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01 / MARÇO / 2007
PERGUNTA PARA O CLIENTE
INTERNO
Por Maria Inês Felippe
(*)
Muito se fala sobre
o escutar o cliente, pois é ele quem adquire os produtos e ou serviços.
Escutando-o você poderá detectar necessidades e adequar seus produtos e
serviços. A empresa moderna lança mão de pesquisa voltada ao consumidor para
identificar e avaliar aceitação do produto etc.
Resultados dessas pesquisas: o cliente tem sempre razão, escute o
cliente externo objetivando melhorias dos produtos e serviços prestados; escute
quem ainda não é seu cliente, pois você poderá identificar suas necessidades e
adequar-se a eles, tornando-o seu novo cliente; manter o cliente é mais difícil
que adquirir um novo; adquirindo um novo torna-se mais difícil manter o ‘velho”.
Enfim, ditados não faltam sobre o cliente externo, mas parte deles podem
ser adaptados ao ciente interno. Da mesma forma que devemos escutar o cliente
externo devemos escutar o interno. Escutando-os , se sentirão comprometidos com
a empresa, sem contar que eles irão assinalar necessidades, aspectos a serem
melhorados, que poderão se diferenciar do concorrentes, assim como a criação de
novos produtos e serviços, tendo como referencial queixas e pedidos do
consumidor.
Sabemos que o que rege o comportamento dos indivíduos são mais os
aspectos inconscientes do que os conscientes e que grande parte dos
comportamentos estão inerentes aos valores,
preconceitos etc. Tudo isso não são visíveis porém rege o comportamento.
Escutar o cliente interno é uma estratégia para identificar as possíveis
causas dos comportamentos que não são expressados e que muito interfere nos
relacionamentos interpessoais.
Para isso fazemos um diagnóstico do ambiente de trabalho, que identifica
estes aspectos que muitas vezes são podados de serem expressados.
Muitos programas de treinamento começam corretos, com a mensuração de
satisfação dos consumidores, conhecimento do produto, análise da concorrência,
perguntas para os funcionários buscando identificar onde se pode melhorar para
satisfazer o consumidor, etc. No entanto, muito pouco, ou nada, é perguntado
para o cliente interno, sobre o ambiente psicológico da organização, quais as
suas necessidades, impressões, etc.
Cabe ressaltar da importância no funcionário para o sucesso de todo o
esforço direcionado ao consumidor e à qualidade. Sendo
assim, podemos perceber que está faltando escutar e satisfazer, na medida do
possível, o cliente interno.
Podemos identificar, na pratica, que as pessoas se tornam mais
envolvidas, interessadas em contribuir com o trabalho, assim passam a perceber o
interesse que a empresa está tendo em relação à sua opinião.
Canal aberto para a comunicação
As organizações
desenvolvem uma estrutura formal de relacionamento ente seus membros, fixam
objetivos e cobram resultados através de processos de comunicação à medida que a
empresa cresce, os processos se tornam mais complexos. Normalmente, a
comunicação interna nas organizações é realizada de cima para baixo, através de
normas, quadros de avisos, boletins informativos, jornais, etc. As impressões
dos funcionários sobre a organização, muitas vezes,
atingem somente campo informal das organizações de maneira verbal, através das
fofocas.
A pesquisa de clima organizacional, obviamente, não busca as fofocas,
boatos, mas as informações “ïnformais”, que é feito
através das impressões dos funcionários de maneira formal. Busca a compreensão e
entendimento, estabelecendo um plano de ação e buscando soluções para problemas
reais no campo das relações de trabalho.
Ela é um canal de comunicação importante, onde ouvir os funcionários, de
diversos níveis hierárquicos, permite avaliar as
impressões gerais que eles têm frente à organização.
Muitas organizações, considerando sua cultura e prática administrativa,
dificultam o posicionamento dos funcionários a respeito de suas impressões e
sugestões, algo que acontece até mesmo por medo de punição, etc. Outras
organizações evitam a pesquisa, principalmente por temerem as novas idéias,
desejos e valores.
Empresas inteligentes trabalham com o maior número de informações,
visando conciliar diversas opiniões, impressões expectativas tendo dos
funcionários como do empregadores e seus clientes. Cabem
aos gerentes chefes, profissionais de RH possibilitarem um canal de comunicação
e informações.
Somente podemos realizar a pesquisa, quando a empresa estiver disposta a
propiciar processos de mudanças, desde as mais simples até as mais complexas.
Este cuidado é sempre reforçado no início dos trabalhos da consultoria, para
posteriormente desencadear ações de intervenções.
Muitas vezes são realizadas várias sessões, com o
empresário ou o contratante, identificando sua percepção quanto aos problemas da
sua empresa, assim como as possíveis soluções. Até
certo ponto, a consultoria deve antecipar informações, considerando os
resultados obtidos nas praticas habituais, assim como possíveis soluções .
(*) Maria Inês Felippe:
Palestrante, Psicóloga, Especialista em Administração
de Recursos Humanos e Mestre em Desenvolvimento do Potencial Criativo
pela
Universidade de Educação de Santiago de Compostela - Espanha. Palestrante e
consultora em Recursos Humanos, Desenvolvimento Gerencial e de equipes,
Avaliação de Potencial e competências. Vice Presidente de Criatividade e
Inovação da APARH. E-mail:
[email protected].
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