com a dor e os problemas. Insistem em acreditar que a vida não passa de uma grande traição. A cada exigência, um vazio. A cada posicionamento, a autopiedade. Este estilo é preocupante à medida que impede as pessoas de superarem seus próprios limites.

    Sei que a força para nos guiar, na vida, terá sempre de vir do nosso interior. O apoio, o bom senso, a lucidez se originam da bagagem que fomos armazenando, em nosso íntimo, ao longo do tempo.

    Mas da onde vem nossa bagagem interna?

    Grande parte tem origem na qualidade da nossa infância. A intensidade do afeto que recebemos, as crenças dos nossos pais, a conduta deles diante dos problemas, sua esperança ou pessimismo. Tudo isso, molda-nos até onde permitimos.

    Isso me lembra uma passagem da minha adolescência que envolveu a minha mãe. Lembro-me bem que ela sufocava as iniciativas de todos lá de casa. Até que um dia enfrentei aquilo que mais estava me sufocando. Disse a minha mãe:

- De hoje em diante não aceitarei mais nenhuma lamentação sua sobre o passado ou referência negativa e sem esperança sobre o futuro. Perguntei por qual motivo insistia tanto na idéia de que a vida é triste e difícil? Por mais que eu tentasse ser obediente à minha mãe, eu não conseguia viver e muito menos sentir assim!

    Lembro que ela desconcertou e seu olhar se perdeu em um grande vazio. Longos minutos depois, caiu em si e comentou:

- Eu faço isso? Pois bem nunca pensei que deveria ser diferente. Acho que me acostumei a viver nesses padrões!

    O conceito que temos sobre o mundo pode inibir nossas decisões.

    A partir daquele dia, minha mãe tornou-se sua própria aluna. O conteúdo que mais ocupou seu tempo foi a mudança da velha bagagem interna por outra mais nova. Seu foco de interesse passou a ser a aquisição da alegria, da esperança, do otimismo e, principalmente, no cuidado de não mais limitar seus filhos com posturas empoeiradas. O resultado disso foi um alivio para minha mãe e seus filhos. Iniciou-se, simultaneamente, uma nova era em todo ciclo familiar. Os novos tempos trouxeram prosperidade e uma bagagem interior altamente positiva.


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CAÇÃO AUTORIZADA EXPRESSAMENTE PELO COLUNISTA
A PROPRIEDADE INTELECTUAL DOS TEXTOS É DE SEU AUTOR
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