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R E L I G I Ã O
14 / JANEIRO / 2007

SÃO PAULO, 12 DE JANEIRO DE 2007 E O "RALO ESPIRITUAL"
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            Imagine que você possuía uma linda casa, num bairro acolhedor na cidade de São Paulo, resultado do esforço de uma vida para amealhar recursos que lhe dessem o prazer de um teto acolhedor e, sobretudo, um chão. Então a prefeitura cava o famoso e amaldiçoado fosso do metrô e, então, se amarga sensação do “tudo foi pelo ralo”, talvez o maior registrado neste País.

            O drama das famílias de São Paulo, vizinhas à marginal Pinheiros, é espelho de um “ralo” incomensurável que está para ser “aberto”. Ei-lo na dicção de II Pedro, capítulo 3, versículo 7:

 “Pela mesma palavra os céus e a terra que agora existem estão reservados para o fogo, guardados para o dia do juízo e para a destruição dos ímpios.”

            Ímpio, espiritualmente, significa todo aquele, “bonzinho” ou não, que não passou pela experiência do novo nascimento, pelo poder do ESPÍRITO SANTO, mediante o nome de JESUS; que ainda é nascido apenas da vontade da carne e do sangue, pela união sexual dos genitores, mas não de DEUS e, por isso, está desprovido da imagem e da semelhança do FILHO DO ALTÍSSIMO, JESUS.

            O “ralo” descrito por Pedro é abissalmente maior que o experimentado, dolorosamente, pela maior cidade da América Latina, em 12 de janeiro de 2007. O apóstolo João viu a Terra chacoalhar como uma figueira que deixou cair até os figos verdes, tamanha força do vento (Apocalipse, capítulo 6, versículo 13).

            Se você quiser crer numa verdade espiritual, creia nesta: o vento da ira de DEUS que traz destruição vai soprar sobre você e sobre toda a raça humana. Foi JESUS quem vaticinou a profecia de que o seu “chão” será abalado.

            Talvez o seu “chão” seja o próprio entendimento do que é ser bom ou mal, de como se relacionar com DEUS, de como evoluir, de como experimentar a salvação – se é que na sua concepção ela seja necessária - , de como se portar diante da realidade ou não realidade da existência de DEUS. JESUS fala sobre isso. Antes de mencioná-lo, cumpre esclarecer que ROCHA é um dos nomes espirituais dados a JESUS, daí ser grafada com maiúscula nos livros de Deuteronômio, Salmos e Isaías, dentre outros. Esta é a parábola de JESUS (Mateus, capítulo 7, versículos 24 a 27):

“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda.”                 

            O drama das equipes de resgate no monumental e amaldiçoado fosso paulista é, curiosamente, a chuva. A chuva não pára e a água torna a terra mais pesada, força as estruturas de contenção e irrompe a destruição.

            Vendo-se paredes do fosso paulista como colunas de areia, bem assim, casas à borda do buraco, é chocante a fragilidade de onde se assentam tantos sonhos e anos de esforço, sobretudo, na terra da “garoa”.  Como seria bom se estivessem firmadas numa rocha.

            Melhor ainda seria se sua vida estivesse firmada na ROCHA (JESUS), porque outro vento soprará com mais ímpeto, o maior “ralo” jamais visto se abrirá. E a chuva do outro lado não pára nunca ...

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