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R E L I G I Ã O
24 / FEVEREIRO / 2008

SOPRO NO CORAÇÃO
Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil

            Não é difícil entender que o ser humano é incompatível com os influxos que vem de DEUS e voltam para DEUS. Nascimento, casamento e morte são os eventos padrões da tentativa de se conectar com DEUS, não por alvitre, querer, mas por necessária relação de benefício, tão somente o necessário, como se fosse coerente viver do jeito que der na telha, sem desenvolver intimidade com DEUS, e ao final passar a eternidade na casa de um ilustre estranho: DEUS.

            Amigos portam traços de semelhança nos trejeitos, no linguajar, na forma de rir. Irmãos costumam falar usando a mesma maneira de pausar e acentuar a fala, tudo fruto do que se chama de intimidade. Quanto à relação com DEUS, quem tem intimidade se enfronha visceralmente na sua palavra. JESUS em João, o evangelho, capítulo 14, versículo 21, testifica que aquele que guarda sua palavra, esse é o que lhe ama e,  por seguinte, será amado pelo PAI, e JESUS o amará também, e ambos se manifestarão a esse tal: o DEUS PAI e o DEUS FILHO.

            Nenhum estranho goza o recôndito do seu lar, abre sua geladeira. Idem e idem é o céu. Os que são nascidos de novo mediante o sangue de JESUS, pelo poder do ESPÍRITO SANTO DE DEUS, são filhos de DEUS. Paulo, firme em JESUS, radicaliza: “Todos os que são guiados pelo ESPÍRITO SANTO DE DEUS são filhos de DEUS” (Romanos, capítulo 8, versículo 13), porque os desejos humanos, carnais, militam contra a vontade DEUS, contra a dimensão espiritual que DEUS implantou no homem. JESUS disse que o espírito está pronto, mas a carne é fraca. Contudo os nascidos de DEUS vencem o mundo, as concupiscências e, sobretudo, o eu e o ego. Não vivem mas para si, mas JESUS neles vive.

            Então, há momentos em que DEUS olha o homem naufragando em pecados, desconectado de quem lhe fez e deu vida, desprovido de discernimento de si mesmo, achando-se alguma coisa boa, um bom pai de família, bom isso, bom aquilo, o paga impostos, o não defrauda ninguém, porque cego da decadente situação de queda em que nasceu, ante a maldição que veio pelo pecado de Adão, ciente apenas do salário do pecado que é a morte, pois inquestionável.

            No mesmo dia da ressurreição de JESUS, no final do dia, os discípulos estavam trancados numa sala com medo dos judeus, temendo pelas suas vidas. JESUS lhes deu a paz, a paz dele que o mundo não pode conhecer, e soprou sobre eles o ESPÍRITO SANTO. Observe que o enchimento com ESPÍRITO SANTO com revestimento de poder e sinais só veio após a subida de JESUS ao PAI. Mas ali houve um início de algo que foi a existência soprada sobre eles. Esse detalhe se desvela no Salmo 27, um dos Salmos de Davi, de forma quase imperceptível – versículo 8: 

“A teu respeito diz o meu coração: Busque a minha face...”

            Trata-se de um suspiro no coração, um sopro a convidar a fazer o que sua natureza caída não o insufla: buscar a face do DEUS vivo e que vivifica. Quando algo assim lhe perpassar a mente, contrariando sua razão, seus desejos, é um sopro no coração. Se você abrir o coração , arrepender-se de seus pecados e buscar a face do DEUS vivo, criador dos céus e da terra, PAI de JESUS, e sempre por intermédio de JESUS, o vento do ESPÍRITO SANTO DE DEUS o levará à vida eterna.         

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