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16 / JUNHO / 2007
VIDAS E VENDAS
Por Sérgio Dal Sasso (*)
Transformar o nada em ouro ou conquista-lo ganhando na loteria seria tudo para garantir potencialmente as possibilidades de uma vida tranqüila, mas desde que você estivesse sozinho em uma ilha, e ai chegarias à conclusão de que toda a busca pela riqueza não estaria centrada na conquista material, pois bastaria uma única presença adicional para que suas preocupações estabelecessem regras de convivência.
Ao longo de toda existência o ser humano foi se adaptando as circunstâncias, e ao mesmo tempo em que seu espaço era adicionado e disputado com outros, sua espécie foi sendo formada pelas novas necessidades, junto ao enriquecimento progressivo das adaptações físicas e mentais, em um ritmo continuo e infinito da própria evolução.
Em primeiro lugar veio a necessidade perceptiva, evoluindo a capacidade de pensar quando algo dava mais certo no vizinho. Observar sempre foi o primeiro passo, entender veio pela insistência de querer continuar, para que depois chegasse a coragem de tentar fazer sozinho.
Passaram-se milênios e as formas adotadas definiram a importância do compartilhamento entre os membros, a construção das suas comunidades, e junto com elas, união, segurança, calor, levando-nos a formação de famílias, conjuntamente com novas subdivisões e características de espécies e seus comportamentos.
Aos poucos os grupos foram formando sociedades e os interesses pessoais, passaram pelos coletivos, pela especialização dos métodos de sobrevivência. Vieram as trocas e num processo de volume, as moedas, facilitando os câmbios, especificando as nações e suas diferenças pelos resultados.
Na verdade, resultados sempre foram encapuzados pela palavra civilização, ou seja, ricos são civilizados. Um resumo simples dos erros dessa conotação é que a pobreza gera a criminalidade e a riqueza, quando sem objetivos, o suicídio.
Não existe o melhor método de se vender, o que podemos pensar é na melhor forma de se viver. O resultado do que fazemos, passa pela segurança, mas de longe deve ter um sentido do porque estamos fazendo, se é para acumular e se isolar, ou para se ajudar ajudando pelo não isolamento dos outros.
Tenhas um bom dia e mais trezentos e sessenta e quatro para pensar, só não tente fazer nada que já passou ou algo que ainda não aconteceu.
(*) Sérgio Dal Sasso,
consultor, palestrante,
escritor e articulista,
é formado pela FEA/USP, com MBA e pós graduação em gestão financeira
(ambos
também pela USP).
É diretor da NCM Soluções Empresariais e colunista da Revista Gestão &
Negócios -
www.sergiodalsasso.com.br.
MATÉRIA AUTORIZADA
EXPRESSAMENTE POR SEU AUTOR
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